16 junho 2017

Guia de Bangkok: Roteiro Completo, Passeios, Gastronomia e Mais

Nós passamos 4 noites em Bangkok que corresponderam, na verdade, a 3 dias inteiros, cheios, intensos e corridos de muito passeio na capital tailandesa! E foi suficiente esse tempo? Hummmm... foi pesado, viu? Acho que teria sido mais confortável se tivéssemos ficado 4 dias cheios para passear e aproveitaríamos para conhecer mais templos e também explorar mais o lado mais moderno da cidade, dos shoppings, que não deu tempo de conhecer. 



  
Mas antes de começarmos a falar propriamente do nosso roteiro, vamos relembrar tudo o que já foi postado aqui no blog sobre Bangkok, até porque já tem bastante material legal para vocês lerem, especialmente para quem está planejando uma viagem para lá. 
Agora sim, após ler tuuuuudo acima (rsrsrs... quero ver quem vai ler tudo mesmo, hein?) vamos então colocar aqui para vocês mais dicas, nosso roteiro em Bangkok, alguns passeios sobre os quais ainda não falamos a respeito, como o Floating Market, o Train Market, sobre os templos de Bangkok e alguns dados de utilidade pública que ajudarão você a organizar a sua viagem para essa cidade que é vibrante, agitada, riquíssima culturalmente falando, repleta de religiosidade e muito interessante!




** NOSSA HOSPEDAGEM **

Ficamos em Bangkok entre os dias 11 e 14 de março. Como já dito acima, esse período correspondeu a 4 noites e 3 dias de passeios. 

Dividimos a estada em Bangkok em dois hotéis, que muito bem nos acolheram e cada um com sua particularidade e encanto:

- 10 a 12 de março: Riva Arun (clique aqui), às margens do Rio Chao Phraya e muito perto, a passos, dos templos Wat Pho, Grand Palace e de frente para o Wat Arun.

- 12 a 14 de março: Dusit Thani (clique aqui), no coração mais moderno da cidade, cercado de arranha-céus, rooftops balados, shoppings que relveam uma Bangkok em franca expansão e desenvolvimento.




Nós adoramos os dois hotéis
onde ficamos e super recomendamos ambos. Vocês podem fazer como nós fizemos, dividindo a hospedagem e ter a experiência nas duas regiões mais interessantes da cidade. Mas sabemos que isso é algo para maluco mesmo kkkk... o ideal é ficar em só um lugar ou, a não ser que você chegue por Bangkok e fique uns dias no começo da viagem e, depois de passear por outros lugares, retorne para Bangkok para ficar o resto da viagem, aí vale sim a pena considerar ficar no início em uma região e, nesse caso, eu sugiro começar pela região mais central, mais próxima aos templos e da Khaosan Road e depois finalize hospedando-se na região mais comercial e financeira da cidade, mais moderna e descolada.


Em todo caso, como também fizemos nossas pesquisas e levantei uma lista de hotéis que achei bem tops, vou compartilhar com vocês, lembrando que tem hotéis listados para todos os bolsos e situações, desde orçamentos mais apertados até para quem pode esbanjar e está, por exemplo, em uma lua de mel e busca por conforto e luxo, ok?

Dica para Hospedagem: algo próximo ao rio Chao Phraya, perto dos Templos (Grand Palace serve como boa referência) e perto da Khaosan Road (rua repleta de street food, lojas, movimentos e que já apareceu em muitos filmes). Ou no centro comercial e financeiro, próximo a shoppings e os famosos rooftops, como o Sirocco e o Moon Bar, com uma estação de skytrain perto, de preferência, para se deslocar com mais facilidade)

- Os mais voltados para Lua de Mel e para quem tem $$$$ sobrando:

*Banyan Tree


- Hotel médio Econômico:


- Hotel mais Econômico:


*Rambuttri Village Plaza 

*Dewan Bangkok 

*Nouvo City Hotel 


** UM POUCO DA HISTÓRIA DA TAILÂNDIA **

A Tailândia é o antigo reino do Sião e assim se chamou até 1939. Um dos grandes orgulhos do povo thai é dizer nunca foi colonizado de fato, como seus vizinhos Vietnã, Camboja e Laos que tiveram muita influência francesa, ou a própria Índia, que foi colônia Britânica.

Essa é a grande razão de o país ser considerado a terra do povo livre, fundado pelo próprio povo Thai, após ter sido expulso do sudoeste da China. 

Ao tempo da sua formação, o reino foi chamado de Sião com a adoção do budismo como religião. Sua população é de aproximadamente 70 milhões de habitantes, sendo que 75% é originalmente tailandês e 95% deles são Budistas.

Bangkok, por sua vez, é a capital tailandesa desde 1782 e possui mais de 8 milhões de habitantes na cidade e mais de 14 milhões na sua região metropolitana. Além de centro político, Bangkok é o centro financeiro do país.

Seu regime político é uma Monarquia que respeita muito as tradições. Infelizmente, o tão amado rei Bhumibol Adulyadej faleceu em outubro de 2016 e o velório dele durou meses, até o início de 2017. Era estranho e ao mesmo tempo admirável ver tantas homenagens ao rei, pessoas de luto até quando lá estivemos, no mês de março, pois o velório ainda ocorria dentro do Grand Palace.



A família real é muito querida no país inteiro e isso pode ser notado por meio das inúmeras imagens deles por toda a cidade.
Inclusive, falar mal do rei é insulto e crime, até mesmo se isso for feito em redes sociais. A monarquia tailandesa está protegida por uma das leis mais severas do mundo e o desrespeito a ela é punido com prisão. E o rei, que faleceu aos 88 anos, foi o monarca que governou por mais tempo em todo mundo, ao longo de 70 anos de reinado, com muita dedicação ao povo, desenvolvendo diversos projetos sociais, como no caso dos agricultores de ópio na fronteira com o Laos (golden triangle). 





Ele esteve por lá e conversou com eles para tentar entender por que eles plantavam a droga que é ilegal no país. Ele poderia ter mandado prender todos, mas preferiu conversar e os agricultores disseram que era porque o terreno não é bom para outras coisas. O rei mandou pesquisar a terra e fez vários testes até identificar que o café seria uma ótima lavoura para aquela região. Dito e feito, ele levou o café, incentivou-os a plantá-lo e a abandonar as lavouras de ópio. E esse é só um dos vários exemplos de como o rei era realmente atencioso e cuidadoso e por isso foi tão amado.

Diferentemente de seu filho, o herdeiro do trono, o príncipe Maha Vajiralongkorn (que agora é o rei), ele é conhecido por sua vida privada e suas viagens, inclusive por ter amigos envolvidos em escândalos de corrupção, mas quando a saúde de seu pai se deteriorou, ele tentou adotou um papel maior na vida política do país o que nós sentimos de forma bem sutil por lá. 


Com muitos estrangeiros residindo na cidade, Bangkok já se apresenta bem mais ocidentalizada do que já foi um dia. Por outro lado, é repleta de templos budistas, sendo mais de 3000 espalhados pela cidade, além de ser fácil encontrar monges andando pelas ruas e tuk-tuk para todos os lados (são 30 mil templos budistas espalhados por todo o país que tem mais de 90% da população declarada budista e muitos são praticantes, apesar de o Budismo ter nascido na Índia).... nada mais típico! Sem contar a comida apimentada, o idioma tailandês para todos os lados e arranha-céus de tirar o fôlego ,contrastando com as clássicas pagodas dos templos budistas.




O nome Bangkok significa “Terra de Oliveiras” e seu apelido é “Cidade dos Anjos”, o que é, na verdade, uma abreviação do seu nome completo em Tailandês, que é considerado pelo Guinness Book como o nome de cidade mais longo do mundo: 

- Krung Thep Mahanakhon Amon Rattanakosin Mahinthara Ayuthaya Mahadilok Phop Noppharat Ratchathani Burirom Udomratchaniwet Mahasathan Amon Piman Awatan Sathit Sakkathattiya Witsanukam Prasit. Não sei o que é pior, se o nome em tailandês ou o seu significado, que também é bem extenso: A cidade dos anjos, a grandiosa cidade, a residência do Buda de Esmeralda, a cidade inexpugnável do Deus Indra, a grande capital do mundo dotada de nove pedras preciosas, a cidade feliz, abundada em seu enorme Palácio Real que se assemelha à morada celestial onde reina o Deus reencarnado, cidade dada por Indra e construída por Vishnu Karna. 

Agora eu quero ver quem vai repetir isso aí... de trás para frente! Rsrs...

** INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE A TAILÂNDIA E BANGKOK **

- Moeda Tailandesa: Baht (THB) – 10 thb são mais ou menos R$1,00. 

Qual moeda levar? dólares em notas altas (de 50 e 100 usd) para fazer câmbio. Sim, tem que fazer câmbio por lá e usar a moeda local no dia a dia, para pagar souvenir, compras, táxis, tuk tuks, passeios..., 

Na hora de trocar o $$, além de eles recusarem muitas vezes as notas pequenas, você conseguirá uma cotação melhor se tiver notas altas de dólares, como as de 50 e 100 usd. Ao chegar em Bangkok, se chegar de avião, troque somente o necessário para pegar um táxi, se for o caso, no aeroporto. Ou faça como a gente e pegue um Uber que funcionou muito bem e você tanto pode pagar via cartão de crédito, como também via PayPal (que dá no mesmo e acaba sendo cartão de crédito) ou em cash/dinheiro em espécie. 

Assim, você poderá deixar para fazer seu câmbio depois em algum lugar com melhor cotação do que no aeroporto. Nossa dica de melhor câmbio por lá é na Khaosan Road. Já os bancos SCB e TMB têm guichês de câmbio por toda parte e costumam cobrar 200baht para esse saque. Caso você prefira sacar dinheiro, há também várias lojas ATM (mas é bom conferir qual a taxa que seu banco cobra para esses saques).




- Clima: quente e úmido o ano inteiro, como muitos lugares próximos à linha do Equador, no melhor estilo clima amazônico. Vale registrar que as chuvas fortes das monções que causam terríveis alagamentos vão de julho a outubro. Sendo assim, pode-se dizer que a melhor época está compreendida entre os meses de novembro e fevereiro. Entre março e maio, apesar de fora das monções, pode ser um bom período, porém, faz mais calor e é mais úmido.

