Um arquipélago paradisíaco que te oferece ao menos 1 ilha diferente por dia no ano para visitar traz uma grande sofrência para o seu visitante: afinal, com os dias que eu tenho, quais ilhas eu devo visitar em San Blás?
Passeios em San Blás: quais ilhas visitar?
Dica de Ouro: não escolha o passeio daytrip - bate e volta - passadía! Se puder encaixar ao menos 2 dias em San Blás, você verá que será a melhor decisão! O passeio bate e volta da Cidade do Panamá para San Blás é muito cansativo e você não curte o arquipélago da maneira correta e, principalmente, não terá a chance de ser as ilhas vazias.
Chicheme |
Isla Pelícano |
Naufrágio em Isla Perro Chico |
Nossa Cabana na Isla Perro Chico |
Isla Aguja |
San Blás |
Perro Chico |
Perro Grande |
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E se você já leu como é complicadinho chegar em San Blás, vai concordar comigo que apenas passar umas horas por lá, por mais prático que pareça ser, só vai te dar um gostinho de quão indescritível essa imensidão azul é! Se essa for a sua única chance de conhecer o arquipélago... ok! Mas se puder encaixar ao menos 2 dias, faça isso por nós! Nós ficamos 3 noites - 4 dias e não nos arrependemos!
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As ilhas muito próximas do Porto de Cartí têm suas vantagens e desvantagens: a vantagem é ter um acesso mais rápido e algumas são realmente bonitas. A desvantagem é que normalmente estão lotadas de turistas e tem que saber escolher bem a ilha par anão ficar numa "feia", perdendo a oportunidade de conhecer uma mais bonita.
Para ajudar na escolha de algumas ilhas que a gente tinha interesse em conhecer, dentro das possibilidades oferecidas pelo Betzander, nós consultamos previamente - e devoramos - o excelente guia da Lala Rebelo, que é autoridade no assunto turquesômetro e, mais ainda, quando estamos falando de San Blás, lugar que ela visitou inúmeras vezes e conhece bem.
Roque e Lili, do Guia Panamá, também nos ajudaram muito muito! Eles foram mega atenciosos desde o início, orientando-nos e passando mil dicas e informações a respeito da nossa estada no arquipélago.
Como ficamos hospedados na Isla Perro Chico (também conhecida como Achudub, no idioma kuna), a ideia era aproveitar para explorar as ilhas mais próximas, perdendo menos tempo de deslocamento e curtindo com calma a região, que abrange:
- Isla Perro Grande
- Isla Pelicano
- Isla Chicheme
- Isla Fragata / Banedub
- Sandbar com Estrelas do Mar – Isla Estrellas é uma piscina natural no meio do mar
- Mantarraya
Bem, como vocês podem ter percebido, a gente não tinha a menor chance de conhecer nem 10% do arquipélago, que é formado por 365 ilhas! Mas tudo na vida é foco, certo? E eu foquei, mirei e apontei no azul mais florescente e turquesa que eu poderia encontrar por lá... só digo uma coisa: acertei em cheio!
Chegamos no Porto de Cartí por volta das 09h, mas até nos liberarmos da burocracia da chegada e aguardarmos a nossa vez de embarcar, a gente só deve ter saído de lá por volta das 10h.
Betzander levou-nos para conhecer uma das ilhas em que vive uma comunidade Kuna para ver de perto um pouco da rotina da tribo.
Visitamos o Museu Kuna, que conta a história do povo e suas guerras, de como um povo das montanhas chegou no mar, vindo da Colômbia originalmente, além das lutas de independência deles.
Vimos a escola que existe nesta ilha, que é uma das maiores a abrigar a comunidade, conhecemos o Congresso Kuna, onde são votadas as leis e eleitos os representantes, observamos os olhares desconfiados e até mesmo curiosos que nos encaravam enquanto a gente caminhava no meio da ilha, acompanhados pelo Betzander. A experiência foi muito interessante para entender um pouco mais de como os Kuna Yala chegaram ali, como conquistaram o seu espaço e conseguiram se manter autônomos, gerindo o arquipélago.
