Ufffaaaaa... agora sim, finalizando os passeios que fizemos em maio de 2016, nos últimos dias nós conhecemos a Cachoeira do Segredo, o Vale da Lua, o Jardim de Maytrea, as cachoeiras de Loquinhas e a Almécegas I.
Lembrando que nosso guia à época foi o Riverlino (@river_mello - contato: Whatsapp: 62 996783206), quem organizou tudo e distribuiu a melhor logística para a gente. A grande vantagem de chegar na Chapada dos Veadeiros com um guia é já poder conversar com ele antes, alinhando seus interesses e montando o roteiro do jeito que você quer e da forma que você aguentará porque tem que ter disposição para fazer algumas trilhas e nisso tudo o guia vai te ajudar a fazer uma programação dentro do seu perfil. Outra vantagem de estar em grupo é poder pagar um pouco menos em comparação aos passeios privativos.
A desvantagem de ir em grupo, por outro lado, é o fato de que infelizmente algumas pessoas não têm o mesmo compromisso com o horário e isso causa uma série de atrasos o que é bem chato porque, na maioria das vezes, você não conhece as pessoas que estarão com você no grupo para dar aquele toque ou contar que não vai se atrasar, a não ser que o grupo seja de pessoas amigas que já se conhecem e se entendem.... aí é show de bola!
Então cabe a cada um decidir o que será melhor dentro das suas limitações orçamentárias e de paciência também.
ATENÇÃO: todos os valores descritos abaixo são de 2016 e muito provavelmente já sofreram alteração... portanto, servirão apenas como referência para terem alguma noção. Não deixem de confirmar os valores com o seu guia quando forem e também as taxas de acesso a algumas atrações que ficam dentro de propriedade particulares.
O roteiro completo das nossas duas idas à Chapada dos Veadeiros está no post:
. 3º dia:
Cachoeira do Segredo (8km de caminhada) e Vale da Lua, passando pelo Jardim de Maytrea e mirante do Morro da Baleia - custou R$40,00 o guia (por pessoa)
- Ingresso para a Cachoeira do Segredo: R$25,00
- Ingresso para o Vale da Lua: R$20,00
Começamos mais uma vez o dia cedo e, após reunir o grupo, fomos para a Cachoeira do Segredo, que fica a 14km depois do vilarejo de São Jorge, na Fazenda do seu Claro, onde a gente deixou o carro estacionado.
Não achei a trilha difícil porque ela é bem marcadinha e há poucas chances de se perder, daí não ser obrigatório ter guia. Porém, como tem que atravessar o rio em diversas ocasiões, eu acho prudente ou estar com guia ou pelo menos ir com mais gente, amigos que tenham experiência em trilha e poderão te socorrer se você escorregar nas pedras.
É óbvio que eu ia entrar, até porque, após a trilha, eu cheguei com calor e estava doida para dar um tibum. Mas depois do mergulho, corri para me secar na toalha porque, sem sol, na sombra, com aquele ventinho que vinha da cachoeira, o frio chegou com tudo também.
Dica: se você faz questão de encontrar essa cachoeira com sol incidindo em cima dela, a época do ano indicada é a partir de outubro e novembro.
Atenção: a temporada de chuvas na Chapada dos Veadeiros começa a partir de outubro/novembro e vai até março e, às vezes, abril. MUITO IMPORTANTE ESTAR ATENTO AOS SINAIS DE TROMBA D'ÁGUA!!! Na Cachoeira do Segredo há alta possibilidade de Tromba d'Água.
Logo, pelo amor de Deus, preste muita atenção para não correr riscos. Se o tempo estiver feio, com ameaça de chuva ou se ele virar no meio do passeio, desista e volte. O próprio guia River contou de uma vez que pegou uma tromba d'água por lá, mas saiu do poção da cachoeira antes de ela chegar. Só que ele ficou preso na trilha porque vocês lembram que a gente teve que atravessar o rio 8 vezes em cada trecho? Então é claro que a água do rio subiu muito e ele não conseguiu retornar para o local onde estavam os carros porque era perigoso fazer a travessia do rio.