↘Temperatura em Bangkok: 

Nós fomos em Março e estava num Nível Hell de Janeiro nos piores dias de verão. Você já sai para a rua derretendo de tanto calor, especialmente no mês de março, considerado um dos mais quentes. Porém, acostume-se com a ideia de passar calor porque é comum o ano inteiro, com um clima meio amazônico, quente e úmido o ano todo.

- Idioma: tailandês. Eles têm boa vontade em falar inglês em lugares mais turísticos, porém, isso não significa que você entenderá o inglês deles, que é bem complicado e com sotaque mais carregado (para a gente foi um choque, pois, após 11 dias nas Filipinas, onde a gente se entendeu muito bem com os filipinos e seu inglês que é muito bom e posso dizer que os filipinos são quase fluentes se comparados com os tailandeses rsrs...).

- Fuso Horário: 10 horas na frente, em relação ao Horário de Brasília (sem considerar horário de verão).


- Voltagem dos aparelhos elétricos: 220V. É bom levar um adaptador universal de tomadas.

- Etiqueta: o tratamento direcionado ao tailandês deve observar algumas questões da cultura local, tais como: não se deve apontar pessoas ou objetos com os pés nem tocar a cabeça das pessoas. Os tailandeses são discretos e costumam falar em tom baixo de voz.


Rio Chao Phraya: é a grande referência geográfica de Bangkok. Os principais monumentos e hotéis estão às suas margens ou próximas. O movimento dos barcos é intenso, representando também uma ótima forma de deslocamento, principalmente para fugir do trânsito caótico da cidade.


- Mão Inglesa na direção de veículs: apesar de não terem sido colônia inglesa, os tailandeses dirigem com o volante do lado direito e isso gera muita confusão mental na gente kkkk...

** NO AEROPORTO DE BANGKOK **

- Como Chegar: Bangkok tem 2 aeroportos grandes e próximos um do outro: Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi (BKK) e o Aeroporto de Don Mueang (DMK). Há um transfer gratuito entre os aeroportos que pode levar até mais de 1h a depender do trânsito. Muito cuidado com isso se estiver comprando passagens em separado. Considere isso no tempo necessário entre voos.


Local do Transfer (tem que mostrar o cartão de embarque para ter direito):

. No Aeroporto Suvarnabhumi, procure o guichê do Shuttle Bus no portão 3, no segundo andar, do lado de fora do aeroporto. Horário de Funcionamento: das 5h à meia-noite, todos os dias, com intervalo de hora em hora.

. No Aeroporto Don Mueang, o ônibus sai do primeiro andar e funciona das 5h à meia-noite, todos os dias, também de hora em hora.

Nós fomos de Boracay, nas Filipinas, para Bangkok com a cia aérea Cebu Pacific, que fez uma conexão em Manila (capital das Filipinas).

- Vacina: no aeroporto há um controle rigoroso para a apresentação do Certificado Internacional da Vacina para a Febre Amarela (ainda mais agora que o Brasil voltou a apresentar essa epidemia, iniciada em Minas Gerais e que já se alastrou por dezenas de cidades). Esse certificado é emitido pela ANVISA em postos de Saúde qualificados para isso. No Rio de Janeiro, tem o posto do aeroporto Galeão, ou no posto da Rua Evaristo da Veiga n. 16, Centro da Cidade, dentre outros.



- Observação para Conexões: Se estiver em conexão pelo aeroporto de Bangkok para sair do país e forem voos comprados em momentos diferentes (ou seja, não é uma conexão dentro de um mesmo voo, mas sim dois voos comprados de forma separada e encaixados por você), lembre-se de deixar ao menos 3 horas para essa conexão já que as filas da imigração e do controle do certificado da vacina são enormes. 

- Health Control no Aeroporto: esse é o stand de controle de Saúde, ou também chamado de Quarentena, onde você deverá preencher um formulário e a atendente deve medir sua temperatura e você deverá apresentar o Certificado de Vacinação contra a Febre Amarela. Antes mesmo de se dirigir para a fila da imigração, procure logo o “Health Control” para apresentar o certificado, pois sem isso, você não conseguirá passar pela imigração e correrá o risco de enfrentar a fila de novo.

Nós ficamos cerca de quase 1 hora e meia nesse processo de desembarcar, procurar o stand do Controle de Saúde, depois uma longa e quase interminável fila da Imigração para, enfim, podermos pegar as bagagens. Como chegamos tarde da noite, obviamente não tínhamos mais disposição para ver Duty Free e queríamos logo sair dali e ir para o hotel, pois, afinal de contas, estávamos vindo das Filipinas e bastante cansados. 

No Health Control:
- formulário em inglês que é preenchido na hora;
- comprovante internacional de vacinação da febre amarela;
- passaporte;
- cartão de embarque do último voo.




Somente com a autorização sanitária nas mãos que poderá ir, enfim, para a fila da imigração. E tem que tomar a vacina contra a Febre Amarela pelo menos 10 dias antes de viajar. Ela antigamente tinha validade de 10 anos, mas a OMS em 2016 declarou que sua validade seria vitalícia. Ainda assim, principalmente por estarmos no Brasil enfrentando novamente uma epidemia, se a minha estivesse para “vencer” com o prazo que era dado no passado, eu acho que tomaria de novo para me garantir. Mas não deixem de procurar um médico para tirar a dúvida e verifiquem também se no Certificado da Vacinação está escrito que a vacina tem validade para a vida toda.

- Vistos: os brasileiros não precisam de visto para entrar no país, desde que seja para uma permanência máxima de 90 dias, se for turista, podendo ser renovada com pagamento de taxa ou uma simples saída com posterior retorno ao país.





- Passaporte: precisar ter a validade mínima de seis meses, contando da data do seu retorno ao Brasil.

- Reembolso IVA: lembrar de levar o passaporte na hora de fazer compras mais caras e buscar as lojas que apresentem o selo azul de VAT Refund for Tourists (VRT) nas vitrines. Nestas lojas, turistas têm direito a reembolso de imposto nas compras de valor superior a 2.000 baht (por cada compra, sem somar notas). São 7% do valor que será devolvido no aeroporto. Mas é preciso mostrar os itens ao fiscal no aeroporto, antes de despachar a bagagem, ou seja, se fizer questão do reembolso, a dica é, na hora de arrumar a mala, já deixe tudo separado e juntinho para apresentar antes de despachar.

- Guichê de Informações Turísticas: dentro do aeroporto internacional de Bangkok há um balcão de informações que oferece mapas e dicas para quem acabou de chegar.



- Telefonia:
 
Nós vimos dentro do aeroporto 3 chips de celular que nos disseram ser os mais vendidos: True, AIS e Dtac. Compramos os 2 últimos (549baht cada para 1 mês, cada) e gostamos. Depois que eu fiz uns 2 Lives no Stories do Instagram, sem estar com o Wifi ligado, recebi umas mensagens informando que eu tinha esgotado o meu pacote de dados de internet. Não entendi direito, mas continuei usando o celular normalmente. O que na prática aconteceu é que a internet ficou mais lenta, demorada e, às vezes, eu precisava "roubartilhar" a internet do celular do Julio que resistiu bem até o final, mesmo eu tendo compartilhado a dele em alguns momentos.

** COMO SE LOCOMOVER EM BANGKOK **

Nós realmente ficamos encantados com a Uber em Bangkok. Ótimos preços e excelente serviço, salvo pelo fato de que às vezes demorava a chegar.

Também andamos de táxi para ter a experiência e confirmamos que eles são, de modo geral, meio malandros e não curtem usar taxímetro. Então, antes de entrar no carro, negocie o preço da corrida e fique de olho.

E não poderia faltar o tuk tuk. Acabamos andando só uma vez e também recomendo altamente negociar antes o preço. O nosso condutor foi tão simpático e legal que demos até mais do que tínhamos negociado. Mas o tuk tuk só legal mesmo para ter uma experiência diferente e característica de lá, pois, a verdade é que é desconfortável, ainda mais com o calor bizarro que fazia em Bangkok e, já que o tuk tuk é aberto, a gente continuou passando calor kkk...

Por fim, andamos de ferry pelo rio Chao Phraya, que é a grande artéria da cidade. Atravessamos o rio de dia, para visitar o templo Wat Arun, e à noite, para jantar na Sala Rim Naam, do hotel Mandarin Oriental.

Só faltou o Skytrain e metrô, que não deu tempo de usar.

Com um eficiente sistema de transporte público que oferece Airport Rail, MRT Subway, BTS Skytrain, Barco, Trem, Táxi, Ônibus, Uber, Tuk-Tuk... você com certez escolhará o que for melhor!


O Chao Phraya River Express Boat conecta diversos pontos turísticos, a maioria dos templos e pode ser uma ótima alternativa para fugir do caótico trânsito da cidade, especialmente durante a hora do rush. A estação principal de barcos – Sathorn – é bem conectada com a principal estação do Skytrain (metrô na superfície – BTS Silom Line) – Saphan Taksin, que é a que dá acesso aos principais templos da cidade. Mas tem que ficar atento aos barcos expressos que podem pular algumas estações.

As cores dos barcos identificam as linhas. O de cor azul é a linha mais turística e mais cara. O pagamento do ticket é feito dentro do barco ao cobrador.

O Skytrain, muito utilizado, não funciona 24h em Bangkok. Tem que sempre ficar atento ao seu horário de funcionamento. Para comprar os bilhetes nas máquinas, precisa ter moedas ou trocar as notas por moedas nos guichês de atendimento. Lembrar de guardar o bilhete, pois o mesmo será necessário para sair da estação e passar pela catraca.

Outra forma de se deslocar dentro da cidade bem comum e tradicional é por meio dos tuk-tuks. A dica é sempre combinar antes o preço e verificar com os motoristas dos tuk-tuks (espécies de motos/triciclos adaptados) se eles têm algum acordo com lojas. Muitas vezes, os motoristas têm acordos que se passar em algumas lojas o seu passageiro nem vai pagar a corrida porque o motorista ganha uma comissão e normalmente você nem precisa comprar nada nas lojas. Mas tem que entrar na loja e ao menos dar uma olhadinha rsrs...



Dica: Muitos homens que vão a Bangkok compram ternos feitos sob medida. Você passa na loja, suas medidas são tiradas, você escolhe o tecido, o modelo e o terno fica pronto em 1 dia e é entregue em seu hotel. O custo médio da brincadeira fica em torno dos 100usd.

Os táxis também são uma forma de se deslocar. Opte pelos que têm taxímetro e peça para ser ligado, ou combine antes o valor da corrida. 

Não se costuma dar gorjeta aos motoristas, mas é de bom tom arredondar o valor final para mais. 