Mas uma coisa que notamos - e seguimos notando em praticamente toda as ilhas - foi o problema seríssimo que eles enfrentam com o lixo! Muito lixo acumulado e depositado. Infelizmente, acredito que muito desse lixo seja levado para o mar por conta da ação dos vendavais e chuvas, quando não dá tempo de descartar o lixo antes. Pelo que ficamos sabendo, o recolhimento do lixo nas ilhas para levar para o continente não é feito com frequência regular... mas sim de tempos em tempos. Por isso é muito importante que todo turista faça a sua parte e leve sua sacola para recolher seu lixo e levá-lo de volta para descartar em local apropriado quando retornar para o continente.
Ainda em nosso caminho de chegada, nós também paramos na Isla Wailidub, que seria uma ótima opção de hospedagem, pois a ilha oferece bangalôs no esquema de palafitas, pareceu contar com boa infraestrutura de píer/deck, restaurante e esses bangalôs tinham banheiro privativo.
Bem, nem preciso dizer que, nessas condições mais "chiques", os valores de Wailidub eram maiores do que a gente pagou para ficar em Isla Perro Chico. Porém, o fator principal mesmo é que o Betzander, nosso guia, não atendia essa ilha para fazer seus passeios e a gente não queria abrir mão de ter o Betzander como nosso guia em San Blás.
Já houve acidentes de barcos virando em San Blás! Quem vê as fotos de mar calminho, sem ondas, nem imagina que no caminho entre Porto de Cartí e as ilhas de Cayo Limón, por exemplo, há muita ondulação e até mesmo correnteza. Os capitães experientes e cautelosos não vão te colocar em risco. Mas se prepare que o barco dá uma sacudida boa e, por isso mesmo, a gente recomenda que tome um remédio para se prevenir de ficar enjoado. Eu sempre tomo Dramin B6.
Então, seguimos para a Isla Perro Chico, nossa casinha pelos próximos 4 dias (3 noites)! Se fôssemos direto do Porto de Cartí para Perro Chico, teríamos gastado algo em torno de 40 minutos de barco. Como fomos parando pelo caminho, gastamos mais que isso.
Ao avistarmos Perro Chico, aquela porção de terra rodeada por um mar azul turquesa cristalino e florescente, eu tive certeza absoluta de que havia acertado na escolha da ilha onde ficaríamos, mesmo que tivesse que encarar o banheiro compartilhado!
Sabe quando a gente era criança e respondia perguntas nos cadernos dos colegas e uma delas era "Quem você levaria para uma Ilha Deserta?". Assim que eu me senti ao desembarcar na Isla Perro Chico com o Julio, realizando mais um sonho e totalmente em estado de êxtase com tanta beleza.
Se você puder evitar os finais de semana, de sexta a domingo, terá uma experiência melhor! Nós chegamos lá no dia 28/02/18, que foi uma quarta feira e a sensação de termos uma ilha tranquila pra gente foi simplesmente maravilhosa! Isso permaneceu durante a quinta feira também. Mas já no dia 02/03/18 - sexta feira - esse cenário começou a mudar.
No sábado, a ilha estava super lotada a partir das 10h da manhã... sem paz, sem sossego... e eu super feliz de não precisar descobrir se o domingo seria ainda pior kkkk... Portanto, evitem mesmo o final de semana e vocês verão San Blás menos muvucado/farofado, do jeito que merece ser contemplado... o mais vazio possível!
Em nosso Primeiro Dia, nós levamos as coisas para o nosso quarto. Como não havia cabana liberada para a gente dormir na praia, ficamos em um dos apartamentos que existem, em cima do edifício principal, em cima do refeitório. O quarto era pequeno, simples, sem conforto, muito abafado durante o dia, mas era o que tinha para aquele momento.