Agora olha só a situação??? Ele, juntamente com turistas, teve que esperar horas até o rio baixar. A questão é que muitas vezes a previsão do tempo engana e ele disse que havia iniciado a trilha com um lindo dia ensolarado e depois o tempo virou do nada! Portanto, principalmente para quem vai sem guia, fique atento a isso e não coloque sua vida em risco!!
Nós então nadamos, tiramos várias fotos e foi legal porque o River sabia uns lugares bem bacanas para a gente tirar foto lá do alto para ver em sua plenitude a imponência dos 115 metros de altura da queda da Cachoeira do Segredo.
No retorno, paramos um pouco no balneário para um banho e tive que tomar um banho de repelente para não ser atacada por abelhas! kkkk... pior que é verdade! Pode ter sido a época do ano ou azar... mas havia várias abelhas.
Em resumo, a experiência valeu muito a pena! A Cachoeira do Segredo é linda demais, mesmo sem sol em cima dela e a trilha, que foi em boa parte plana, com pouca dificuldade, já revelou pelo caminho as belezas do cerrado e uma natureza deslumbrante. Mas lembrem de passar o repelente!
Daí, já de tarde, sem pausa para almoço (a gente já estava com o horário bastante apertado), fomos para o Vale da Lua, outra grande atração da Chapada dos Veadeiros e verdadeiro cartão postal da região, que fica na estrada entre Alto Paraíso e São Jorge, a 23km de estrada asfaltada de Alto Paraíso mais 11km de estrada de terra, além de uma trilha curta de pequeno nível de dificuldade, de 600/700 metros desde a portaria até a chegada no vale.
Sem dúvida alguma, trata-se de um lugares mais incríveis do país e nós ficamos impressionados com a sua formação geológica e também geográfica que de fato se assemelha ao que a gente imagina ser um terreno lunar com suas crateras. Porém, com uma diferença crucial: há um rio passando por baixo de todas aquelas pedras acinzentadas, dos mais variados formatos... é algo muito louco de conceber!
Tem que chegar lá, sentar, respirar, olhar ao seu redor e tentar absorver aquela paisagem única, exótica e muito especial que foi formada há mais de 600 milhões de anos! Ou seja, é pré-histórico!
Sinta a força da água passando pelas crateras e fendas e, se tiver coragem, entre em uma delas para ter uma ideia de como é saber que ali embaixo corre um rio... foi uma experiência indescritível!
Algumas dicas sobre o Vale da Lua:
- O ideal é ir em dia da semana e fugir dos feriados, porque o local tem fácil acesso e, por isso mesmo, costuma ficar bem cheio até mesmo porque é bem famosinho.
- Vá com pelo menos umas 2 horas livres para curtir... mas se conseguir ficar mais, você não vai se arrepender porque é altamente fotogênico. Porém, como não é um passeio de dia inteiro, dá para combinar perfeitamente com outra trilha ou cachoeira na Chapada.
- Há 3 piscinas naturais principais, sendo possível nadar nelas, porém, a de número 3 tem acesso mais fácil. Tenha sempre cuidado ao andar pelas pedras para não se machucar nem escorregar.
- Você não precisa de guia para visitar o Vale da Lua, mas nós fomos com o guia River e foi maravilhoso porque ele conseguiu levar a gente para os cantinhos mais fotogênicos e vazios.
- Há lanchonetes, mas sempre recomendamos levar seu lanchinho (snacks, frutas, barras de cereal... lembrando de guardar seu lixo e levá-lo de volta com você!). Também há banheiro na bilheteria para entrada no Vale da Lua.
- Por se tratar de caminhada sobre pedras, recomendo um calçado adequado que te dê firmeza para não escorregar. Tênis, crocs, papete... todos funcionam bem. Eu só não recomendo chinelo, ainda mais se estiver saindo do seu pé. Até porque, como a princípio não é um lugar de acesso difícil, recebe muitos turistas e, por consequência, considerando que muitos são mais abusados, também é o local da Chapada onde mais acontecem acidentes de pessoas que escorregam e tropeçam.