E lembrem-se de que o inglês desses motoristas é péssimo. A compreensão poderá ser bem difícil entre vocês. Logo, é recomendado ter o cartão do hotel junto de si para apresentar ao motorista. para ele saber o nome e entender o endereço. Assim ele lerá o que está escrito em sua própria língua e não terá desculpas para não te levar no lugar certo.

Atenção para os golpes comuns em Bangkok: tuk tuk que cobra pouco ou nada para levar os turistas a determinadas atrações sem avisar que passarão por lojas pelo caminho. Confirme sempre o itinerário e o valor antes de iniciar a corrida. Se não tiver problema em passar pela loja, você poderá economizar na corrida. Taxistas que não  ligam o taxímetro e cobram no sistema “cara-crachá”. Antes de começar a corrida, peça para ligar o taxímetro ou combine o valor certo. Outro golpe comum nas ruas próximas às atrações são alguns supostos guias e representantes de agências que ficam dizendo que as atrações estão fechadas para oferecer algo no lugar. Nunca acredite de cara. Desconfie e verifique por conta própria se a informação procede. Telefone da Polícia Turística da Tailândia - 1155

E não é que isso aconteceu com a gente exatamente assim? Entre o Wat Pho e o Grand Palace havia um grupo de motoristas com seus tuk-tuks estacionados e nos abordaram para dizer isso, que o Grand Palace estava fechado. Eu comecei a rir na hora - juro! - porque lembrei dos golpes que havia lido antes de viajar e apenas respondi ao motorista que eu gostava de caminhar e iria assim mesmo para ver mesmo que de fora. 

** PASSEIOS EM BANGKOK **

Quando cheguei em Bangkok, já sabia direitinho tudo o que eu queria fazer. Só precisaria calcular bem quando e onde ir, estudar os horários de funcionamento dos templos e tentar fazer o máximo dos passeios que eu tinha em mente. De modo geral, os preços dos passeios é bem acessível e há agências de turismo para todos os gostos e perfis.




Antes de qualquer coisa, quero registrar que tivemos uma ótima experiência com a agência Experiência Tailândia (http://www.experienciatailandia.com/) que foi também nossa parceira nesta viagem e nos levou para conhecer Ayutthaya. A Experiência Tailândia oferece, como grande diferencial, guias que falam português ou espanhol, o que pode ser muito interessante para pessoas que não saibam falar bem outro idioma, até porque mesmo os tailandeses falando inglês, de modo geral, já é algo difícil de entender até para quem domina a língua inglesa - (contato: info.exptailandia@gmail.com)

Seguindo a dica do Rafa, do blog e instagram Esse Mundo É Nosso, também fomos na região da Khao San Road onde há agências de turismo por todos os lados e, como eu preferimos seguir uma indicação, já que a oferta de agências é grande embora os valores, pelo que nos pareceu, é tudo bem parecido, resolvemos conhecer a agência do Mr. Thai, que fica embaixo do hotel Rambuttri Village, bem coladinho na Khaosan Road. 


Como o tailandês gosta de barganhar e negociar valores, eu acho que vocês nunca deveriam aceitar o primeiro valor, mas sim negociar e pedir um descontinho. Com a gente eu acho que funcionou, mas é engraçado porque ele não disse o preço de cara... fez um charme e só depois disse o valor e eu pedi desconto. Aliás, isso é bem comum por lá, porque eles não colocam os preços nem nas roupas, nem nos produtos de modo geral, nem nos folders de passeios porque eles costumam dar o preço no esquema "cara-crachá". Se você tiver cara de rico, proooonto, tá lascado! kkkk.. mas sempre negocie o preço. O legal do Mr. Thai é que ele até arranha um pouco de português de tantos brasileiros que recebe. Nós fizemos o passeio do Floating Market conjugado com o Train Market e deu tudo certo! Realmente, apesar de os guias não serem ultra simpáticos e legais como o Thea do Experiência Tailândia, podemos dizer que a agência do Mr. Thai foi certinha, cumpriu horários e funcionou bem para a gente e os guias falavam um inglês menos complicado para entender.

- Primeiro Dia:

* 11/03 (sábado) - a meta deste dia era visitar os seguintes templos: Wat Pho (onde está a estátua do maior Buda reclinado, com 43 metros, fica do outro lado da rua do Grand Palace), Grand Palace (500THB); Wat Phra Kaew (onde fica o Templo do Buda Esmeralda – dentro do Grand Palace), Wat Traimit (onde está a estátua do Buda dourado) e Wat Arun (conhecido como o Templo do Amanhecer – observar as porcelanas chinesas nos adornos). Estes são passeios por conta própria, a pé e todos são relativamente próximos (menos o Wat Traimit, que fica na região de Chinatown e é melhor de tuk tuk ou táxi). Não precisa de excursão nem guia para fazer esse passeio pelos templos, a não ser que queira um guia para contar a história dos templos e oferecer mais explicações. 




Dica imperdível: tentar assistir ao pôr do sol em frente ao Wat Arun e passear pela Khao San Road de noite!

CLIQUE AQUI E VEJA COMO FOI A NOSSA HOSPEDAGEM NO RIVA ARUN HOTEL

A meta do dia não foi atingida kkkk... a gente acabou se atrasando para sair do Hotel Riva Arun, onde estávamos hospedados, porque tomamos um café da manhã bem demorado (até porque era fabuloso!) e iniciamos o passeio já perto do meio dia. Então o que efetivamente fizemos neste dia foi: 

- Fomos direto para o Grand Palace, que tem um horário de funcionamento menor em comparação aos demais templos, onde ficamos cerca de 3 horas e o calor era muito muito intenso, pois era o pior horário do dia. Depois seguimos para o Wat Pho, já no final da tarde e corremos para o hotel Riva Arun para assistir ao pôr do sol do seu restaurante, que fica no terraço e é um Rooftop que merece uma visita. Não satisfeitos, corremos para a Khaosan Road e encerramos o dia por lá: fizemos câmbio de moeda lá (levamos doleira para esconheder o dindim), comemos street food (um pad thai que estava bem gostoso, diga-se de passagem), morremos de rir com as pessoas, com os escorpiões, com o vai e vem frenético de gent por lá, música alta e paramos no restaurante Buddy Beer para jantar. 




Agora vamos falar das atrações em separado, ok?

** Sobre os Templos e o Budismo **

Você sabia que “Wat” significa templo em tailandês. Já deve ter ao menos reparado que a palavra Wat aparece sempre quando o assunto é templo budista, certo?

Vou compartilhar com vocês alguns dos aprendizados que tive, tanto antes de viajar, nas pesquisas que fiz, quanto por lá mesmo, observando, perguntando e lendo muitas placas com informações. 




Há uma corrente que entende, por exemplo, que Buda não foi somente uma pessoa. Em tese, a religião foi fundada na Índia, mas a região onde propriamente o Buda nasceu foi em Sidarta, que fica hoje no Nepal. A história lembra um pouco a de São Francisco de Assis, pois trata-se de um príncipe bem afortunado que não se sentia feliz e largou tudo para se dedicar à reflexão espiritual. Acontece que há quem acredite haver mais Budas que, da mesma maneiraa, alcançaram um estágio de evolução espiritual tamanho ao ponto de permanecer na Terra e passar seus ensinamentos.


O interessante do Budismo é que essa religião é permeada de muitos simbolismos. A flor de Lótus, por sua vez, presente na entrada de alguns templos para a purificação, é o símbolo da revelação, perfeição, fertilidade, da criação e pureza. Dizem que isso advém do fato de a flor de Lótus conseguir florescer em lugares de água cristalina ou até em lugares mais inusitados e inóspitos, como um pântano. Logo, se até algo tão belo consegue surgir em um ambiente de putrefação, porque não nós, seres humanos, não conseguiríamos alcançar a evolução espiritual?



Já a Roda de Dharma (Dharmacakra - eu juro que só consigo lembrar da série "Lost" kkkk... entendedores entenderão!) é outro importante ícone do Budismo, pois simboliza os ensinamentos de Buda e é representada por um círculo com oito raios chamados de “Nobre Caminho Óctuplo”, os quais reúnem um conjunto de oito práticas essenciais ensinadas pelo líder budista, a saber: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta, todos com o intuito de alcançar a iluminação e o esclarecimento.


Curiosidade: a imagem que temos do Buda sentado, careca e gordinho, sorridente, que muita gente coloca em um prato e todo dia dá uma moedinha de dinheiro para ele, na verdade não representa o Buda, mas sim o Monge Chinês Feliz, o que significa fortuna interior e o bem. Buda nunca teria sido gordo rsrs... afinal, ele vivia em plena abstenção. A história do Monge Sorridente, que o Thea contou para a gente, é que, reza a lenda que ele era um monge muito bonito e admirado. Por causa da sua beleza, tudo o que ele falava, suas orações, ninguém prestava atenção e, triste com isso, ele resolveu engordar, ficar feio, para que prestassem mais atenção em suas palavras do que na sua aparência. Então, ficou feliz e sorridente! 


Outra dica para identificar Buda é que ele sempre tem uma espécie de "chapéu" na cabeça. Se a estátua ou imagem não tiver esse adorno na cabeça, poderá ser um monge ou discípulo, mas não o Buda. 




E vocês sabiam que a posição de Buda, sentado ou em pé, por exemplo, tem um significado, um sentido de ser, como, por exemplo:

- a posição sentada, com pernas cruzadas e mãos dobradas em seu colo, chamada de posição de flor de lótus, representa o processo de meditação. Se estiver sentado, mas com a mão tocando o chão, serve para transmitir a estabilidade da fé budista e a solidez do sol.

- a posição reclinada do Buda, com se estivesse deitado de lado, significa seus últimos dias na terra antes de alcançar o Nirvana, ou seja, a sua passagem final.

Reparem também que o mais comum é encontrar estátuas e imagens de um Buda mais sério e concentrado. Mas também verão uma ou outra de um Buda sorridente e isso significa riqueza.

Observem também que, em muitos templos, no teto, há uma espécie de "teia de cordas" que são colocadas lá pelos monges à medida que fazem suas orações e meditações. Essas cordas servem para conectarem-se e elevarem suas meditações e orações ao Buda. 

