17 janeiro 2020

Rota Panorâmica na África do Sul: entre Joanesburgo e Kruger Park

Em meu segundo dia na África do Sul, acordei bem cedo, pois às 8h da manhã o guia da TGK Travel já estava a espera para iniciarmos mais uma aventura.

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Rumo a White River, que foi a minha base para realizar o safári no Kruger National Park, pelo caminho iria descobrir paisagens de tirar o fôlego, totalmente cinematográficas pela lindíssima Rota Panorâmica!

Mas antes de contar para vocês sobre a Rota Panorâmica, caso não tenham ainda visto as matérias anteriores, confiram aqui o que já foi  publicado no blog sobre a África do Sul:


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Vejam também as nossas publicações no Instagram pela tag #apaixonadosporviagensnaafrica (clique aqui)

O que é a Rota Panorâmica? 


Esta é uma rota ainda pouco explorada pelos brasileiros, mas confesso que fiquei feliz em encontrar com alguns turistas da nossa terra durante as paradas que o passeio fez em alguns dos pontos mais belos da Rota Panorâmica. 

Se fôssemos direto de Joanesburgo até White River, seriam umas 4h de viagem, sem parar. Ou seja, bastante cansativo. Portanto, dentro do roteiro programado pela TGK Travel (https://www.tgkturismo.com.br/pacotes/africa/africa-do-sul), que foi quem organizou a minha viagem de 6 noites pela África do Sul, neste deslocamento entre Joburg e White River, que foi a cidade base para o safári no Kruger Park, o trajeto virou um verdadeiro passeio, tornando uma viagem direta que seria de 4 horas em algo super prazeroso e com descobertas incríveis sobre a deslumbrante natureza do país, com paradas em lugares incríveis e mutias descobertas.

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E essa é uma das maneiras mais comuns de desbravar a Rota Panorâmica: aproveitando a ida de Joanesburgo para o Kruger National Park, pois esta fica exatamente no caminho e faz parte da estrada R532. Portanto, você pode percorrer a Rota Panorâmica tanto na ida para o Kruger quanto na volta, da forma que ficar melhor para você. 

No meu caso, que não dirijo e estava no país a convite da Le Postiche, TGK Travel e Fly Saa, foi extremamente confortável poder contar com o tour organizado pela TGK Travel, com guia local que fala português, que acompanhou o grupo durante o passeio, contando a história do país, apresentando os lugares, mostrando as curiosidades e peculiaridades da região. Certamente, a experiência foi muito mais completa. 

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Mas é claro que, se você sabe e gosta de dirigir e não tem medo da mão inglesa (lembrando que a África do Sul, como ex colônica britânica, adota ainda a mão inglesa para dirigir), a Rota Panorâmica será muito mais bem aproveitada se você fizer por conta própria e se programar para dormir ao menos uma noite em uma das suas duas principais cidades que servem por base para explorar as atrações turísticas da rota: Graskop e Sabie.


Segundo relatos em outros blogs de viagens, as estradas N12 e N4 são ótimas e rápidas. Eu confesso que me perdi ao longo do caminho e não consegui acompanhar direito exatamente quais as estradas por onde o passeio passou porque, como havia chegado de viagem no dia anterior, após ter acordado super cedo para sair às 8h, eu ainda estava muito cansada e cochilei diversas vezes ao longo do caminho, outra vantagem para quem desejar contratar um tour pela Rota Panorâmica, em vez de ir por conta própria. No meu caso, não havia escolha, pois não sei dirigir. Mas, para quem curte, inclusive, pode ser uma opção até mais econômica alugar um carro do que contratar um serviço de passeio. Vai de cada um, né?

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  • Onde fica a Rota Panorâmica: na província de Mpumalanga, abrangendo boa parte da região do Blyde River Canyon Nature Reserve, fazendo parte da estrada R532. O trajeto de Joanesburgo até a entrada da Rota Panorâmica é de uns 400 km mais ou menos, pelas estradas N12 e N4. 

  • O que esperar da Rota Panorâmica: paisagens naturais deslumbrantes, como cânions, formações rochosas que desafiam a lei da gravidade, cachoeiras, cavernas, densas florestas tropicais, vales cercados por montanhas... e vistas, mirantes que nos fazem sentir a grandiosidade da natureza e como nós somos pequeninos diante da imensidão dela.

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  • Qual a melhor época para fazer a Rota Panorâmica: eu fui no mês de dezembro e dei MUITA SORTE em pegar dias ensolarados e com baixa nebulosidade. Mas esta não é a melhor época! No verão (entre dezembro e fevereiro), é justamente o período mais chuvoso e, com tempo nublado ou com névoa, você não conseguirá aproveitar o passeio que justamente tem como ponto alto as vistas, os mirantes, as paisagens. Por isso mesmo, recomenda-se ir na época mais seca, entre os meses de maio e setembro, que coincide com o inverno e também com a melhor época do ano para fazer o safári no Kruger, pois é no inverno, com temperaturas mais amenas, que aumentam as chances de avistar os animais durante o dia. Durante o verão, época em que fui, não é recomendado fazer o safári porque o calor é muito intenso e os animais tendem a se abrigar do sol durante o dia, escondendo-se na densa vegetação que está formada no verão. 

