Minha viagem para a África do Sul foi uma viagem de primeira vez em muitos aspectos: primeira vez viajando absolutamente sozinha, sem conhecer qualquer pessoa, para fora do Brasil; primeira vez na África e, obviamente, na África do Sul, e primeira vez voando com a companhia aérea Fly South African Airways, mais conhecida como Fly Saa.
Eu fiz 4 voos no total com a Fly Saa (https://www.flysaa.com/), nos seguintes trechos:
- ATENÇÃO: INFELIZMENTE, A CIA AÉREA FLYSAA ANUNCIOU O CANCELAMENTO DE 8 ROTAS INTERNACIONAIS, INCLUINDO SÃO PAULO, E A SUSPENSÃO DE VÁRIAS ROTAS NACIONAIS. ELA VAI OPERAR AS ROTAS ENTRE BRASIL E ÁFRICA DO SUL SOMENTE ATÉ MARÇO DE 2020. ACOMPANHEM AS NOTÍCIAS CASO DESEJEM SABER MAIS A RESPEITO. A decisão de não voar mais para o Brasil, divulgada na última semana, decorreu do processo de reestruturação operacional da companhia
- São Paulo -> Joanesburgo
- Joanesburgo -> Cidade do Cabo
- Cidade do Cabo -> Joanesburgo
- Joanesburgo -> São Paulo
Mas antes de seguirmos falando sobre a cia aérea, confiram aqui as matérias já publicadas sobre a África do Sul:
- Panejando sua viagem para a África do Sul: clique aqui
- Como é ser Mulher Viajante Sozinha na África do Sul: clique aqui
- Roteiro de 1 dia em Joanesburgo: clique aqui
Para quem não conhece ainda, a cia aérea Fly South African Airways é a cia líder na África em qualidade, com 85 anos de muita história, eleita a Melhor Companhia Aérea do Continente Africano por quinze anos consecutivos, tendo ganhado o prêmio de Melhor Equipe de Funcionários de companhias aéreas na África por quatro vezes e foi premiada como empresa aérea doméstica da África do Sul mais atraente para os jovens.
Opera ininterruptamente no Brasil por 50 anos!! A companhia me levou para a África do Sul para realizar um grande sonho meu de finalmente pisar no continente africano e ela é responsável por conectar o Brasil às belezas que todo este continente tem a nos oferecer.
Opera ininterruptamente no Brasil por 50 anos!! A companhia me levou para a África do Sul para realizar um grande sonho meu de finalmente pisar no continente africano e ela é responsável por conectar o Brasil às belezas que todo este continente tem a nos oferecer.
Com hub em Johanesburgo, que não é a capital política da África do Sul, mas sim a capital financeira, a companhia faz parte do grupo Star Alliance, o que garante que os passageiros acumulem milhas nos programas de fidelidade de quaisquer empresas parceiras - https://www.flysaa.com/about-us/star-alliance
Eu aprovei todos os voos que realizei com a Fly Saa. Em todos os trechos, eu viajei em assentos na classe econômica e fiquei com a impressão de haver mais espaço que o normal (foi uma sensação). Ou seja, considerando tratar-se da classe econômica, foi confortável.
A rede Star Alliance, criada em 1997 pela Air Canada, Lufthansa, Scandinavian Airlines, THAI e United Airlines, hoje abrange 28 companhias aéreas que, em conjunto, oferecem aos clientes de todo o mundo uma experiência de viagem aperfeiçoada e operam mais de 18.500 voos por dia, chegando a 1.330 aeroportos em 192 países. A South African Airways, por sua vez, passou a fazer parte da Alliance em 2006.
- Nota: além de fazer parte da Star Alliance, a Fly Saa também mantém uma parceria com o programa Smiles e permite o acúmulo de milhas Smiles, se você preferir - https://www.smiles.com.br/south-african-airways No meu caso, eu escolhi reverter as milhas dos meus voos para o programa Smiles, onde eu concentro minha pontuação hoje em dia. Você também poderá resgatar passagens para os 57 destinos operados pela Fly Saa com seus pontos Smiles, bastando informar seu número Slmiles no check in do voo para acumular as milhas, ou depois pelo site.