- Atenção para os riscos de Tromba d'Água! Respeite todos os avisos e não entre nas piscinas se houver placa proibindo por causa do volume de água.
- Horário de funcionamento: abre às 7h e fecha às 17h30 (mas é sempre bom confirmar antes)
- Endereço: no total, a 35km de Alto Paraíso, na estrada para São Jorge. Procure a placa que sinaliza a entrada da estrada de terra.
No retorno para Alto Paraíso, a gente parou rapidinho na estrada GO 329 para contemplar o pôr do sol e tirar umas fotos do Jardim de Maytreia.
Trata-se de um vale emoldurado por fileiras de buritis e cercado pelas montanhas, dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, transbordando misticismo, paz e uma energia que muitos sentem e acreditam ser em razão de um portal existente neste imenso campo aberto com veredas que transportaria para uma outra dimensão.
Considerado sagrado para adeptos de várias religiões, notem que MayTrea significaria Jesus para os cristãos, Buda para os budistas e Krishna para os hinduístas e este grande campo aberto teria recebido este nome após ter sido realizado ali, na década de 80, um festival de rock semelhante ao de WoodStock, ocasião em que vários hippies acabaram ficando na região por sentirem algo diferente vindo dali, isso quando Alto Paraíso tinha pouco mais de 500 habitantes. Como alguns que pertenciam a um grupo chamado de Cavaleiros de Maytrea disseram ter visto neste jardim um Templo no Plano Etéreo, ele recebeu o nome de Maytrea em homenagem.
Como já comentamos nas matérias anteriores sobre a Chapada que está realmente comprovado haver uma grande placa de cristal embaixo da região da Chapada dos Veadeiros, o que foi bastante explorado em tempos de garimpo quando era autorizado (hoje em dia, a atividade extrativista e o garimpo nesta região do Parque Nacional está proibido). Pilotos que sobrevoam a Chapada à noite, em noites claras, reportaram terem visto um brilho forte vindo dela, que seria o reflexo da luz nesta grande placa de cristal, que se encontra entre os paralelos 14 e 15, e é por isso que os mais místicos e esotéricos acreditam que esta placa de cristal funcione como grande catalisador de energia para as pessoas. O paralelo 14 também passa por Machu Picchu e há quem acredite que esse paralelo é dotado de uma energia sobrenatural, capaz de abrir portais para outras dimensões.
Acreditando ou não nesta parte transcendental, o que vale registrar é que uma pausa na estrada entre São Jorge e Alto Paraíso para contemplar o Jardim de Maytrea, sua beleza, sua paz, sua imensidão... é algo que tem que estar no seu roteiro!
Aproveite para ver também o Morro da Baleia, que recebeu o nome por ser parecido com o mamífero, com seus quase 1.500 metros de altura, é outro marco importante do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e pode ser avistado nesta mesma estrada, a GO 239, que liga São Jorge a Alto Paraíso. Há quem se aventure a fazer trilhas pelo Morro da Baleia e parece que o modo mais fácil de subir é pelo seu "rabo". Mas nós não tivemos tempo e quem sabe numa próxima visita à região?
- Há 3 piscinas naturais principais, sendo possível nadar nelas, porém, a de número 3 tem acesso mais fácil. Tenha sempre cuidado ao andar pelas pedras para não se machucar nem escorregar.
- Você não precisa de guia para visitar o Vale da Lua, mas nós fomos com o guia River e foi maravilhoso porque ele conseguiu levar a gente para os cantinhos mais fotogênicos e vazios.
- Por se tratar de caminhada sobre pedras, recomendo um calçado adequado que te dê firmeza para não escorregar. Tênis, crocs, papete... todos funcionam bem. Eu só não recomendo chinelo, ainda mais se estiver saindo do seu pé. Até porque, como a princípio não é um lugar de acesso difícil, recebe muitos turistas e, por consequência, considerando que muitos são mais abusados, também é o local da Chapada onde mais acontecem acidentes de pessoas que escorregam e tropeçam.