Observação: atenção com as roupas nos templos – aconselhamos, para não ter erro, que usem calças ou saias longas que cubram joelhos e calcanhares, camisas que cubram no mínimo os ombros e o colo, sendo roupas de preferência discretas! Isso vale para homens e mulheres. Se esquecer disso, poderá ser barrado e terá que alugar uma roupa ou perder o passeio. E isso estava acontecendo direto no Grand Palace quando fomos, porque ainda estavam velando o corppo do rei falecido e as regras com as roupas ficaram ainda mais rigorosas.


Portanto, nem sempre colocar a pashmina é suficiente. Para não ter erro, coloque blusa com manguinha curta e mais comportada. Também é importante ir com um calçado fácil de tirar e calçar novamente, porque você deverá tirar o calçado sempre para entrar nos recintos sagrados, em sinal de respeito, e também pelo fato de os sapatos serem considerados sujos.

Se conseguir levar um par de meias, tanto melhor para não ficar sujando os pés nem queimando em algum lugar onde bata sol (dica para as frescas de plantão rsrs..). Mas se esquecer disso tudo ou resolver visitar um templo num dia em que não estava planejado ir, para não perder tempo, uma alternativa para não ser barrado é alugar roupas ou pegar como empréstimo na entrada dos templos saias ou mantos.

Detalhe interessante: os budistas NUNCA pisam nos portais de acesso ao templo, sabiam? Dizem que isso traz maus agouros, pois esse portal serve para barrar a energia negativa e concentra também um pouco dela. Bem... pelo sim pelo não, eu pulei o portal e não pisei nele também kkk... melhor seguir as regras e manter as boas energias, não acham?

Há também vários cartazes e placas e que orientam os turistas a ter uma postura respeitosa diante das estátuas de Buda, lembrando a todos que Buda é algo muito sagrado para os tailandeses e para a religião budista e não se deve faltar com respeito fazendo poses obcenas, por exemplo, ou qualquer outra pose na frente da estátua que insinue desrespeito.

Por exemplo, é falta de respeito apontar os pés na direção de Buda. Portanto, ao fazer a posição da "flor de lótus" ou de "pernas de chinês", lembre-se de colocar os pés virados para dentro de você. Ao se ajoelhar, igualmente, não deixe os pés voltados para o Buda. Você pode se ajoelhar de lado ou de frente para ele, desde que os pés não fiquem apontados para a estátua de Buda, em sinal de respeito.



Atenção também para o fato de não poder comer dentro dos lugares de visitação! Isso é falta de respeito. Inclusive, nem dentro do Skytrain e do Metro é permitido comer.

Outra questão é com pickpockets, os famosos trombadinhas que cometem furtos. Nós não tivemos problemas nem soubemos de ninguém que tenha tido, mas fato é que em todos os templos que visitamos havia cartazes avisando do perigo, chamando a atenção para que os turistas tomassem conta dos seus pertences. Logo, se tem tanto cartaz alertando, deve ser porque realmente isso acontece. Melhor então ficar esperto para isso.


Sobre banheiros, comidinhas, lojas de souvenirs e afins, todos os grandes templos que visitamos eram bem servidos desta infraestrutura o que é ótimo para se reabastecer de água, por exemplo, tomar um suco ou shake e fazer algum lanche. Mas a maioria da oferta é de street food, ou seja, as barraquinhas de rua. Se você quiser experimentar, só recomendo levar seus remédios para o caso de passar mal. Nós fomos abusados e tomamos shakes, água de coco, frutas... portanto, não tardou muito até passarmos mal, apesar de que a gente acredita que não passou mal por conta dessa experiência em Bangkok. Em todo caso, fica a dica e o alerta para ter cuidado.

E sobre os banheiros, vale explicar algumas coisas bem importantes:

1) leve seu lenço de papel e/ou lenço umedecido, pois lá é bem mais comum ver dentro do toilet um balde com água para você se limpar do que um rolo de papel higiênico
2) na maioria dos banheiros onde estive, havia pelo menos 2 cabines com privadas no estilo mais ocidental, que conhecemos. As demais, correspondente à grande maioria, eram no estilo turco, aquela privada no chão, sabem? Enfim, se não estiver morrendo de apertado, melhor esperar a sua vez na cabine mais ocidental ou já vai preparando a coxa para praticar muito a posição de cócoras kkkk...
3) também acho interessante levar álcool em gel porque às vezes não tem sabonete para lavar as mãos.

É claro que tudo o que eu disse acima refere-se aos banheiros públicos, ok?


GRAND PALACE E WAT PHRA KAEW





Grand Palace, erguido em uma área de 220 mil m² e cercado por 1.900 metros de muro, é provavelmente o ponto turístico mais visitado de toda a Tailândia e a principal atração turística de Bangkok, passando a receber ainda mais visitantes durante os meses do velório do rei. Eram grupos e mais grupos de pessoas de luto andando por lá na tentativa de se despedir do amado rei, falecido em outubro de 2016.






Seu complexo de prédios, pavilhões, pátios, pagodas e jardins é enorme e começou a ser construído em 1782 como substituto de Ayutthaya (antiga capital do Reino do Sião, que foi destruída pelo ataque do país vizinho, a Birmânia, que hoje é conhecido por Myanmar). Ao longo de 200 anos, sofreu diversas adições pelos monarcas que por lá passaram, cada um deixando a sua marca, sua personalidade e trazendo para o Grand Palace diversos estilos arquitetônicos para os edifícios e pagodas. É um lugar sagrado e foi residência Real até 1946.

Várias partes são fechadas para o público por serem usadas pelo governo, como escritórios, e maioria dos palácios só podem ser contemplados pelo lado de fora mesmo. Hoje em dia, o Grand Palace também serve como sede para algumas cerimônias Reais e abriga verdadeiras obras de arte. 





A fiscalização com as roupas no Grand Palace! Não pode estar com ombros e joelhos descobertos. Na verdade, não permitem sequer mostrar o osso do tornozelo dos pés. Mas é possível usar o sarong, espécie de canga para amarrar na cintura.

São 35 edifícios divididos em 3 partes principais

- Outer Court (casa dos oficiais reais, prédios públicos e o Templo do Buda de Esmeralda), 

- Middle Court (onde as residências e prédios mais importantes se encontram) e 

- Inner Court (exclusivamente reservado ao rei e a sua rainha).

Dica: estudar um pouco o mapa do Gran Palace, já que o lugar é gigante, para conseguir otimizar a sua visita e já ir direto aos templos e edifícios que mais interessarem, considerando que muitos são fechados ao público e só poderão ser vistos do lado de fora mesmo. Separe algo em torno de 3-4h para a visita. Nós levamos 3h.





Caminhar no meio da multidão não foi em si o passeio mais agradável que fizemos. O calor era forte, a gente transpirava de pingar suor mesmo e a multidão de pessoas nem sempre ajudava (eu confesso que tomei implicância com os chineses neste dia, porque eles sempre se metiam na minha frente na hora de tirar as fotos e raramente esperavam a vez deles quando havia alguma fila para tirar fotos ou para qualquer outra coisa... o conceito de fila para eles é um pouco diferente do nosso).



O Grand Palace é realmente algo estonteante! Fiquei muito impressionada com tudo que vimos por lá, pelo seu gigantismo, com os dourados das várias cúpulas dos templos e pagodas, com as estátuas sensacionais de dragões chineses e demais seres da mitologia e do Budismo.... realmente foi algo que me encantou profundamente... ver a devoção das pessoas fazendo suas orações e também todo o colorido da decoração de algumas fachadas... puxa, que lugar incrível! É um MUST GO em Bangkok e deve estar no roteiro de todos que passam por lá.






De quebra, ao visitar o Grand Palace, você já vai aproveitar para também conhecer o Templo do Buda de Esmeralda (Wat Phra Kaew), que é um dos templos mais sagrados de toda a Tailândia e acaba sendo a atração principal do Grand Palace. Logo, prepare-se para encarar uma pequena multidão de pessoas tentando entrar neste templo. 

Não precisa sair do Grand Palace para visitar o Wat Phra Kaew! Fica dentro dentro mesmo. Lembre-se de tirar o calçado antes de entrar na parte sagrada do templo. 


Riquíssimo em detalhes, cores, brilhos e significados, a grade atração fica com a pequena estátua do Buda, no interior deste templo, que está na posição de meditação e foi esculpido em um único bloco de jade (na verdade, não é de esmeralda).





Opaaa, mas não se animem muito porque essa estátua não pode ser fotografada nem tocada, salvo pelo rei. Esta imagem foi encontrada em 1434, em Chiang Rai, mas estava revestida de gesso e passou por muitos anos como uma estátua comum até que, ao descascar parte do seu rosto, puderam reparar que dentro havia a pedra de jade.


Furada: se for abordado por pessoas que dirão que o Grand Palace está fechado, propondo um passeio alternativo de Tuk Tuk, não aceite! Eu já havia lido essa dica antes de viajar e justamente aconteceu com a gente. Morri de rir na hora porque já saquei que era golpe e respondi que estava tudo bem porque eu gostava de caminhar kkkk... A dica é: nunca acredite de cara e vá conferir se o templo está fechado mesmo. Essas pessoas não vão te roubar nem nada disso, mas vão acabar te levando em lojas para que elas ganhem comissão a cada novo cliente. Ou seja, é um golpe bobinho mas que vai tomar seu tempo.



Horário de funcionamento: 8:30h – 16h
Valor: 500 Bahts (R$50,00)
Como Chegar: Th Na Phra Lan (próximo da Khaosan Road e da estação de barco Tha Chang). Se não estiver hospedado próximo ao ponto que dê para ir andando, tem como ir de tuk-tuk, de táxi, de Uber ou de barco. Se optar pelo barco, deve pegar o de bandeira laranja e descer na estação Than Chang e seguir o fluxo de turistas.

WAT PHO OU TEMPLO DO BUDA RECLINADO

Os muros desse templo ficam do outro lado da rua dos muros do Grand Palace. Os dois são muito próximos e a distância a pé é de minutos de caminhada que separam os dois



Neste caminho, quando fomos, e era um sábado, havia muitas barracas que pareciam ser das Forças Armadas oferecendo água, outras bebidas e comidas para as pessoas que passavam na rua. A gente não entendeu nada e ficamos receosos em aceitar algo diferente de uma água lacrada rsrs... mas que deu vontade de provar o milho cozido deles, o pad thai e de tomar os chás gelados, ainda mais com o calor dos infernos que fez no dia... ai ai ai ... morri de vontade! Mas eu tinha passado mal há poucos dias atrás, nas Filipinas, e ainda estava me soltando novamente aos poucos, pós trauma de passar mal e sem saber que passaria mal de novo, em Phi Phi e Railay kkk... mas tudo bem, valeu pela experiência!