Um pouco da história da Fly Saa
Foram 14 prêmios Skytrax de melhor companhia aérea da África que colocaram a Fly Saa como primeira companhia aérea 4 estrelas da África.
O início de suas operações no dia 01 de fevereiro de 1934 e, em 1968, fez seu voo inaugural para o Rio de Janeiro em um Boing 707. Bem que poderia voltar a voar para o Rio, né?
Em 24 de junho de 1995, um Boeing 747 da SAA comandado por Laurie Kay realizou um dos momentos mais memoráveis do esporte ao pilotar o avião sobre o Ellis Park antes da final da Copa do Mundo de Rúgbi. O feito foi descrito por um especialista em rúgbi como "Totalmente inesperado, brilhantemente executado, totalmente emocionante" e um lance que viverá para sempre.
Depois de uma ausência de mais de 40 anos, a África do Sul foi restabelecida como membro da Organização da Aviação Civil Internacional. Depois disso, tornou-se membro da Star Alliance, em abril de 2006. Outro feito foi em 2005, quando tornou-se a primeira companhia aérea não saudita com permissão para voar para a Medina e transportar peregrinos muçulmanos para o Haj.
Resumo da minha experiência com a Fly Saa
Eu aprovei todos os voos que realizei com a Fly Saa. Em todos os trechos, eu viajei em assentos na classe econômica e fiquei com a impressão de haver mais espaço que o normal (foi uma sensação). Ou seja, considerando tratar-se da classe econômica, foi confortável.
Aeronaves novas, serviço de bordo atencioso e simpático, entretenimento com filmes atuais e outros antigos nos voos internacionais (nos voos nacionais que eu fiz não havia entretenimento de bordo e a aeronave era menor), séries, acompanhamento do voo, música, jogos... o entretenimento de bordo era completo, inclusive, muitos dos filmes ofereciam a opção dublada em português.
As refeições servidas eram gostosas (é claro que dentro do contexto clichê da classe econômica, como famoso "chicken or pasta"), os lanches também eram generososo, o que me surpreendeu muito positivamente nos voos internos que eu fiz, no trecho nacional entre Joanesburgo e Cidade do Cabo, pois serviram um lanche gostoso que incluía bebida alcoólica como vinhos e cervejas.
Uma coisa que me chamou também a atenção foi o oferecimento de talheres de um material diferente de plástico, que lembrava um metal, o que torna a experiência melhor (menos classe econômica rsrs). Vinhos da África do Sul, alguns, inclusive, de uma das vinícolas que eu visitei depois num dos passeios que fiz a partir da Cidade do Cabo.
Uma coisa que me chamou também a atenção foi o oferecimento de talheres de um material diferente de plástico, que lembrava um metal, o que torna a experiência melhor (menos classe econômica rsrs). Vinhos da África do Sul, alguns, inclusive, de uma das vinícolas que eu visitei depois num dos passeios que fiz a partir da Cidade do Cabo.
Voos Internacionais: Guarulhos -> Joanesburgo -> Guarulhos
Dentro do aeroporto de Guarulhos, dirigi-me ao local do check in da companhia e fiz o procedimento inicial pelo totem digital, que é um quiosque de autoatendimento, de maneira simples, inteligente e mais rápida de fazer o check-in. Ainda contei com todo o apoio oferecido pela agência de viagens TGK Travel (https://www.tgkturismo.com.br/), que foi quem organizou minha viagem ao país, montando meu roteiro juntamente com a loja Le Postiche (https://www.lepostiche.com.br/).
Atenção: lembrem de ter em dia o Certificado Internacional da Vacina contra a Febre Amarela, pois eles pedem no check in e quando desembarca no país também.