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  • Quanto tempo para fazer a Rota Panorâmica: se você desejar explorar bem a rota, com calma, passando por todas as atrações dela, vale a pena investir em 2 noites pelo menos em uma das duas principais cidades que servem como base para explorar a Rota Panorâmica, ou seja Graskop e Sabie. Ou, se você não tiver esse tempo nem o interesse, mas quiser tão somente percorrer a rota e parar em algumas das suas principais atrações turísticas, pode fazer como eu fui, aproveitando o caminho de ida entre Joanesburgo e Kruger National Park. Aí, você pode fazer esse percurso sozinho, por conta própria, alugando carro (lembrando da mão inglesa na hora de dirigir) ou contratar um passeio, privado ou coletivo, que faça esse deslocamento para você. Se você fechar o roteiro da sua viagem pela África do Sul com um dos pacotes oferecidos pela TGK Travel, basta solicitar que já inclua esse passeio, que será realizado com um guia que fala português porque este é um dos diferenciais da TGK, que trabalha prioritariamente com guias locais que falem português. O nosso guia, o Anthony, era moçambicano e falava português fluentemente. 

E quais são as atrações turísticas da Rota Panorâmica?

  • Mac Mac Falls
  • Mac Mac Pools
  • The Pinnacle
  • God's Window
  • Lisbon Falls
  • Berlin Falls
  • Bourke's Luck Potholes
  • Lowveld View
  • Three Rondavels
  • Upper Lookout
  • Echo Caves
  • Sudwala Caves  
  • Pilgrim’s Rest 
  • Wonder View  
  • Blydepoort Dam 
  • Echo Caves

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Obs: além do passeio pela estrada, também é possível fazer um de barco pelo Blyde River, com embarque em Swadini, que confere outra perspectiva da região. Deve lindo, hein?

Infelizmente, eu não consegui conhecer todas essas atrações acima listadas. Minha passagem pela Rota Panorâmica, como já expliquei, foi como um passeio que fazia parte do deslocamento entre Joburg e Kruger National Park. Eu confesso que, mesmo não conhecendo nem metade das belezas naturais que a Rota oferece, eu fiquei encantadíssima e morrendo de vontade de um dia retornar para conhecer os demais lugares. 

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Então, minha dica é a seguinte: está com tempo sobrando? Então aproveite para ver tudo! Não está com tempo sobrando, mas quer muito passar por lá e conhecer alguma coisa? Então priorize o que você achar que mais vale a pena! Só tenha uma coisa muito importante em mente: a nebulosidade! Considerando que boa parte das atrações consistem em vistas panorâmicas, não vale a pena o empenho de visitá-las e pagar as entradas (algumas atrações são pagas) se o tempo estiver chuvoso, nublado e/ou com névoa, pois será tempo e dinheiro perdidos, somado a uma inevitável decepção. Portanto, fiquem de olho na previsão do tempo.

Atente-se também aos horários de funcionamento das atrações pagas. Por exemplo, todo o nosso roteiro, desde o momento em que saímos de Joburg, foi montado e seguido à risca nos horários para a gente não perder a God's Window - Janela de Deus, que fecha cedo, às 17h (é bom chegar lá até às 16:30 para conseguir ver seus mirantes). 

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Dito isso, quero deixar claro que esse post é para relatar a minha experiência, os locais por onde passei e como foi o o passeio oferecido pela TGK Travel. Se eu faria diferente disso? Sozinha como eu fui, foi perfeito! Estava sozinha, portanto, o passeio em grupo foi perfeito, principalmente porque segui passeando com o casal de mineiros, Aline e Felipe, que conheci no primeiro dia. Logo, não poderia ter sido melhor, porque a gente super se deu bem, combinamos não parar para almoçar para aproveitar mais as atrações turísticas e não corrermos riscos de chegarmos atrasados no God's Window. 

Mas, se eu fosse com o Julio ou com amigos que sabem dirigir, eu faria diferente, desde que houvesse alguém disposto a dirigir na mão inglesa. Porque, por conta própria, você fica mais livre e tranquilo para fazer as atrações que deseja, no seu tempo. 

Dessa forma, as atrações que eu vi foram, nesta ordem:

  • Blyde River Canyon + Three Rondavels
  • Bourke's Luck Potholes
  • God's Window

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Ou seja, nem a metade das atrações possíveis da Rota Panorâmica (comparem com a lista lá em cima). Mas eu achei tudo lindo e mais: dei muita sorte com o tempo, que estava perfeito, com sol e céu azul! 