Almoçamos na Isla Perro Chico - nosso pacote de hospedagem incluía 3 refeições por dia (café da manhã, almoço e jantar) e combinamos com o Betzander de fazermos um passeio de tarde, assim que estivéssemos instalados e prontos para sair.
Dessa forma, o nosso primeiro passeio foi para a Isla Pelicano! E já de cara conhecemos uma das que acabou entrando pro ranking das favoritas!
A Isla Pelicano era inteiramente nossa e de uns 3 índios kuna que estavam por lá finalizando a construção de uma cabana. Só! Nenhum turista! Viram como é importante ir durante a semana? A água era só nossa e do barco que nos levou!
A gente teve a ilha só pra gente, até porque não tinha hospedagem na Isla Pelicano!!! Como não amar? Claro que tirei milhares de fotos, né?
Além disso, como em praticamente todas as ilhas, havia uma barreira de corais próxima que nós fomos explorar. Daí a importância de ter a papete (sapatilha de neoprene) para podermos fazer todos os mergulhos sem medo de pisar em ouriços ou de se machucar em pedras.
Ter a Gopro em mãos também facilitou nos registros de belos corais e peixinhos! Mas não espere em San Blás uma vida marinha surreal como em Los Roques ou Fernando de Noronha, senão ficará desapontado. A vida marinha de San Blás é bonita, mas não é das mais variadas.
Assim, após muitas fotos, caminhadas curtas, porque a Isla Pelicano é pequena e você a percorre em menos de 10 minutos (ela é praticamente um banco de areia no meio do mar), muitos mergulhos e momentos de contemplação, a gente retornou para a Isla Perro Chico para então explorá-la praticamente vazia!
É claro que a gente não perdeu tempo e foi mergulhar também na Isla Perro Chico porque eu estava mega curiosa para ver de perto o seu famoso navio naufragado!
Uma das grandes atrações de Perro Chico é esse navio! Muitos vão nesta ilha só para terem a oportunidade de explorar de perto esse navio. E realmente é impressionante ver como ele naufragou tão perto da costa e teve que ser explodido na metade (não sei a razão). Fato é que ele virou abrigo de muitos peixes e corais e é realmente um dos lugares mais impressionantes para ver de perto a vida marinha de San Blás!
Outra grande atração é o pôr do sol!!! Inesquecível! Vejam só as fotos... como não amar? Assistimos ao pôr do sol já banhados neste dia, mas também vimos de dentro da água em outro dia e assim a gente ia curtindo a vibe sossegada da ilha depois que a massa de turistas ia embora!
Afinal, San Blás é natureza, contemplação e detox!
E, para encerrar o dia, jantamos uma lagosta bem saborosa fomos dormir um pouco mais cedo neste dia, pois estávamos exaustos.
Nossos dias em San Blás foram assim
1º Dia em San Blás
Chegamos no Porto de Cartí por volta das 09h, mas até nos liberarmos da burocracia da chegada e aguardarmos a nossa vez de embarcar, a gente só deve ter saído de lá por volta das 10h.
Ainda em nosso caminho de chegada, nós também paramos na Isla Wailidub, que seria uma ótima opção de hospedagem, pois a ilha oferece bangalôs no esquema de palafitas, pareceu contar com boa infraestrutura de píer/deck, restaurante e esses bangalôs tinham banheiro privativo.
- Pode ir sem guia a San Blás? Pode! Contudo, é interessante e recomendável que você chegue no Porto de Cartí (se fizer por conta própria) com alguém conhecido ou indicado que esteja te esperando. Ficar lá à mercê de qualquer um para te levar pode te fazer perder tempo e te colocar em situação de perigo se você for num barco com um capitão não cauteloso.
Já houve acidentes de barcos virando em San Blás! Quem vê as fotos de mar calminho, sem ondas, nem imagina que no caminho entre Porto de Cartí e as ilhas de Cayo Limón, por exemplo, há muita ondulação e até mesmo correnteza. Os capitães experientes e cautelosos não vão te colocar em risco. Mas se prepare que o barco dá uma sacudida boa e, por isso mesmo, a gente recomenda que tome um remédio para se prevenir de ficar enjoado. Eu sempre tomo Dramin B6.
