Pela terceira vez, tive a oportunidade de visitar
Florianópolis, a Ilha da Magia!
Floripa - para os íntimos rsrs... e eu já me sinto de casa! - capital catarinense, é um dos lugares mais badalados
do Brasil, famosa por suas festas, pelas praias, pelos esportes náuticos, como
surf e kitesurf, pelas trilhas, pelo povo bonito e pela culinária farta em
peixes e frutos do mar!
Se você gosta de camarões,
lagostas e ostras, lá é o seu lugar!
Dessa vez, contudo, eu estive em
Floripa para curtir um intenso final de semana no início do mês de novembro de
2014. Zero balada e 100% natureza, resolvemos explorar uma Florianópolis menos
glamourosa do que a de Jurerê Internacional, menos luxuosa do que a Floripa das
festas regadas a Veuve Clicquot... Porém, uma Floripa de beleza mais exuberante,
de natureza mais rústica, de praias mais interessantes e até mesmo caribenhas.
Querem ver? Sim, tudo isso fica
na parte sul da ilha de Florianópolis!
Em resumo, o que nós vimos por lá e o que vocês encontrarão aqui neste post com muitos detalhes e dicas:
- Praia do Campeche
- Pousada do Capitão
- Convento Vila Fátima no Morro das Pedras
- Praia do Pântano do Sul
- Praia dos Açores
- Praia da Solidão: trilha para a Cachoeira e Trilha para a praia do Saquinho
- Pôr do sol na Trilha do Sertão
- Ribeirão da Ilha
- Restaurante Porto do Contrato
- Praia da Armação
- Praia do Matadeiro
- Ilha do Campeche
- Pizzaria Nave Mãe
Chegamos numa sexta à noite e
voltamos na segunda de manhã. Ou seja, tivemos 2 dias inteiros para aproveitar
bastante!
E não é que São Pedro colaborou
muito dessa fez, com um sol espetacular? ? Mas é claro que foi com emoção,
porque desembarcamos na sexta debaixo de um temporal e fomos dormir com aquela
angústia de não ter certeza se o sol brilharia no dia seguinte. (*se vocês já
leram meus relatos anteriores sobre Florianópolis, saberão que minha relação
com a ilha não foi muito ensolarada das outras vezes rsrs)
No final das contas, deu tudo
certo!
Com muito sol, ficamos hospedados
na Pousada do Capitão, no Campeche, ao sul da ilha.
A Pousada, que existe há mais de
14 anos, é de um argentino muito simpático, o Gabriel, que acompanhou todo o
desenvolvimento do Campeche e já ancorou seu navio por ali há mais de 20 anos.
A Pousada é composta por 5
apartamentos do tipo flat, equipados com cozinha, sendo 2 no térreo e 3 no
segundo andar, com mezanino. São 13 apartamentos no total.
Nós ficamos em um apartamento bem
completo, simples, sem luxos, mas confortável e amplo, no segundo andar, composto por cozinha, área de estar, varanda com rede. Tudo muito bem
equipado e uma decoração rústica com temática praiana.
Na verdade, havíamos reservado pelo Booking.com um
quarto standard, mais simples, mas o Gabriel nos deu um upgrade e ficamos neste
quarto superior.
Ele é ótimo para famílias com
crianças, que podem ser acomodadas no sofá cama da área de estar. Só achei a TV meio velhinha rsrs... mas tudo bem que a gente mal ligou a TV. Apenas não combinava com outros aparelhos eletrônicos existentes mais modernos.
O grande problema, ao meu ver, é
a questão da acessibilidade, pois a escada de madeira que liga ao mezanino,
onde fica o quarto com cama, era um pouco perigosa, sem corrimão. Mas o Gabriel
me disse que seriam providenciados os corrimões em breve. Além disso, para chegar no segundo andar, só com escada mesmo.
A Pousada, embora esteja a poucos
passos da Praia do Campeche, também oferece uma área de lazer bem gostosa, com
piscina, onde se pode tomar o café da manhã, sala de jogos, saleta para
assistir à TV... e por falar em café da manhã, ele é simples, mas oferece o
básico para começar bem o dia, com frutas, sucos, bolos, pães de queijo, frios
e alguns pães.
Infelizmente, o wifi não
funcionou direito durante nossa hospedagem. Foi - nos informado que se tratava
de um problema com a Net.
Então, como tínhamos só sábado e
domingo inteiros para curtir ao máximo e ainda tentar encontrar os amigos
manezinhos da ilha, tratamos de tomar um café mais ligeiro e fomos direto para
a Praia do Campeche que eu ainda não conhecia!
A Praia do Campeche é enoooorme!
Eu realmente não fazia noção disso.
Com uma faixa de areia bastante
extensa, a praia é muito procurada pelos esportistas, como surfistas e
kitesurfistas.