- Horário de funcionamento: abre às 7h e fecha às 17h30 (mas é sempre bom confirmar antes)
- Endereço: no total, a 35km de Alto Paraíso, na estrada para São Jorge. Procure a placa que sinaliza a entrada da estrada de terra.
Considerado sagrado para adeptos de várias religiões, notem que MayTrea significaria Jesus para os cristãos, Buda para os budistas e Krishna para os hinduístas e este grande campo aberto teria recebido este nome após ter sido realizado ali, na década de 80, um festival de rock semelhante ao de WoodStock, ocasião em que vários hippies acabaram ficando na região por sentirem algo diferente vindo dali, isso quando Alto Paraíso tinha pouco mais de 500 habitantes. Como alguns que pertenciam a um grupo chamado de Cavaleiros de Maytrea disseram ter visto neste jardim um Templo no Plano Etéreo, ele recebeu o nome de Maytrea em homenagem.
Como já comentamos nas matérias anteriores sobre a Chapada que está realmente comprovado haver uma grande placa de cristal embaixo da região da Chapada dos Veadeiros, o que foi bastante explorado em tempos de garimpo quando era autorizado (hoje em dia, a atividade extrativista e o garimpo nesta região do Parque Nacional está proibido). Pilotos que sobrevoam a Chapada à noite, em noites claras, reportaram terem visto um brilho forte vindo dela, que seria o reflexo da luz nesta grande placa de cristal, que se encontra entre os paralelos 14 e 15, e é por isso que os mais místicos e esotéricos acreditam que esta placa de cristal funcione como grande catalisador de energia para as pessoas. O paralelo 14 também passa por Machu Picchu e há quem acredite que esse paralelo é dotado de uma energia sobrenatural, capaz de abrir portais para outras dimensões.
Acreditando ou não nesta parte transcendental, o que vale registrar é que uma pausa na estrada entre São Jorge e Alto Paraíso para contemplar o Jardim de Maytrea, sua beleza, sua paz, sua imensidão... é algo que tem que estar no seu roteiro!
Aproveite para ver também o Morro da Baleia, que recebeu o nome por ser parecido com o mamífero, com seus quase 1.500 metros de altura, é outro marco importante do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e pode ser avistado nesta mesma estrada, a GO 239, que liga São Jorge a Alto Paraíso. Há quem se aventure a fazer trilhas pelo Morro da Baleia e parece que o modo mais fácil de subir é pelo seu "rabo". Mas nós não tivemos tempo e quem sabe numa próxima visita à região?
Obs: algumas pessoas do grupo que estavam com gente, após do passeio do Vale da Lua, aproveitaram o embalo da estrada e a proximidade com São Jorge e foram conhecer as Termas do Morro Vermelho. Nós ficamos cansados e com preguiça e eu só fui conhecer as Termas quando retornei em outubro. O bom é que as termas ficam abertas até às 22:00 e o ingresso custava R$20,00.
. 4º dia:
Fizemos a programação deste dia por conta própria, sem guia, para ficarmos à vontade com relação ao horário já que era nosso último dia e precisaríamos voltar para Brasília para pegar o voo de retorno para casa. Assim, achamos melhor deixar esse dia para dois passeios mais lights, tranquilos e pouco risco de acidentes rsrs... ninguém merece se machucar antes de pegar um voo, não é? Fizemos então a Trilha de Loquinhas e a Almécegas I, ambas em propriedades particulares que cobram entradas.
Fizemos a programação deste dia por conta própria, sem guia, para ficarmos à vontade com relação ao horário já que era nosso último dia e precisaríamos voltar para Brasília para pegar o voo de retorno para casa. Assim, achamos melhor deixar esse dia para dois passeios mais lights, tranquilos e pouco risco de acidentes rsrs... ninguém merece se machucar antes de pegar um voo, não é? Fizemos então a Trilha de Loquinhas e a Almécegas I, ambas em propriedades particulares que cobram entradas.
- Ingresso para Almécegas I, II e São Bento: R$30,00
- Ingresso para as Cachoeiras Loquinhas: R$22,00 (61 9662-2115.)
- Ingresso para as Cachoeiras Loquinhas: R$22,00 (61 9662-2115.)