Então, seguimos para a Isla Perro Chico, nossa casinha pelos próximos 4 dias (3 noites)! Se fôssemos direto do Porto de Cartí para Perro Chico, teríamos gastado algo em torno de 40 minutos de barco. Como fomos parando pelo caminho, gastamos mais que isso.
Ao avistarmos Perro Chico, aquela porção de terra rodeada por um mar azul turquesa cristalino e florescente, eu tive certeza absoluta de que havia acertado na escolha da ilha onde ficaríamos, mesmo que tivesse que encarar o banheiro compartilhado!
Dica de Ouro: mais uma dica para registrar é tentar encaixar a sua visita a San Blás durante a semana! O lugar já está famoso dentre os turistas que o visitam qualquer dia, mas durante o final de semana recebe uma quantidade enorme de residentes do Panamá!
Se você puder evitar os finais de semana, de sexta a domingo, terá uma experiência melhor! Nós chegamos lá no dia 28/02/18, que foi uma quarta feira e a sensação de termos uma ilha tranquila pra gente foi simplesmente maravilhosa! Isso permaneceu durante a quinta feira também. Mas já no dia 02/03/18 - sexta feira - esse cenário começou a mudar.
Banheiro Compartilhado |
Perro Chico vazia e só nossa |
Assim que a gente gosta... vazia! |
Além disso, como em praticamente todas as ilhas, havia uma barreira de corais próxima que nós fomos explorar. Daí a importância de ter a papete (sapatilha de neoprene) para podermos fazer todos os mergulhos sem medo de pisar em ouriços ou de se machucar em pedras.
Ter a Gopro em mãos também facilitou nos registros de belos corais e peixinhos! Mas não espere em San Blás uma vida marinha surreal como em Los Roques ou Fernando de Noronha, senão ficará desapontado. A vida marinha de San Blás é bonita, mas não é das mais variadas.
Assim, após muitas fotos, caminhadas curtas, porque a Isla Pelicano é pequena e você a percorre em menos de 10 minutos (ela é praticamente um banco de areia no meio do mar), muitos mergulhos e momentos de contemplação, a gente retornou para a Isla Perro Chico para então explorá-la praticamente vazia!
- Opaaaa... anotem isso: os passeios daytrip - passadía costumam chegar por volta das 10h e saem por volta das 16h no máximo. Ou seja, depois das 16h as ilhas ficam vazias e você ainda tem sol até às 18h, quando é o pôr do sol!
E, para encerrar o dia, jantamos uma lagosta bem saborosa fomos dormir um pouco mais cedo neste dia, pois estávamos exaustos.
2º Dia em San Blás
Em nosso segundo dia no paraíso, acordamos cedo para assistir ao nascer do sol, sempre lindo demais!!
O café da manhã era simples, mas era razoável para segurar a fome até o almoço. Ao menos era variado e mudava de um dia para outro. Não inclui muita coisa: normalmente era uma arepa, ou uma empanada, ou uma omelete... vejam aí na foto que era realmente simples e não havia reposição, salvo se pagasse por isso.
E, por volta das 10h, o Betzander chegou com alguns turistas que foram passar a manhã na Perro Chico. Ele era sempre muito pontual!
Nesta manhã, nós também ficamos por lá, explorando os corais de Perro Chico, pois, além do naufrágio, do lado da ilha voltado para a outra ilhota (onde ficam as cabanas), há ótimos corais para ver e alguns peixinhos. A dica é mergulhar com sua sapatilha de noprene para não se machucar.
Logo após o almoço, que neste dia foi um prato com camarões, a gente saiu para desbravar algumas ilhas do Cayo Limón na parte da tarde!