- Dica: muita gente usa essa almofada no pescoço, mas eu considero extremamente desconfortável. Daí, para mim, ela funciona muito bem se encaixada na lombar, trazendo uma melhoria ao encostar no assento.
- Na ida, Guarulhos -> Joanesburgo, foram servidos jantar e café da manhã, por ser um voo noturno.
- Na volta, Joanesburgo -> Guarulhos, foram servidas duas refeições, por ser um voo diurno.
Todas as refeições estavam gostosas. Ok Ok... lembrando que eu estava na classe econômica, não espere por uma refeição de restaurante premiado com estrela Michelin. As refeições eram honestas e gostosas, mas a melhor parte, sem sombra de dúvidas, foram os vinhos sul africanos, servidos.
A dica é, no caso dos voos internacionais, ir lá no fundo da aeronave (se você estiver na classe econômica, é claro) e pedir para a aeromoça mais uma garrafa de vinho. Dificilmente elas recusam (salvo se você estiver com aparência de bêbado rsrs). Eu pelo menos, com base em minha experiência, nunca fui negada.
- Consegui tirar uma da Casse Executiva para vocês verem:
- Agora comparem com a Classe Econômica:
Voos Nacionais: Joanesburgo -> Cidade do Cabo -> Joanesburgo
Os voos internos, dentro da África do Sul, foram igualmente ótimos. Fui uma das primeiras a embarcar, para colocar minha mala de bordo com calma no compartimento dela e pude tirar umas fotos da aeronave para mostrar para vocês.
Em termos de entretenimento de bordo, os voos nacionais são mais limitados, sem tv. Mas tudo bem porque eu estava cansada.
Todos os funcionários eram bem simpáticos e solícitos e o que mais me impressionou mesmo foi o serviço de bordo: incrível! Em vez de barrinhas de cereal ou lanchinhos simples, foram servidas refeições mesmo, gostosas e generosas.
Como foi a Chegada no Aeroporto de Joanesburgo
No voo de ida, do Brasil para a cidade de Joanesburgo, assim que a aeronave pisou em solo sul africano, uma situação estranha e inusitada aconteceu: estavam todos os passageiros já com suas bagagens de bordo em mãos, em pé, preparados para sair, quando ouvimos a mensagem de que era para regressarmos aos nossos assentos. Na sequência, entraram vários policiais armados e, pouco a pouco, retiraram pelo menos uns 5 passageiros (que eu tenha visto), sem qualquer explicação.
Depois, ficaram anunciando o nome de uma pessoa para que se apresentasse. Ao que nada acontecia, pediram para que todos pegassem seus passaportes e ficassem com eles em mãos que passariam revistando um a um, o que efetivamente foi feito. Após uns 30 minutos, fomos liberados para sair da aeronave, sem qualquer tipo de explicação a respeito do ocorrido, mas com um anúncio de agradecimento pela colaboração de todos. Era visível no rosto das comissárias de bordo que elas estavam tensas e preocupadas. Até agora não sei o que houve, mas, conversando com algumas pessoas que moram no país, me disseram que essa rota Brasil-África do Sul, infelizmente, é muito visada pelos traficantes de drogas para posterior distribuição no resto do continente.
Daí vieram os trâmites normais de chegada, com imigração (e realmente me pediram o comprovante de vacinação da Febre Amarela) e segui para retirar minha bagagem na esteira. Atenção: como demoramos a sair da aeronave, a esteira onde deveria estar as malas do voo já estava anunciando um outro voo. Os funcionários do aeroporto orientaram que procurasse a mala no chão, próximo à esteira, ou que me dirigisse ao escritório da cia aérea. Por sorte, identifiquei alguns passageiros do mesmo voo que o meu retirando suas bagagens e resolvi ficar ali um pouco mais esperando, eis que veio a minha mala! Ufa!
No fim, deu tudo certo!
No fim, deu tudo certo!
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