Começamos o dia na Fazenda Loquinhas, cujo acesso é bem fácil, dentro de Alto Paraíso, bem pertinho do centro da cidade, a 3km saindo "pelos fundos" da cidade. Dá até para ir de bike, caso você não esteja com carro alugado.
Não precisa de guia para percorrer a trilha suspensa que leva às Cachoeiras Loquinhas.
Como a trilha é curta, com cerca de 780 metros de passarela de madeira que margeia os poços, foi fácil fazer dessa forma. Como também nem todos os poços estavam lindos e cheios, a gente nem sofreu muito para escolher somente um para a gente se banhar. Eu já tinha ideia de que os poços da Vovó e do Xamã eram os mais comentados e bonitos. De fato, eles não decepcionaram. Mas fiz questão de parar em todos, tirar fotos e chegar às minhas próprias conclusões.
Em todo caso, valeu a pena conhecer, é um passeio que se encaixa perfeitamente em uma manhã ou uma tarde, dá para fazer com calma e, ao mesmo tempo, curtir, descansar, pois não requer nenhum grande esforço físico e os poços em cor de esmeralda são realmente belíssimos.
Recomendações:
- É um passeio que dá para fazer em 1:30h, se o tempo estiver muito apertado. Mas recomendo que tire uma manhã ou uma tarde para curtir o lugar e relaxar nos poços que são altamente convidativos para ficar lá boiando e curtindo a natureza.
- Apesar de ser um lugar bem tranquilo, sem cachoeiras altas, mas apenas quedas d`água, ainda assim há riscos de Tromba d`Água. Portanto, se começar a chover, não fique nos poços.
- Não ande fora da trilha. Respeite o caminho
- Atenção para não se machucar, não escorregar nas pedras. Não façam como eu fiz kkkk.. eu fui subir numa parede de pedras, para ficar mais no alto perto da queda d`água e, mesmo com tênis com bom solado antiderrapante, eu escorreguei e caí bonito e, na queda, eu bati feio a perna e o joelho, descendo "dois degraus" de pedras na cachoeira. Ficou bem dolorido, bem roxo, mas não chegou a cortar. Isso porque, mesmo pisando bem devagar, e quem me conhece sabe que eu sou bastante cautelosa, a pedra parecia sabão e, só de pisar de leve eu já escorreguei e caí.
- Leve um calçado adequado para andar em pedras, como papete/sapatilha de neoprene, tênis ou crocs.
- Leve toalha e também um lanchinho.
- Não use bronzeador. Leve sempre o seu lixo embora com você. Respeite e proteja a natureza.
- De outubro a fevereiro, a posição do sol é mais favorável para iluminar os poços porque incide mais em cima. Porém, há os riscos de pegar dias chuvosos porque coincide com a temporada de chuvas.
Na sequência, com o tempo ainda mais contadinho, seguimos para a Fazenda São Bento, que fica na estrada entre Alto Paraíso e São Jorge, cuja entrada é bem pertinho do Paraíso dos Pândavas, o retiro de Yoga onde eu fiquei quando voltei em outubro de 2016.
Como chegar: são 9km de estrada asfaltada até chegar na placa que indica a Fazenda São Bento e depois mais 3km de estrada de terra.
A ideia inicial era visitar as 3 cachoeiras da Fazenda São Bento: Almécegas I e II e a São Bento, cuja entrada custava na época R$30,00 com direito a visitar as 3 e não precisa de guia. Mas o tempo estava curto demais para isso e optamos pela que nós achávamos que fosse a mais bonita pelas fotos que vimos, a Almécegas I.
Em outubro de 2016, quando me hospedei no Paraíso dos Pândavas, eu visitei a São Bento. Mas ainda faltou conhecer a Almécegas II.
Em verdade, a trilha para a cachoeira São Bento é super de boa, bem plana, tranquila e rápida, porém, dentre as 3 ela parece ser a menos bonita. Já a trilha para a Almécegas I tem 1km de extensão e possui nível intermediário de dificuldade, especialmente no trecho final, em que há uma descida onde é necessário apoiar-se em uma corda. Não é uma escalada e se eu dei conta do recado, lembrando que eu não sou a mais aventureira e sou super fresca e cuidadosa, portanto, se eu consegui, a maioria consegue também.