Demos a volta a pé na Isla Perro Grande em poucos minutos porque ela é "grande" rsrs... é maior do que a Perro Chico, mas ainda assim é pequena.
Assim, entre fotos, caminhadas, mais fotos, mais tibuns na água, e mais fotos kkkk... nós conhecemos a Perro Grande, mas não deu tempo de fazer snorkeling nela porque ainda tínhamos outros lugares para visitar e não lembro direito, mas acho que ficamos cerca de 1:30 por lá. O bom é que passamos pela Perro Grande em outro momento durante nossa estada em San Blás.
Mas vimos o suficiente para escolher a Isla Perro Grande como uma das mais bonitas! E, detalhe muito importante: como vocês podem ver nas fotos, ela estava bem vazia quando chegamos nela. Era dia de semana e isso sempre conta, viu? Como venho alertando o tempo todo, deixem para visitar San Blás durante a semana e evitem os finais de semana, se possível.
Na sequência, seguimos para a Piscina Natural, que na verdade é um banco de areia no meio do mar, onde havia a expectativa de encontrarmos estrelas do mar.
A última ilha diferente que visitamos foi a Isla Fragata, que, na verdade, são duas ilhotas unidas por um banco de areia encoberto de água.
Como a gente ama mergulhar e o sol estava bem gostoso, a gente foi mais uma vez explorar o naufrágio! É incrível como a natureza se renova... ver o naufrágio de perto, coberto de corais e repleto de peixes foi sensacional!
A temperatura da água em San Blás na época que fomos, final de fevereiro e início de março, é fresca! Não é quente tampouco fria. É super agradável e dá para ficar na água até o sol se pôr.
3º Dia em San Blás
Mais um nascer do sol de tirar o fôlego em San Blás! Coisa mais linda começar o dia assim... que paz, que sintonia com a natureza, que momento mais único!
O ritual das manhãs era uma delícia... acordávamos cedo porque também íamos dormir cedo... assistíamos ao nascer do sol e depois dávamos uma caminhada pela ilha, aguardando o horário do café da manhã, que começava cedo, às 7h.
Em nosso terceiro dia de San Blás, um dos passeios mais aguardados por mim: Isla Chicheme!
Agora, a verdade é que Chicheme é ainda mais linda do que eu pensava!
A cor da água é surreal! É um azul fora de série e a transformação das tonalidades de azul, desde mais perto da areia até mais fundo, mudando de tons, é uma imagem que jamais esquecerei!
Pense em uns 50 tons de azul! Pensou?? É ainda mais maravilhoso ao vivo!
A nossa cabana era bem espaçosa e contava com duas camas de solteiro mais uma cama de casal, pois essas cabanas são do mesmo tamanho e normalmente acomodam famílias, amigos ou podem ser compartilhadas, no esquema dormitório de hostel. Mas, como éramos somente eu e Julio, ficou bastante confortável no quesito tamanho.
As três únicas desvantagens da cabana frente à habitación (apartamento) eram:
- só tinha energia elétrica depois das 18:00, quando a gente aproveitava para carregar tudo
- não tinha tomada para carregar, por isso fizemos uma gambiarra (Julio é engenheiro) para usar uma entrada da lâmpada kkkk... mas tínhamos 3 power banks cheios para carregar e foram suficientes
- o chão é de areia, o que já era esperado, mas para frescos de plantão pode ser um incômodo. A gente limpava o pé sempre antes de deitar na cama rsrs..
Como a cabana não é vedada totalmente, nós percebemos pela manhã que havia pegadas na areia ao redor da cama e que nossa sacola de comidas estava mexida... ou seja, passarinhos que entraram por lá e tentaram garantir o café da manhã rsrs... essas coisas podem acontecer se você estiver em cabana.
Mas foi uma delícia curtir esse momento da cabana, com uma varanda para a gente, de onde pudemos contemplar o nascer da lua mais uma vez, ver as constelações, ouvir música, colocar o papo em dia, beber um vinho (levamos uma garrafa de vinho e uma rum rsrs) e o saldo foi muito positivo desta experiência, apesar das minhas frescuras... em outras palavras, eu voltaria!