Como chegar no Wat Pho: Se você já estiver no Grand Palace, perfeito! Combine os dois templos e otimize seu tempo. Mas outra forma de chegar é pelo rio, de barco, e a estação mais próxima é a de Tha Tien, também a pasos dele. 



O Wat Pho é um dos principais templos de Bangkok e tem alta relevância histórica, inclusive, pois se trata de um complexo com diversas construções que foram planejadas pensando na educação da população, o que pode ser percebido em suas paredes, no interior, com ensinamentos lapidados e desenhos que abordam temas distintos, como: medicina, saúde, história e etc.


Porém, a grande atração – e imperdível – é o Buda Reclinado, com seus 46 metros de comprimento por 15 metros de altura, totalmente coberto em folhas de ouro.

Só para ter uma ideia do tamanho do Buda, algo que, na verdade, você de fato só terá ideia mesmo ao avistá-lo de perto, mas se compararmos com o Cristo Redentor, você sabia que a estátua do Cristo tem 38 metros de comprimento? Ou seja, 8 metros a menos do que esta famosa estátua do Buda Reclinado!



Apesar dessa grandiosidade, o espaço em que se encontra a estátua é pequeno, cheio de gente e tudo isso torna bem difícil para tirar uma boa foto, pois não é fácil e enquadrar o Buda inteiro. 

Essa é uma missão interessante, um verdadeiro desafio, mas valem a pena tentar uns malabarismos e, para quem tem GoPro, desde que não entorte o Buda todo...kkk... tadinho, também vale a pena tentar umas fotos com a GoPro ou uma lente grande angular. Pelo menos há uns recuos lá para a gente se encaixar, depois de uma fila de pessoas, e tentar uma foto com ele. 



Quando eu fui, os pés do Buda, que são igualmente enormes, estavam passando por reforma/restauração.

Atrás da estátua do Buda Reclinado há um corredor onde ficam as 108 tigelas de bronze onde as pessoas depositam moedas (pelo menos 1 em cada) e fazem seus pedidos. 



É possível comprar as moedas na hora por um valor simbólico e dizem que esse gesto traz sorte, além do fato de você poder fazer 108 pedidos e ajudar os monges na manutenção do templo.


É claro que nós fomos lá fazer os nossos pedidos. Mas, em nosso caso, nós dividimos. Julio ficou com metade das moedas e eu com metade. Não custa tentar fazer nossos pedidos, não é mesmo?


Você sabia que o número 108 é muito especial para o budismo, pois representa as 108 boas ações que Buda, em vida, realizou para alcançar o seu nível espiritual e o Nirvana. Aproveitem para observar neste local do templo a sonoridade do lugar.



O Wat Pho, todavia, não se resume ao Buda Reclinado. Pelo contrário e isso realmente me surpreendeu positivamente, pois ele é enorme com suas pagodas e estupas coloridas, com porcelanas... vale a pena destacar ao menos 2 horas para visitá-lo com calma ou pelo menos 1h e meia, que foi o tempo que ficamos lá. 





Há também túmulos de reis e pessoas importantes, que são chamados de estupas ou “chedis”, onde são depositadas as cinzas dessas pessoas, lindamente ornamentadas com cerâmica, além de uma coleção de cerca de 1.000 imagens de Buda (a maior do país) e das estátuas de guardiões chineses. 




E sua grande relevância histórica é que foi no Wat Pho que nasceu a famosa massagem tailandesa e nele são ministrados cursos cursos até hoje. Inclusive, se você quiser fazer uma massagem tailandesa que siga a mais pura técnica, tente fazer uma dentro do Wat Pho. Eu confesso que não tive vontade porque estava com pressa e queria chegar no hotel a tempo de ver o pôr do sol, mas uma amiga fez a massagem tailandesa na Escola de Massagem e disse que adorou, mesmo eu insistindo em dizer que eu achei essa técnica de massagem muito sofrida kkk... foi uma sofrência só quando eu fiz em um Spa depois, em outra oportunidade - Wat Pho Traditional Massagem School - clique aqui. Não precisa fazer reserva.




Sobre a Massagem Tailandesa: dizem que ela é uma massagem terapêutica que combina pontos de pressão com princípios de ayurveda e yoga. Não achei tão deliciosa assim e zero relaxante porque senti dor quase o tempo todo no corpo. Mas fato é que, depois de passada a dor e terminada a massagem, o seu corpo parece renovado, revigorado.



O templo também funciona também como monastério, razão de serem algumas partes fechadas para o público. Se der sorte, tente assistir a um ritual dentro do Phra Ubosot.

Horário de funcionamento: 8:30am – 6:30pm
Endereço: Th Sanam Chai (próximo da estação de barco Tha Tien)
Valor: 100 Bahts (R$10,00)


- KHAO SAN ROAD – nossa noite no primeiro dia de passeios em Bangkok, como adiantei lá em cima, terminou nesta autêntica e pitoresca região de Bangkok! Cumprindo à risca os estereótipos da cidade, a rua que nunca dorme, cheia de gente, luzes, lojas, barracas e cores não me decepcionou, apesar de eu saber que muita gente não a acha grandes coisas assim. Talvez porque eu não estivesse nutrindo tantas expectativas. Talvez porque eu tinha visto pouco tempo antes de viajar o filme "A Praia", com o Leonardo di Caprio, e imaginava encontrar uma Khaosan Road daquele jeito meio decadente... mas foi nada disso! A gente se deparou com uma Khaosan Road totalmente POP!





E essa fervente rua tem apenas 1km e basicamente ficou famosa por aparecer em filmes como o “Se Beber não Case:2” e “A Praia. É conhecida por ser bem caótica e ser a meca dos mochileiros, principalmente por oferecer diversas opções para comer barato (eis a oportunidade para comer um bom e barato pad thai), contratar passeios/excursões com ótimos valores, hospedar-se em hostels, fazer massagens nos pés (média de R$10,00 a massagem de 30 minutos) ou o fish massage, em que os peixinhos comem as cutículas dos pés e peles mortas.





Eu fiz a foot massage (que pega o pé e a panturrilha) e Julio fez a massagem no corpo todo. Fiquei um pouco receosa por ele, já que essa massagem do corpo todo, se mal ministrada, pode realmente machucar e até inflamar nervos e tendões. E como a thai massage é zero relaxante e dói pacas, a gente fica inseguro, sem saber se está doendo porque tem que doer ou se está doendo porque o cara apertou o que não poderia e te machucou kkkk.. Então, atenção com as massagens de rua! Em nosso caso, graças a Deus deu tudo certo!



Tem também a fish massage... mas não fiz porque estava com um cortezinho no pé e fiquei com nojinho de fazer a massagem com os peixinhos e depois infeccionar meu corte kkk... 


Você sabia que é possível até mesmo comprar um documento falso, um diploma falso rsrs... é a chance de muitas pessoas dizerem que estudaram em Harvard, por exemplo kkkk... o lugar é insano!

E reparem nas barraquinhas que vendem escorpiões, mas o curioso é que os tailandeses não comem escorpião (eles comem insetos como larvas e grilos). Mas se quiser tirar fotos deles, mesmo sem comer, tem que pagar, viu? Eu acabei pagando 100 baht (10 reais) para ter o registro e poder mostrar para vocês!


Nós comemos um pad thai de rua, só para ter a experiência da street food de Bangkok. Ainda bem que não tivemos problema. Mas observamos antes a moça servindo outras pessoas e pareceu minimamente limpinho.




E também comemos no Buddy Beer, onde tomamos uma Singha e comemos pad thai.



Para chegar lá: de barco pelo Rio Chao Phaya (até às 19h funcionam os barcos) se estiver de dia ou de táxi se for de noite.

- Segundo Dia:

Nosso segundo dia foi ainda mais agitado que o primeiro rsrs... realmente, nossa passagem por Bangkok foi no estilo relâmpago, mas aproveitamos bastante.

Considerando que ainda estávamos hospedados no Hotel Riva Arun e próximos ao templo Wat Arun, fomos lá conferir como ele é de perto e também para ter a experiência de atravessar o rio Chao Phraya de barquinho.


WAT ARUN ou TEMPLO DO AMANHECER / TEMPLE OF DAWN 


- Ferry para o Wat Arun (estação Tha Tien, perto do hotel Riva Arun): 4baht por pessoa

- Tirar foto com o traje típico Thai no Wat Arun: 100 baht

- Entrada no Wat Arun: 50 baht


 

Localizado às margens do rio Chao Phraya, é um lugar lindo para apreciar o pôr do sol, podendo contemplar um verdadeiro espetáculo de cores no céu

Arun vem do nome do deus hindu Aruna, que representa o nascer do sol




Infelizmente, o templo principal ainda estava passando pelo processo de reforma e manutenção e por isso não ficava iluminado à noite como eu já havia visto em várias fotos. Uma pena. Mas mesmo assim, nós pagamos para entrar e fiquei encantada com a decoração riquíssima feita com porcelanas chinesas e conchas que formam lindos mosaicos.




Embora não seja muito grande nesta parte principal do templo, onde estão as pagodas e estupas mais imponentes e ornamentadas de forma incrível, com um colorido belíssimo feito com pedaços de porcelana quebrados, vale a pena, na minha opinião, pagar sim e entrar para ver de perto tudo isso e ainda rende belas fotos, viu?


Não deixem de observar tudo, os detalhes, os "dragões" e "macacos" que fazem a guarda das estupas e as suas posições, os pés, as mãos... (desculpem-me por não saber o nome certo deles.. mas eu chamava assim mesmo kkk.. porque eles se parecem com macacos ou dragões com corpo humano... se alguém souber o nome direitinho, depois me conte!).



Mas se você se contentar em ver só do lado de fora e estiver com a grana muito muito curta, vale dizer que a há outros templos no entorno do Wat Arun, quase que anexo a ele, que são muito bonitos também e neles você poderá encontrar pessoas fazendo suas orações e meditações, monges... com a vantagem de não precisar pagar para visitá-los.



Aliás, uma das esculturas que mais me chamou a atenção foi justamente a dos "Dragões" que fazem a guarda de um dos templos que estão ao lado do Wat Arun, por onde chega o barquinho/ferry que peguei no píer Tha Tien. E achei super curioso ver nativos fazendo suas orações para esses "Dragões Chineses" e colocando oferendas aos seus pés, como refrigerantes e comidas... fiquei pensando cá com meus botões se os deuses budistas e hindus gostavam realmente de refrigerante rsrs... não é interessante?