Por fim, a trilha para a Almécegas II, que não fizemos, parecia ser mais fácil, mais curta, com 300 metros de comprimento. Todavia, como expliquei, apesar de estarmos com o tempo bem controlado e contadinho, a gente optou por fazer a Almécegas I por ser a mais bonita!
Mesmo com o tempo contado, não tivemos imprevistos e exploramos bem a Almécegas I que é um espetáculo da natureza!! Até a sua trilha é legal para apreciar um pouco mais da vegetação do cerrado, com uma parada bem estratégica num mirante que dá uma vista sensacional de frente para a Cachoeira e todos os arredores. Bom para fotografar e para recuperar as forças e seguir a caminhada, ainda mais debaixo do sol.
Sabem o que é mais legal? É que essa água toda da Almécegas vem do Rio Couros, o mesmo que passa lá nas Cataratas do Couros. Por isso mesmo que a água é mais escura, na tonalidade castanha e é absurdamente congelante!
Se eu tivesse que elencar as cachoeiras de água mais congelante que eu visitei na Chapada, certamente ficar a Cachoeira do Segredo em primeiro lugar e a Almécegas I em segundo lugar.
O bom é que na Almécegas I, talvez por causa do horário que chegamos nela, depois das 12h, o sol estava bem em cima e muito firme, fazendo um calor danado. Logo, apesar da água congelante, ao menos tinha um sol para amenizar o sofrimento pós mergulho kkkk...
Sem risco de tromba d`água, a gente mergulhou e foi até lá embaixo do paredão de rochas íngremes que formam a cachoeira onde fizemos uma ótima hidromassagem naquela imponente cascata de cerca de 50 metros de altura! Estar calçando papete facilitou muito a minha vida, ainda mais na hora de subir nas pedras.
Apesar de a água estar fria pra dedéu, no modo hard congelante, depois que você mergulha e leva um choque térmico, acaba se acostumando logo com água. De todo modo, eu estava com um body/maiô de manga comprida e isso ajudou um bocado também.
Depois caminhamos mais um pouco e fomos no sentido das piscinas naturais, que ficam em cima das rochas da cachoeira Almécegas I. Como estávamos em época de estiagem, as piscinas não estavam todas cheias, mas a paisagem é belíssima e ficamos morrendo de vontade de ficar de boa numa daquelas piscinas, só relaxando. Uma pena que o tempo já não dava mais, pois tínhamos que ir embora logo.
Assim, voltamos para o estacionamento e perto da guarita de entrada, onde fica a bilheteria, há um banheiro que nós usamos para trocar de roupa, secar e colocar roupa seca para seguirmos para Brasília e pegarmos nosso voo de volta para casa após 4 dias intensamente aproveitados na Chapada dos Veadeiros.
E aí, curtiram nosso roteiro? Esperamos que sim! E desejamos voltar a esse lugar incrível para explorar mais, para visitar mais cachoeiras, fazer mais trilhas... a Chapada é realmente um lugar de energia magnética e quem vai tem uma única certeza: de que deseja voltar!
- É um passeio que dá para fazer em 1:30h, se o tempo estiver muito apertado. Mas recomendo que tire uma manhã ou uma tarde para curtir o lugar e relaxar nos poços que são altamente convidativos para ficar lá boiando e curtindo a natureza.
- Apesar de ser um lugar bem tranquilo, sem cachoeiras altas, mas apenas quedas d`água, ainda assim há riscos de Tromba d`Água. Portanto, se começar a chover, não fique nos poços.
- Atenção para não se machucar, não escorregar nas pedras. Não façam como eu fiz kkkk.. eu fui subir numa parede de pedras, para ficar mais no alto perto da queda d`água e, mesmo com tênis com bom solado antiderrapante, eu escorreguei e caí bonito e, na queda, eu bati feio a perna e o joelho, descendo "dois degraus" de pedras na cachoeira. Ficou bem dolorido, bem roxo, mas não chegou a cortar. Isso porque, mesmo pisando bem devagar, e quem me conhece sabe que eu sou bastante cautelosa, a pedra parecia sabão e, só de pisar de leve eu já escorreguei e caí.