Uma coisa é certa: se você for para o Kruger National Park a partir de Joanesburgo de carro (se você não for de avião), não deixe de incluir no seu roteiro a Rota Panorâmica! 

Como foi o passeio que eu fiz pela Rota Panorâmica


Como já mencionei, saímos bem cedo de Joanesburgo, às 8h da manhã, mas deu tempo suficiente de tomar um excelente café da manhã no The Maslow Hotel, onde fiquei hospedada em minha primeira noite na África do Sul - clique aqui para ver mais sobre o hotel e fazer sua reserva. 
   
Anthony, nosso guia, apresentou o roteiro, os locais de parada, contou sobre a história, algumas curiosidades e assim seguimos por 2 horas em uma mini van confortável até o primeiro lugar onde paramos, uma espécie de posto de gasolina de estrada, bem completo, com restaurante, banheiro e lanchonete. Foi providencial para esticarmos as pernas e nos abastecermos com água mineral, que é muito importante ter para esse passeio.

O que levar para o passeio:

  • um casaco para o início da manhã, pois faz frio
  • uma roupa leve porque depois o sol abre e esquenta muito (no verão)
  • filtro solar porque o sol castiga, assim como chapéu e óculos
  • sapatos confortáveis para fazer caminhadas nas trilhas, que não são difíceis, mas é melhor fazer com um sapato adequado, um tênis, por exemplo
  • água! Levem água.

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Uma boa dica é sempre ir ao banheiro quando tiver oportunidade de ir, mesmo que não esteja com muita vontade, é importante porque não são todos os lugares ao longo da Rota Panorâmica que contam com boa infraestrutura com banheiro usável, entende? Então, se o seu guia disser que é para aproveitar e ir ao banheiro, vá!

Seguimos por mais 2h de estrada até a próxima parada, que seria para almoço, mas optamos por ir a um supermercado e comprar uns lanches para comer depois, já que ainda estávamos satisfeitos do café da manhã, que foi muito generoso e farto, lá no hotel em Joburg. Com isso, ganhamos tempo para curtir as atrações do passeio com mais calma, sem risco de chegarmos tarde na God's Window.

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Na sequência, mais 1:30 de estrada até a primeira atração do dia: Blyde River Canyon! 

Blyde River Canyon


Que lugar mais sensacional! Uma paisagem deslumbrante que merece muitas fotos! 

E assim fomos recebidos pelo 3º mais profundo do Canyon do Mundo! Considerado também como o maior canyon verde do mundo, totalmente coberto por uma densa e linda floresta tropical! Acredita-se que sua formação tenha a ver com o movimento sísmico que causou a separação do continente de Madagascar.

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Com 50 km de extensão e 26 km de largura, faz parte de uma Reserva Natural e só perde para o Grand Canyon nos Estados Unidos e para o Fish River Canyon na Namíbia. 

O nosso tour incluía todas as entradas, mas para quem estiver por conta própria, o preço em dezembro de 2019 era de 45 rands por pessoa. 

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Dá vontade de ficar horas por lá, explorando suas trilhas e contemplando a paisagem que é de perder de vista! 

  • Observação: as trilhas são bem fáceis, sem desafios, mas não ultrapassem as cercas nem as faixas de proteção. Vi muita gente ultrapassando as grades e chegando bem na beiradinha de pedras. O risco será por sua conta e lembre-se de que você estará em um outro país, bem longe de casa. Logo, cuidado. 

Sem sombra de dúvidas, um dos lugares mais apreciados nesta parada contemplativa é uma formação rochosa que ganhou o nome de Three Rondavels, que são 3 picos arredondados, quase em formato cilíndrico, de dolomita, um ao lado do outro. Seu mirante confere uma vista maravilhosa para o canyon e o rio. 

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Um pouco mais adiante, há outro mirante bem bacana também. Altamente fotogênico, com a opção de tirar uma foto sentado na pedra, que eu obviamente fiz, né? Esse cantinho tem uma vista ainda mais aberta e clara para o canyon, para o rio e para as Three Rondavels. Mas cuidado porque neste cantinho não tem proteção. Até avistei uns fiscais que estavam lá sentados, mas eles estavam conversando entre si e pouco preocupados com os turistas (foi a minha impressão). 

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Neste ponto, a grande beleza é observar a curva que o rio faz em torno de uma grande montanha. Belíssimo! 

A infraestrutura deste local conta com feira de artesanato local e banheiro. Mas o nosso guia recomendou que deixássemos para usar o banheiro da próxima parada, pois ali ele temia estar em condições mais insalubres para uso. Eu nem pensei duas vezes, né? Deixei para a próxima parada que seria pouco adiante. 