Eu achei que a visita ao Wat Arun ia ser de 1 horinha só ou menos, porque eu só tinha visto fotos e lido a respeito do espaço que abriga o templo principal, o Wat Arun, e não sabia que no seu entorno havia tanta coisa interessante para visitar. E como somos curiosos, a gente resolveu andar tudo por lá para ver de perto como eram esses outros templos.

E se você for dos meus e curtir "pagar um mico" na viagem para ter um registro meio turistão, porém engraçado, é lá no Wat Arun em que há algumas barraquinhas com os trajes típicos dos deuses do Budismo e Hinduísmo para tirar foto com eles. Sei que é meio brega kkkk... mas eu não resisti a ter esse meu momento de deusa! kkk... vejam aí o resultado da brincadeira que custou 100 baht (10 reais).



Considerando que paguei para vestir a roupa e tirar as fotos o mesmo falor que paguei para apenas tirar foto com o escorpião na Khaosan Road, até que não é tão caro, né? kkkk...

Em resumo, depois de percorrer os templos nos arredores do Wat Arun, de visitar o Wat Arun por dentro e de tirar as fotos com os trajes típicos tailandeses, nós gastamos pouco mais de 2 horas neste passeio.

Dica: sempre li que subir a escadaria inclinada para ter melhor noção da sua dimensão lá do Wat Pho era algo incrível para contemplar uma vista panorâmica de Bangkok do alto da sua torre que tem 79 metros. Mas como estava em reforma, só conseguimos chegar até o primeiro nível de acesso. Andaimes, latas de tinta e homens trabalhando não deixaram que a gente explorasse mais. Em todo caso, se quando vocês forem lá a reforma já tiver acabado, façam isso por mim e não desitam de enfrentar a escadaria para ter acesso a essa vista.


  
Horário de funcionamento: 8am – 6pm
Endereço: Th Arun Amarin (barcos fazem a travessia a partir da estação Tha Tien)

Valor: 50 Bahts (R$5,00)

Depois nós voltamos para o hotel Riva Arun, pegamos nossas malas, pois íamos mudar de hotel no final do dia e fomos com o Experiência Tailândia visitar o magnífico sítio arqueológico de Ayutthaya.

CLIQUE AQUI E LEIA A MATÉRIA COMPLETA SOBRE AYUTTHAYA

Ayutthaya foi a capital do Reino de Sião por centenas de anos (fundada no século XIV, em 1351, pelo rei Ramathibodi I) e a maior cidade do mundo por volta de 1760. Grandiosa e riquíssima, era um ponto comercial importante da Ásia até ser destruída após a invasão dos exércitos da Birmânia (atual Myanmar), em 1767. Todo o ouro foi arrancado, derretido, diversas estátuas de Buda destruídas e decapitadas...  Exatamente por isso que a capital teve que mudar de lugar, em 1767, e foi para Bangkok, onde o Grand Palace foi construído para ser uma espécie de espelho de Ayutthaya, que hoje se encontra em ruínas. Mesmo em ruínas, em 1991, foi declarada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.

No retorno de Ayutthaya, já ficamos direto no hotel Dusit Thani Bangkok e à noite, resgatando a disposição que nos restava, fomos conhecer um dos badalados Rooftops de Bangkok, aproveitando que havíamos mudado de hotel e de região dentro da cidade. 


Estávamos antes no Hotel Riva Arun, numa região mais histórica e pitoresca, a passos do Grand Palace. Já no Hotel Dusit Thani Bangkok, passamos para uma região mais dinâmica, mais moderna, mais ocidental também da cidade e uma das grandes atrações são os rooftops, especialmente depois de um deles ter sido cena do filme "Se Beber Não Case 2".

Como não daria tempo de visitar mais que um, até porque os próprios rooftops com restaurante e bar dos dois hotéis onde ficamos, Riva Arun e Dusit Thani, também são rooftops de respeito, com seu valor, que nós fizemos questão de conhecer, então, no final das contas escolhemos para conhecer justamente o que não apareceu no filme kkkk, que foi o Moon Bar, no hotel Banyan Tree. Isso porque eu li relatos de que no Sirocco e Sky Bar, que foi o que apareceu no filme, o atendimento deixa a desejar e o pessoal faz cara feia quando a gente vai só para tomar uns drinks e contemplar a paisagem. 

Enfim, já era bem tarde da noite, a gente não queria jantar, mas sim justamente tomar uns drinks e ter a experiência de ver a cidade do alto e, como já tínhamos mesmo visto o pôr do sol em Ayutthaya, esse também foi um critério de esolha porque dizem que o Sirocco é altamente recomendado para ver o sunset.





Juntando tudo isso e tudo o que eu tinha lido sobre os dois, acho que nossa escolha foi bem acertada porque curtimos conhecer o Sky Bar. De fato, o atendimento não é um primor quando eles sacam que você só quer tomar uns drinks, mas também nada de desagrável ocorreu ao ponto de desabonar o ambiente ou o ambiente.


Os preços são salgados, nas alturas, a combinar com o tamanho do prédio e a vista que se tem lá do alto! kkkk... mas vale a pena ir, conhecer, tomar uma cerveja ou um drink, comer uns snacks que eles servem nas mesas (ao menos esses são gratuitos kkkk) e relaxar um pouco ali, observando as pessoas, os comportamentos, tirando fotos (por que não, né?). 





Por falar em fotos, não é tarefa fácil porque a luminosidade é baixa. Se usar flash, vai estourar e a paisagem de fundo, com as luzes da cidade acesas, não aparecerá. A dica é tentar tirar a foto sem flash ou no automático ou no manual, com algum tipo de longa exposição, mas lembrando que você não terá um tripé para apoiar. Então tem que ser sagaz! Nossos resultados não foram os melhores, mas deu para fazer um registro da ocasião e já valeu. O bom é que alguns garçons eram simpáticos ao ponto de ajudar a gente e até pegaram uma luminária que tinha na mesa para tentar iluminar nossos rostos para a foto. Foram fofos!

** Gorjetas: não são esperadas na Tailândia, de modo geral




Nós fomos e voltamos de Uber, a partir do hotel Dusit Thani. Bem rapidinho, cerca de 10 minutos. Achamos que foi a melhor forma de chegar.

. Moon Bar & Vertigo: Localizado no terraço do hotel Banyan Tree Hotel, é o 2º rooftop mais famoso de Bangkok. Tem como chegar de MRT pela estação Lumphini, que fica a 700 metros do hotel. Ou de táxi ou Uber até o local. O restaurante é o Vertigo e o bar é o Moon. Tentem ir para ver o pôr do sol.

Banyan Tree Hotel Bangkok, Bangkok - CEP: 10120
Horário:
- VERTIGO: 6.00pm to 10.30pm
- MOON BAR: 5.00pm to 1.00am (média de preços dos drinks é de 520 Bath)

Dress Code: Sky Bar & Sirocco e o Moon Bar & Vertigo têm dress code e não permitem acesso de pessoas vestidas com bermudas, chinelos, tênis e regatas. O Sirocco é um pouco mais chique que o Vertigo. Preparem a carteira, principalmente se for jantar. Os preços são salgados.

. Restaurante Sirocco e Sky Bar no 63º andar do Hotel Lebua at State Tower: esse rooftop ficou famoso após o filme “Se Beber não Case 2”. Se não for o mais alto, é um dos mais altos restaurantes ao ar livre do mundo. Tentar ir para ver o pôr do sol. Tem que reservar para jantar no Sirocco, mas para ir ao Sky Bar tomar um drink e aprecisar a vista, não precisa. Pode subir até o terraço do Hotel Lebua somente para apreciar a vista, se quiser, ou tomar uns drinks no Sky Bar, mas os preços são bem salgados. http://www.lebua.com/sirocco

Obs: só é permitido fotografar em lugares específicos, tripés e paus de selfie são proibidos.

Horário de Funcionamento do Sirocco: 18:00 - 01:00 todos os dias
Reserva para jantar:
Primeiro turno - 6:30 PM
Segundo turno - 8.30 PM
Último pedido de jantar deve ser feito até às 23:30
Horário de Funcionamento do Sky Bar: 18:00 - 01:00 todos os dias
reservations@lebua.com

Obs: no Sky Bar não tem lugar para sentar. As pessoas ficam em pé. Média 690 Bahts cada drink. O que já é uma diferença para o Moon Bar, pois neste há mesas e cadeiras e nós conseguimos até com certa facilidade local para sentar, porém, chegamos tarde lá.

O Hotel Lebua at State não se encontra nas margens do Rio Chao Phraya, mas fica bem perto e ao lado da estação central de barcos e da estação Saphan Taksin do skytrain. Reparem na em sua cúpula dourada.

. The Deck by the River: situado nas margens do rio Chao Praya, com vista para o Templo Wat Arun, além de vistas incríveis, o restaurante The Deck é famoso pela gastronomia internacional e tailandesa de alta qualidade.
Recomenda-se reservar para jantar.
Dress Code: Casual, mas não pode usar short nem bermudas
Horários, diariamente:
-Almoço: 11:00am-3:00pm

-Jantar: 6:00pm-10:00pm

Obs: mas entre ir ao The Deck e ir ao Restaurante do Hotel Riva Arun, eu recomendo mais o segundo, porque o visual do Riva Arun é espetacular.

- Terceiro Dia:

Em nosso terceiro dia de passeios por Bangkok, nós acordamos bem cedo (madrugamos!) e fomos com um grupo organizado pela agência de viagens do Mr. Thai (que contratamos lá perto da Khaosan Road) conhecer duas atrações turísticas bem pitorescas e tradicionais nos arredores de Bangkok: Mercado do Trem (Train Market) e Mercado Flutuante (Floating Market).

Quando digo que madrugamos, é verdade! Por sorte, o café da manhã no Hotel Dusit Thani começava super super cedo, às 6h, porque combinamos de encontrar o motorista do passeio às 6:30, isso porque, em regra, o transfer incluído no passeio só passa para buscar nos hotéis que estão na região dos arredores da Khaosan Road. Nós, por outro lado, estávamos em outra região da cidade e, por isso, depois de chorar um cadinho com o Mr. Thai, ele acabou topando buscar a gente, mas teria que ser bem cedo para não comprometer o horário e pagamos um pouco a mais do que seria o padrão, pagamos 500 baht cada um (cerca de 50 reais). Dito e feito! Aliás, diga-se de passagem que eles realmente foram muito corretos com os horários e isso foi um ponto positivo do passeio.