- Leve toalha e também um lanchinho.
- Não use bronzeador. Leve sempre o seu lixo embora com você. Respeite e proteja a natureza.
- De outubro a fevereiro, a posição do sol é mais favorável para iluminar os poços porque incide mais em cima. Porém, há os riscos de pegar dias chuvosos porque coincide com a temporada de chuvas.
Na sequência, com o tempo ainda mais contadinho, seguimos para a Fazenda São Bento, que fica na estrada entre Alto Paraíso e São Jorge, cuja entrada é bem pertinho do Paraíso dos Pândavas, o retiro de Yoga onde eu fiquei quando voltei em outubro de 2016.
Como chegar: são 9km de estrada asfaltada até chegar na placa que indica a Fazenda São Bento e depois mais 3km de estrada de terra.
A ideia inicial era visitar as 3 cachoeiras da Fazenda São Bento: Almécegas I e II e a São Bento, cuja entrada custava na época R$30,00 com direito a visitar as 3 e não precisa de guia. Mas o tempo estava curto demais para isso e optamos pela que nós achávamos que fosse a mais bonita pelas fotos que vimos, a Almécegas I.
Em verdade, a trilha para a cachoeira São Bento é super de boa, bem plana, tranquila e rápida, porém, dentre as 3 ela parece ser a menos bonita. Já a trilha para a Almécegas I tem 1km de extensão e possui nível intermediário de dificuldade, especialmente no trecho final, em que há uma descida onde é necessário apoiar-se em uma corda. Não é uma escalada e se eu dei conta do recado, lembrando que eu não sou a mais aventureira e sou super fresca e cuidadosa, portanto, se eu consegui, a maioria consegue também.
Por fim, a trilha para a Almécegas II, que não fizemos, parecia ser mais fácil, mais curta, com 300 metros de comprimento. Todavia, como expliquei, apesar de estarmos com o tempo bem controlado e contadinho, a gente optou por fazer a Almécegas I por ser a mais bonita!
Mesmo com o tempo contado, não tivemos imprevistos e exploramos bem a Almécegas I que é um espetáculo da natureza!! Até a sua trilha é legal para apreciar um pouco mais da vegetação do cerrado, com uma parada bem estratégica num mirante que dá uma vista sensacional de frente para a Cachoeira e todos os arredores. Bom para fotografar e para recuperar as forças e seguir a caminhada, ainda mais debaixo do sol.
O bom é que na Almécegas I, talvez por causa do horário que chegamos nela, depois das 12h, o sol estava bem em cima e muito firme, fazendo um calor danado. Logo, apesar da água congelante, ao menos tinha um sol para amenizar o sofrimento pós mergulho kkkk...
E aí, curtiram nosso roteiro? Esperamos que sim! E desejamos voltar a esse lugar incrível para explorar mais, para visitar mais cachoeiras, fazer mais trilhas... a Chapada é realmente um lugar de energia magnética e quem vai tem uma única certeza: de que deseja voltar!
** RESUMO DO NOSSO ROTEIRO DE MAIO DE 2016 **
- Foram 4 noites hospedados no Hostel Catavento, em Alto Paraíso.
- Passeios para 4 dias:
↘ 1° DIA: pela manhã, fizemos a trilha do Mirante da Janela e, de tarde, a das Cataratas dos Couros.
↘ 2° DIA: fomos para Cavalcante e fizemos as cachoeiras Ave Maria, Santa Bárbara, Santa Barbarinha, Capivara e Poço Encantado.
↘ 3° DIA: de manhã, nós fizemos a trilha da Cachoeira do Segredo e, de tarde, o Vale da Lua.