Bourke's Luck Portholes


Percorremos a estrada mais 30 minutos e chegamos na segunda atração do dia: Bourke's Luck Potholes! Um complexo que envolve uma formação rochosa super diferente, que dá para visitar caminhando por suas pontes e passarelas, a partir das quais avistamos as cascatas, piscinas naturais e os buracos.

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É um passeio muito contemplativo também, mas confesso que, com o calor que estava fazendo, eu morri de vontade de dar um tibum nas piscinas naturais para me refrescar rsrs... mas, com o nosso tempo super cronometrado para conseguirmos ver todas as atrações pretendidas, um banho nas piscinas naturais não era opção. Fiquei só na vontade mesmo.

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Essa formação geológica é bastante pitoresca, pois a erosão provocada pela turbulência do encontro dos rios Treur (Tristeza) e Blyde (Alegria) resultou nestes buracos que parecem ter sido esculpidos no formato circular, como se tivessem sido moldados à mão, que são os portholes, conhecidos como buracos da sorte, que me lembraram um pouco, de leve, as formações do Vale da Lua da Chapada dos Veadeiros.

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  • Atenção: não se pode mergulhar nestes buracos! Somente nas piscinas naturais. 

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  • Curiosidade: o rio Treur significa Tristeza porque, de acordo com a lenda que se conta, os mineradores de ouro haviam deixado suas famílias acampadas e partiram seguindo este rio e, como não voltaram, foram considerados mortos, daí as famílias terem chamado o rio de Tristeza. Porém, anos mais tarde, eles retornaram por outro caminho, seguindo pelo rio Blyde, que significa Alegria justamente pela boa notícia que trouxe.

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A visita ao Bourke's Luck Potholes é paga e custa 60 rands (valor em dezembro de 2019) e o lugar conta com ótima infraestrutura de estacionamento, artesanato, lanchonete, banheiro, museu com informações da região, área para piquenique... bom para repor a água, se for necessário e ir ao banheiro. O funcionamento é das 7h às 17h, mas sempre confirme antes de ir se o horário está mantido. Separe pelo menos 1 hora a 1:30 para conhecer o lugar.

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Logo no início da trilha, há uma moldura muito fofa e super fotogênica! Vale a pena tirar uma foto ali!

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A trilha é bem marcada, tranquila, sem dificuldade e todas as idades podem fazê-la, desde que não haja alguma restrição mais séria à mobilidade. Por exemplo, para carrinhos de bebê e cadeiras de roda pode ser mais complicado poque há alguns trechos com degraus e outros com alguma inclinação.

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O ideal para explorar bem o lugar é percorrer as trilhas, atravessar as passarelas e observar a paisagem!

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Avistamos alguns babuínos ao longe! Mas estavam bem longe mesmo. Em todo caso, se estiver por conta própria, fique sempre esperto com os macacos para que não entrem no seu carro. Eles são atraídos por comida.

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God's Window - Janela de Deus


Seguimos adiante por mais 30 minutos pela estrada e chegamos na God's Window - Janela de Deus, que conta com 3 mirantes seguros, com proteção, que conferem uma vista linda para um vale a perder de vista!

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É outra atração muito contemplativa e dizem que, em dias claros, é possível inclusive avistar a fronteira com o país vizinho, Moçambique. Eu confesso que não sabia disso na hora e, mesmo tendo a sorte de chegar lá com céu claro, como não tinha essa noção, não sei se olhei propriamente para o sentido certo da fronteira rsrs... em todo caso, observar o vale é lindíssimo!

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O precipício é coberto por uma floresta tropical que na altura da nossa visita, no mês de dezembro, estava bem verde e densa. Impossível não se deslumbrar com essa imensidão sem fim!

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A entrada para a God's Window custa 20 rands e a estrutura do lugar também conta com banheiro e estacionamento. As trilhas para chegar aos 3 mirantes são bem fáceis e tranquilas.

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E assim foi a minha experiência pela Rota Panorâmica. Saímos da God's Window e percorremos mais 1:30 na estrada até finalmente chegarmos na região de White River, onde ficamos hospedados no Sille Woning Lodge - clique aqui e faça a sua reservapor 2 noites, com jantar incluído na diária, local que foi escolhido para ser a nossa base para fazer o safári no Kruger National Park no dia seguinte.

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O hotel era bastante confortável, contava com boa infraestrutura de piscina (mas a água era bem gelada), com uma área verde super aconchegante para relaxar depois do passeio, quarto espaçoso e confortável, super completo e o jantar foi ótimo nos dois dias que lá ficamos. Para quem não quiser se hospedar dentro do próprio Kruger (que também conta com hospedagens próprias lá dentro), ficar em White River é uma ótima pedida, pois, a partir do hotel até a entrada do Kruger, foram uns 25 minutos.


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