Depois de buscarmos cada um em seu  hotel, a van ficou lotada e seguimos com um grupo até um ponto da estrada onde houve uma troca de vans e nós nos juntamos a outro grupo que estava parado em um posto de gasolina porque os grupos que fazem os dois passeios combinados saem ao mesmo tempo que o grupo que faz somente o Mercado Flutuante. 

No total, em cerca de 1 hora havíamos chegado no confuso, atordoante, estranho e curioso Train Market, que ocorre todo dia nos trilhos da estação de trem de Maeklong.





A estação de Maeklong, em Samut Songkhram, está a 70km de Bangkok (cerca de 1h de carro). Muitos consideram essa experiência bastante autêntica, diferente e inusitada. Outros simplesmente ficam horrorizados com a falta de higiene e já encaram esse passeio como um programa muito turistão.




De fato, acho que autêntico mesmo ele já deve ter sido há muitos anos. Hoje em dia funciona como verdadeira atração turística mesmo. Mas nós curtimos. Achamos engraçado. Só que foi bem corrido porque foi o tempo de chegarmos e poucos minutos depois o trem passou e logo saímos de lá para irmos ao Mercado Flutuante.


Ou seja, acho que no total não ficamos nem 30 minutos lá no trilho do trem, tempo que mal deu para absorver bem o lugar, menos ainda para pensar em comprar algo. Não que eu fosse comprar algo para comer kkkk... mas havia umas flores bonitas, por exemplo.


A poucos minutos da chegada do trem, avisados por seu apito, os feirantes recolhem seus produtos e barracas, sendo que alguns produtos permanem até mesmo perto dos trilhos por onde passa o trem em cima. Está aí algo que eu não compraria jamais kkk... como disse, acho que só teria mesmo coragem de comprar uma flor, até porque as flores de Lótus lá estavam muito bonitas.



Depois que o trem vai embora, os feirantes montam tudo de novo e a feira, que apresenta produtos bem locais, típicos do país, principalmente alimentos como frutas, peixes, frango, carne (essa parte é um cadinho tensa de nojenta kkk), volta ao normal, com mais cara de feira real do que algo turistão.


Esse trem vem e vai para Bangkok todo santo dia. Ele passa pelos trilhos da feira, chega na estação e 30 minutos depois, em média, ele passa de novo, voltando em direção a Bangkok

Após essa experiência, fomos rapidinho (em 10 minutos) para o Damnoen Saduak Floating Market, que é o mercado flutuante que todo mundo recomenda seja visitado em excursão. Seu horário de funcionamento é pela manhã, diariamente. Lembrando que ele é apenas um dos vários mercados flutuantes que existem espalhados pela Tailândia.


O Damnoen Saduak Floating Market fica a 90km de Bangkok, localizado na província de Ratchaburi, é apenas mais um dentre os inúmeros mercados flutuantes tailandeses. Hoje em dia, contudo, este comércio em que os feirantes colocam seus produtos nos barcos e oferecem para a venda ficou algo bem turistão.


Verifique antes de fechar seu passeio o itinerário certo para não perder tempo parando em lojas que não interessam pelo caminho.



Se conseguir chegar lá por volta das 8h, tanto melhor. Nós chegamos às 8:30 no Train Market e às 9:30 no Floating Market



Logo que chegamos no mercado, que é enorme, nós fomos logo fazer o passeio de barco comum, o que é movido a remo e custou 150 baht por pessoa, algo que não estava incluído no pacote que pagamos com a agência e, por isso mesmo, é opcional.




Quisemos fazer para ter a experiência de negociar os valores e ser "pescado" para comprar algo. É muito engraçado porque, quando você olha para um produto, os vendedores já aparecem com a vara para puxar o barco e negociar os valores. Eles apresentam uma calculadora com um valor nas alturas e você vai barganhando até chegar a um denominador comum ou simplesmente deixar para lá e seguir adiante.


Eu já tinha uma noção dos valores praticados na Khaosan Road, em Bangkok, porque tínhamos ido na noite anterior lá e por isso morria de rir quando eles me ofereciam, por exemplo, uma T-shirt que na Khaosan Road custava cerca de 100 baht e eles vinham me oferecer por 850 baht kkkk... e eu ainda respondia, em inglês: "está de sacanagem, né? Não sou rica!"kkkk...




Foi divertida essa parte... e no final, até que consegui comprar uma T-shirt para mim por 150 baht, que não foi uma super barganha, mas valeu pela brincadeira e era um preço próximo ao que eu tinha visto na rua.



Depois, nós passeamos pelo mercado e experimentamos várias coisas por lá: frutas, bolinhos fritos, sorvete de coco com arroz verde em cima, que ficava dentro de um latão de alumínio... hahaha... óh céus! Fomos corajosos, viu? Mas até que não passamos mal por causa disso, pois só voltamos a passar mal cerca de uma semana depois disso, logo, não foi culpa do que comemos no Mercado, mas sim do que comemos depois nas ilhas.




Portanto, se vocês forem como a gente, curiosos e corajosos, não deixem de provar algumas das frutas exóticas que são vendidas no mercado. Algumas são realmente muito saborosas... outras são esquisitas. E o sorvete de coco era sensacional, tanto que tomamos duas vezes!



 
Uma coisa que achei lá bem legal para comprar foram os chapéus de palha, de praia (ou algum material sintético imitando... no melhor estilo "made in China", mas os chapéus lá no mercado eram lindos e super baratinhos! Não resisti e comprei mais um...)


Após um passeio dentro do mercado e de observarmos um pouco da sua dinâmica e do vai e vem dos barcos e de fazermos nossas degustações das frutas e comidinhas diferentes que vimos por lá, fomos encontrar o grupo do passeio porque estava incluída uma voltinha de long tail boat pelos canais que circundam o Mercado Flutuante.




Foi legal para ver as casas e um pouco da rotina dos que lá residem.

O passeio como um todo, desde que saímos de Bangkok, durou das 7h às 13h. Vale como uma boa oportunidade para comprar objetos de decoração, mas tem que caprichar na negociação e barganha! 





- Dica: de preferência, vá com roupas leves. Para as meninas, eu recomendo ir de calça ou short, para ficarem mais confortáveis dentro dos barcos e long tails. Se conseguir chegar lá com fome, será uma ótima oportunidade para experimentar novas frutas e comidas! E se depois do passeio vocês voltarem para Bangkok e forem visitar um templo, lembrem-se dos trajes obrigatórios para entrar nos templos.

Voltamos para Bangkok e, como chegamos por volta das 13h, com um tempinho para aproveitar a tarde, ficamos na Khaosan Road e pegamos um tuk tuk para ir a Chinatown, mais especificamente ao Wat Traimit, mais conhecido como o Templo do Golden Buda e aproveitamos para passear também pela Chinatown.


WAT TRAIMIT OU TEMPLO DO BUDA DE OURO

Trata-se de um templo pequeno que você consegue visitar em menos de 1h. No nosso caso, levamos uns 40 minutos ou menos até. O lugar é bem tranquilo, sem multidões de pessoas e isso facilita bastante a visita.


Eu senti muita falta de uma meia para colocar nos pés, porque o sol estava de lascar e a distância entre o lugar onde você tem que deixar o sapato e o portal de entrada no templo era de alguns poucos metros que estavam fervendo! Eu fui correndo e pulando até chegar na escadaria! kkkk... realmente, esqueci a meia e deu nisso.



O dress code aqui é menos rigoroso. Eu fui com uma pantacourt, ou seja, joelhos cobertos, mas tornozelos de fora, e coloquei uma pashmina (lenço) por cima e estava tudo OK. 


E qual a importância de visitar este templo? É porque, dentro dele, está “apenas” a maior estátua de Buda de ouro maciço do mundo, sentado com seus 5 metros de altura e 5,5 toneladas. Ela realmente impressiona com sua imponência. Mas esse lance do budismo com o ouro é algo que voltei para casa sem entender direito, já que um dos preceitos da religião é exatamente viver de forma simples.


Ah, merece ser contada a curiosa história desta estátua, pois, no passado, havia uma tradição dos camponeses de revestir as estátuas de Buda com gesso, inclusive esta de ouro, que só foi descoberta em 1955, por causa de um acidente, quando ela estava sendo transportada para o Wat Traimit e caiu no chão, ocasião em que o gesso quebrou e revelou o ouro no seu interior. 


Dizem que isso pode ter sido feito para proteger a estátua de invasões, principalmente depois da queda de Ayutthaya, quando os invasores destruíram várias estátuas de Buda e derreteram as que eram feitas de ouro.

Como chegar: O templo Wat Traimit fica bem perto da Chinatown, próximo à estação de metrô Hua Lampong
Endereço: Th Mitthaphap e Th Traimit (de barco pela estação Tha Ratchawong ou de metrô pela saída 1 da estação Hua Lamphong)
Horário de funcionamento: 8am – 5pm

Valor: 50 Bahts (R$5,00)

CHINATOWN 

Bem, estávamos tão pertinho de lá que não resistimos... inclusive, do terraço do Wat Traimit é possível avistar os portais de entrada da Chinatown e vale o registro, viu?



Uma das principais ruas é a Yaowarat Road, com o seu 1km de comprimento. Lojas, camelôs, bares, restaurantes, painéis brilhosos e coloridos, feiras pelas ruas transversais, trânsito caótico e local de moradia de muitos chineses e outros asiáticos também, a Chinatown é mais um lugar interessante, com personalidade e, o melhor de tudo, organizada e limpinha. Fiquei impressionada em ver uma Chinatown bonita, sabe? 





Aproveitamos para tomar uns shakes por lá, sucos, entramos também em farmácias para ver alguns produtos locais (não sei vocês, mas eu adoro entrar em farmácias dos lugares que visito e sempre fico curiosa para ver os produtos. 


Algo que chamou minha atenção foi a quantidade de produtos com um fator "embranquecedor"- Whitening - e depois fiquei sabendo que os chineses, japoneses e sul coreanos realmente dão muito valor a isso, a ter a pele bem branquinha porque isso para eles é sinal de status, de ter um bom emprego. Eles associam as pessoas de pele branca aos que trabalham em escritórios e os que têm a pele mais bronzeada são os trabalhadores rurais, normalmente pessoas mais pobres.


Como chegar na Chinatown: a partir da Khaosan Road tem como chegar na Chinatown de táxi ou tuk tuk. Se preferir de barco, vá ao Chao Phraya River Express.