↘ 4° DIA: pela manhã, fizemos as trilhas dos poços das Loquinhas e, no início da tarde, Almécegas I, de onde já partimos de mala e cuia para pegar nosso voo de volta para Brasília
Vejam o quanto Caminhamos nas Trilhas:
↘1- Mirante da Janela (8km de caminhada)
↘2- Cataratas dos Couros (4km de caminhada)
↘3- Cachoeira Santa Bárbara e Barbarinha (3km de caminhada)
↘4- Cachoeira da Capivara (2km de caminhada)
↘5- Cachoeira do Poço Encantado e Cachoeira da Ave Maria (800metros de caminhada)
↘6- Cachoeira do Segredo (8km de caminhada)
↘7- Vale da Lua (2km de caminhada)
↘8- Trilha das Loquinhas (2km de caminhada)
↘9- Trilha da Almécegas I e piscinas (cerca de 2,5km de caminhada)
↘TOTAL: 32,5 KM DE TRILHAS
** DICAS FINAIS **
- Saiba que á água das cachoeiras é muito fria! Por isso é bom levar uma toalha e também recomendo o uso de papetes/sapatilhas de neoprene para não se machucar nas pedras. Se você for do tipo que sente muito, muito frio mesmo, também sugiro levar uma blusa de mergulho, dessas de neoprene ou, no caso das meninas, bodies de manga curta ou comprida.
- O que vestir: nesta época do ano (maio - outono), de manhã cedo e à noite fez frio e imagino que no auge do inverno, meses de julho e agosto, deve fazer ainda mais frio. Sugiro ter sempre um casaquinho para iniciar as trilhas e para vestir quando cair a noite. Leve roupas leves para caminhadas, roupa de banho para um mergulho e toalha para se secar. Para calçar, sugiro um tênis confortável de trilha com bom solado antiderrapante e também uma papete para os mergulhos e quando tiver que passar por pedras molhadas.
- Para acessar a grande maioria das trilhas, é necessário pagar uma entrada e somente é aceito dinheiro para o pagamento. Por isso é bom se informar antes para saber quanto quanto levar e saber quais são as trilhas que exigem a presença de guia. Se você tiver uma mochila à prova d'água ou com capa impermeável, tanto melhor, ainda mais se você for em época de chuva.
- Não custa reforçar que Repelente é um item fundamental na sua mochila, assim como filtro solar e chapéu/boné.
- Levem lanches para trilha, como barrinhas de cereal, frutas e sanduíches (e sempre recolham seu lixo!). O ideal é estar preparado com um lanchinho para uma eventualidade de não conseguir parar para almoçar, mas converse com seu guia ou, ao montar sua programação, tente encaixar um horário para almoçar ou fazer uma pequena pausa entre trilhas para recuperar as energias.
- Farmacinha: é bom ter seu kit de remédios, aqueles que você não deve deixar de levar e também recomendo levar band-aid para bolhas nos pés.
- Dinheiro em espécie será muito melhor do que cartão de crédito. Apesar de a maioria dos lugares aceitarem cartão, ocorreu comigo, quando retornei em outubro de 2016, de pegar uma noite muito chuvosa e mesmo assim ir para São Jorge para jantar, só que, por causa da chuva e da queda de luz, não passava o cartão de crédito de jeito algum. Sorte que tinha o dinheiro.
- Internet: ao menos em 2016, das duas vezes que fui, era bem ruim o sinal de internet. Naquela época, a minha operadora era a Oi. A do Julio, que era Vivo, funcionou melhor do que a minha.
- Ao optar por alugar um carro, e nós recomendamos que o faça, dê preferência aos que têm câmbio manual, com seguro total, mas não precisa ser 4x4, embora se for, isso vai te ajudar bastante. Nós alugamos um Sandero 1.0 e ficamos razoavelmente bem por lá.
LEIAM TAMBÉM:
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Nossa, que lugar lindo!!! Anotei todas as dicas para quando eu for conhecer! Obrigada por compartilhar essas informações! Beijos!
ResponderExcluirOlá, Juliana
Excluirtudo bom?
Eu que agradeço pelo carinho e por confiar em nossas dicas! Seja sempre bem vinda aqui no Apaixonados.
Bjs,
Lily