Assim, após o ritual de desembaraçar o cabelo, jantar, ver a lua nascer, olhar as estrelas... nossa última noite em San Blás passou.
4º Dia em San Blás
Nosso último dia em San Blás foi marcado pela despedida! Nós tínhamos como opção voltar para a Cidade do Panamá pela manhã, às 10h, logo após o café da manhã, ou poderíamos voltar de tarde, mediante pagamento de uma taxa pelo day use e horas a mais que ficaríamos até às 15h. Claro que a gente optou pelo late check out para podermos aproveitar mais San Blás e também porque nosso voo de saída do Panamá seria somente no dia seguinte, quando então mudamos de país e fomos para as Bahamas.
Dica: evite voltar de San Blás no mesmo dia do seu voo de saída do Panamá. Imprevistos acontecem e vocês podem se aborrecer. Melhor não se estressar com isso e deixar para voar no dia seguinte.
Assim, acordamos cedo para assistir a mais um nascer do sol, por volta das 6:30, mantendo já a rotina, e contemplamos esse momento lindo de camarote, diretamente da varanda da nossa cabana!
Como era um sábado e a gente já sabia que o movimento ia aumentar logo logo, aproveitamos ao máximo as nossas 2 horinhas de ilha vazia antes da multidão começar a chegar, que veio com tudo a partir das 10h.
Aí sim a gente teve a real noção do que é pegar as ilhas de San Blás abarrotadas de gente! Foi impressionante e impactante ver a galera chegando em massa, armando barraca, preparando churrasco... uma farofada!
Eu diria que estava mais para a visão do inferno mesmo, apesar de estarmos em um cenário paradisíaco... de fato, essa San Blás eu não queria pra mim e fiquei super feliz por ter curtido as ilhas de forma sossegada e sem a muvuca para estragar a vibe.
Mas antes, ele nos ofereceu conhecer mais uma ilha, como cortesia dele. A Isla Aguja! Claro que topamos e curtirmos conhecer mais uma ilha, mais uma opção de hospedagem.
- Obs.: as ilhas mais próximas ao Porto/continente são mais abarrotadas de casas, onde realmente moram os kunas em comunidades e não são abertas ao turismo.
Graças a Deus, correu tudo bem, sem imprevistos, sem contratempos, tudo de acordo com a organização feita pelo casal Roque e Lili do Guia Panamá (https://guiapanama.com.br/) em conjunto com o guia de turismo Betzander!
- Chicheme
- Isla Perro Grande
- Isla Perro Chico (se estiver vazia)
- Isla Pelícano
- Isla Aguja
- Isla Wailidub
- Isla Fragata
Não incluí acima os bancos de areia, pois não são considerados como ilhas rsrs... mas são lindos demais também!
- Isla Iguana, mas estava fechada para turismo - vale perguntar se reabriu
- Isla Hierba, da mesma forma, nem sempre está aberta ao turismo... tem que perguntar
- Cayos Holandeses: ficam bem mais distante, onde normalmente se chega de veleiro. Uma região praticamente virgem, onde pouca gente vai, porém, são considerados como a essência da beleza de San Blás. No verão, normalmente não são realizados passeios para lá por ser uma época muito ventosa e nós estivemos por lá justamente no verão (parece que os passeios para os Cayos Holandeses saem mais no inverno).
Oi Lily e Julio
ResponderExcluirVcs podem me dar o contato do guia Betzender (será q tá certo?!) que acompanhou vcs em San Blas?
Estamos indo no carnaval agora.
Obrigada.
Glauce
Ola, tudo bem? Adorei as dicas de San Blás, vou agora em junho. Poderiam por gentileza passar contato do guia Betzender? Obrigada
ResponderExcluirOlá! É possível passar o.contato do Betzender por gentileza? Obrigada!
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