Voltamos para o Hotel Dusit Thani e ainda curtimos um pouco do hotel, sua piscina e demos uma relaxada e refrescada porque o calor em Bangkok é um verdadeiro teste de resistência. 

CLIQUE AQUI E LEIA COMO FOI A EXPERIÊNCIA NO HOTEL DUSIT THANI

À noite, nós fomos jantar no restaurante Sala Rim Naam, do Hotel Mandarin Oriental e assim nós encerramos a nossa visita à capital tailandesa.

CLIQUE AQUI E LEIA COMO FOI A EXPERIÊNCIA NA SALA RIM NAAM.


** TEMPLOS E PASSEIOS QUE NÃO DEU TEMPO DE CONHECER **

Esses aqui eu vou colocar por amor a vocês kkk... estavam no meu roteiro, mas, infelizmente, não deu tempo de ver tudo, ok? Ficam aqui como sugestão para quem conseguir fazer e achar válida a visita.

- WAT BENCHAMABOPHIT

Construído em Mármore Branco de Carrara diretamente da Itália para o irmão do rei, chama atenção por sua arquitetura tailandesa moderna e a disposição de seu telhado avermelhado. No pátio, podem ser observadas diversas estátuas de Buda em diferentes posições/estilos (sempre trazendo a sua respectiva explicação). Na parte interna do complexo, há um gigantesco Buda dourado em um fundo azul.

Horário de funcionamento: 8am – 6pm
Valor: 20 Bahts (R$2,00)


- NIGHT MARKET / ASIATIQUE – para quem deseja explorar a culinária Thai. Recomendação: restaurante Soi 38 (ir de BTS – skytrain e descer na estação Thong Lo).

Para chegar nele pode pegar o Skytrain até a estação Saphan Taksin, que fica perto da estação central do transporte hidroviário (barcos). Chegando lá, há um barco específico que leva até a feira de graça. Trata-se de uma badalada feira noturna que oferece ótimas opções de restaurantes e barracas, vendendo todos os tipos de produtos locais que você possa imaginar, sendo as lojas da frente voltadas para o artesanato e as de trás para a gastronomia.

A dica, em qualquer mercado, é sempre negociar! Nunca aceitar os preços de cara. É possível reduzir em até 1/3 o valor originalmente ofertado em uma boa negociação.

** DICAS DE BANGKOK **

↘Quantos dias ficar em Bangkok: 

Nós ficamos 4 noites que corresponderam a 3 dias cheios de passeios. Daria para ter sido mais um dia cheio de passeio e estaria na conta. Se o seu ritmo for intenso, você conseguirá fazer muitas coisas. Se o seu ritmo for mais contemplativo, daí você pode colocar uns 5 dias ou mais, porque a cidade de Bangkok tem cerca de 3.000 templos budistas!

↘ Resumo do que fizemos em Bangkok - Sugestão de Passeios: 

- Templos: Grand Palace, Wat Pho, Wat Arun e Wat Traimit (obs: atenção para as regras das roupas! Na maioria deles, as roupas devem cobrir ombros e joelhos)

- Ayutthaya com a agência Experiência Tailândia

- Train Market e Floating Market 

- Khaosan Road: diversão certa! Comemos Pad Thai na rua e também jantamos no Beer Buddy,  além de termos feito massagem. Eu queria ter feito a massagem com os peixinhos, mas eu machuquei meu pé no penúltimo dia nas Filipinas com um pequeno corte e fiquei preocupada de colocar meu pé no tanque e depois inflamar kkkk....

- Chinatown: andamos muito lá para conhecer o lugar, entramos em lojas, fizemos algumas comprinhas, tomamos sucos, shakes rsrs...

- Rooftop Moon Bar & Vertigo, no terraço do hotel Banyan Tree


- Jantar com show na Sala Rim Naam no Mandarin Oriental Bangkok

** Sobre Gorjetas: não são esperadas na Tailândia, de modo geral

** COMPRAS EM BANGKOK **

Dizem que vale muito a pena bater perna nos shoppings da cidade. Infelizmente, eu até queria ter feito isso e queria também ter aproveitado para comprar alguns eletrônicos, mas não deu tempo. 

O que eu realmente achei interessante, para quem gosta de fazer umas comprinhas mais econômicas, foram as barraquinhas de roupas e demais cositas ao longo da Khaosan Road e nas ruas ao seu redor. Os preços foram os melhores que eu vi, comparando depois com todos os lugares por onde passei na Tailândia, mas em termos de qualidade, eu gostei mais dos produtos que vi na feirinha de domingo em Chiang Mai. Lá sim eu fiz a festa e comprei muito - muito mais do que deveria. Então, se você for a essas duas cidades (Bangkok e Chiang Mai) pode deixar para fazer as compras em Chiang Mai onde os preços são bons e os produtos oferecem uma qualidade um pouco superior, mas desde que você esteja em Chiang Mai no sábado ou domingo para pegar as feirinhas da rua. 

Se bem que em Chiang Mai, mesmo que você não pegue as feirinhas do final de semana, há também grandes mercados com diversos expositores, que são os Markets onde se vende de tudo e os preços não são tão mais altos do que os praticados nas feirinhas. 

Também curti dar uma volta pela Chinatown e aproveitei para comprar algumas coisas bobas que eu queria, como mais um cartão de memória para a câmera uma pendrive/USB que de um lado é uma USB normal, de computador e de outro lado é uma micro USB que encaixa direitinho no meu celular da Samsung e, assim, eu consegui baixar fotos e vídeos do celular que tem míseros 32gb de espaço interno e, a essa altura da viagem, já estava quase lotado!

Dica: nesses lugares mais populares, se você for como eu, adepto a evitar o famoso "barato que sai caro", eu sugiro avaliar os produtos, questionar se realmente é verdadeiro ou falsificado, pois há muita coisa fake por lá, no melhor estilo chingling, bem como, se entender um pouco de tecidos, costura e acabamentos, dê uma olhadinha nisso antes de sair comprando roupas, a não ser que você realmente não se importe se a blusa que comprar vai durar mais do que 1 ou duas lavagens kkk... se você se importar com isso, então veja esses detalhes e aproveite porque lá tem muita coisa boa e barata, como também tem muita porcaria.

Dica: comprem os bálsamos tailandeses que servem como ótimos antinflamatórios, como o Tiger Balm, por exemplo. Existem inúmeras marcas, mas a gente só comprou o Tiger Balm. É tipo um Salompas mais potente. Compramos das duas cores, a vermelha (mais forte) e a amarela (mais suave). Os valores variam a depender do tamanho do produto. O potinho maior a gente conseguia comprar nas bancas de rua por 90 baht.


Agora, se você tiver tempo e quiser conhecer os Shoppings de Bangkok, vejam aqui algumas sugestões:

. MBK Center: provavelmente o mais conhecido shopping center para compras em Bangkok (a cidade é ótima para comprar eletrônicos) 

. Siam Square é uma área de compras e entretenimento moderna na cidade, com shoppings enormes, cinemas, lojas de rua e hotéis, tudo interligado por passarelas. Como chegar: skytrain até a estação SIAM, onde vai desembarcar e seguir pela Rama 1 Road e pronto, estará na região dos Shoppings, como os seguintes:

. Siam Paragon, que é o mais chique, com lojas de alto luxo. Dica: passar no Beauty Hall (espécie de Sephora, com várias marcas de cosméticos). Aberto das 10h às 22h.

. Siam Center: mais descolado, com decoração bem moderninha, assim como suas lojas. Lá estão marcas como Forever 21, Pull & Bear, MAC, Bobbi Brown, Sephora, além de muitas marcas de designers tailandeses. Aberto diariamente das 10h às 22h.

. Siam Discovery: outro shopping modero e onde está o museu de cera Madame Tussauds de Bangkok. Aberto das 10h às 22h.

. MBK Center: esse é o mais famoso de todos (e o mais visitado da Tailândia), justamente por ser também o mais antigo da área, aberto em 1986. São 8 andares com mais de 2.000 “lojas” (praticamente uma feira em ambiente fechado). Se você está buscando por preços mais baixos, o MBK será o lugar mais apropriado. Aberto todos os dias das 10h às 22h.

. Watsons: que tal uma farmácia moderna, com produtos diferentes?

** ALGUNS GASTOS EM BANGKOK **

- Câmbio feito no aeroporto: 1usd = 33.40baht

- Sim card AIS e Dtac  (Happy Tourist Sim): 549baht por 30 dias e 4.5gb de limite de velocidade

- Indo do Aeroporto para o Hotel Riva Arun: 350baht (uns 40 minutos até o hotel)

- Entrada no Gran Palace: 500baht por pessoa

- Entrada no Wat Poh: 100baht por pessoa

- Entrada no Wat Arun: 50baht

- Uber do Hotel Riva Arun até Khaosan Road: 70baht

- Táxi da Khaosan Road ao Hotel Riva Arun: 100baht

- Pad Thai street food na Khaosan Road: 50baht

- Restaurante Buddy Beer na Khaosan Road: 100baht o pad thai (conta total 438baht para 2 pad thais + 1 chope Singha)

- Cerveja Singha na Khaosan Road: 90baht 600ml

- Tirar foto dos escorpiões: 100baht

- Passeio ao Mercado de Trem e Floating Market fechado no Mr. Thai: 500baht (por pessoa)

- Moon Bar Rooftop:
. Drink Mojito: 380baht
. Cerveja alemã: 420baht

- Ferry para o Wat Arun  (estação perto do hotel Riva Arun): 4baht por pessoa

- Tirar foto com o traje típico Thai no Wat Arun: 100 baht

- Entrada no Wat Arun: 50 baht

- Floating Market:
. Sorvete Grande no Coco: 50 baht
. Blusa com estampa de Elefante: 130 baht
. Bolinhos recheados: 20baht cada
. Frutas típicas: normalmente vendem a sacola com cerca de meio quilo por uns 50baht

- Tuk Tuk da região de Khaosan Road ao Wat Traimit  (Chinatown): 200 baht

- Entrada no Wat Traimit  (Golden Buda): 50baht

- Uber da Chinatown até o Hotel Dusit Thani: 120baht

- Memory Card Kingston Micro SD 16gb (velocidade 10): 450 baht

- Uber do Hotel Dusit Thani ao Hotel Mandarin Oriental: 116baht ida e 80baht a volta

- Uber do Hotel Dusit Thani ao Aeroporto Don Mueang: 350baht

  


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