Rústica, com ares de praia mais
selvagem, pouquíssima infraestrutura - você encontrará um pouco de
infraestrutura perto do centrinho oficial do Campeche, com bares e barracas de
praia - eu achei uma delícia para passar um tempo contemplando o mar, para
fazer uma caminhada, observar a região de reserva (uma área de proteção
ambiental que acompanha quase toda a orla do Campeche)... ou seja, uma praia
muito agradável! O único problema foi encarar a água gelada rsrs... eu
realmente não tive coragem suficiente para isso!
E de lá é possível avistar a Ilha
do Campeche!
Dessa forma, decidimos que no
sábado nós iríamos percorrer as praias do Sul. Algumas eu tinha até conhecido
no réveillon de 2012 para 2013, já outras foram inéditas para mim!
Gente, como disse antes, o sul da
Ilha de Floripa é lindo, muito mais bonito que a região norte (o norte eu
conheci quando passei o reveillon lá de 2011 para 2012 - Jurerê, Canasvieiras,
Joaquina, Praia Mole, Praia Brava, entre outras).
A vista lá do alto do Convento é
incrível e da para ver toda a Praia da Armação!
Continuamos o passeio até a praia
do Pântano do Sul, onde paramos rapidinho. Cheia de barquinhos, ela não tem
esse nome a toa: com areia mais escura e pantanosa, é um bom lugar para fazer
uma refeição e assistir ao pôr do sol. Optamos por percorrer mais praias e
depois voltar lá no Pântano do Sul para petiscar algo no pitoresco e divertido
Restaurante Arante.
Então, passamos pela praia
dos Açores, para uma paradinha rápida só para fotografar. As praias do Sul têm
faixas de areia mais extensa e menos infraestrutura. Vi muita gente com suas
cadeiras de praia, guarda sois e até isopores ou bolsas térmicas com
lanchinhos. Ou seja, não espere por glamour e luxo nas praias do sul da ilha
porque não existe.
Fomos também para a praia da
Solidão, onde primeiro fizemos a trilha para a Cachoeira da Solidão.
Estacionamos o carro antes da ponte (disseram para a gente que só moradores
podiam passar dali em diante com carro) e seguimos caminhando e procurando a
placa da cachoeira. Na dúvida, pergunte para o pessoal que todos são bem
simpáticos e ajudam a achar.
Foi até engraçado fazer essa
trilha, que é rápida e até fácil. Mas como havia chovido muito na noite
anterior, fiquei preocupada de estar com muita lama e fui perguntar a um
morador local se ele sabia como estava o estado dela. Eis que ele me respondeu
que a trilha estava tranquila, mas o problema era que ele tinha matado umas 3
serpentes naquela manhã. Hein? Serpentes? Hahaha. .. e ele me diz isso com toda
a calma e naturalidade.
Eu quase desisti de fazer a
trilha! Guria de apartamento dá nisso kkkk... Julio resolveu pegar um pedaço de
tronco de árvore e me convenceu a seguir atrás dele. Ele parecia o Gandalf
andando pela mata com aquele cajado kkk.
Não vimos serpentes nem cobras!
Tampouco vimos a cachoeira kkkk... mas chegamos até um poço e lá fizemos uma pausa.
Estava bem quente para os padrões de Floripa e por isso foi providencial para o
Julio dar um mergulho. É claro que eu não mergulhei... vai que tinha ali uma
cobra também? Rsrs...
Voltamos da trilha da cachoeira
sãos e salvos e fomos dar uma volta na Praia da Solidão (a água
continuava gelada e não me animei muito para mergulhar).
Logo, resolvemos fazer a trilha
da Praia do Saquinho! Estávamos com fome - Julio estava no modo fagocitose kkk
- mas sabíamos que não daria tempo de voltar ali e, para aproveitar a
oportunidade, fomos conferir essa trilha.
As paisagens reveladas pelo caminho são deslumbrantes! A trilha é bem marcada e relativamente tranquila. Ela cansa um pouco na subida, mas não tem nenhum mistério. Do alto, avistamos todas as praias: Solidão, Açores e Pântano do Sul. Tivemos uma bela noção da geografia daquela parte do sul da ilha, que é repleta de morros.
Também avistamos a Praia do
Saquinho, que pareceu linda, vista de longe! Mas já era tarde, a fome estava
Negra e resolvemos voltar.
Pelo caminho, cruzamos com um
casal que nos disse que tinha almoçado lá na Praia do Saquinho, pois havia uma
casa de pescadores aberta que servia algumas porções e bebidas.
Já mortos de fome, voltamos para
a Praia do Pântano do Sul e lanchamos no famoso Restaurante Arante. Um lugar
minimamente pitoresco, onde há tantos recadinhos de papéis pendurados nas
paredes, portas, janela, que chega a ser curioso ler alguns deles e pensar na
história de tantas pessoas que já passaram por lá. Comemos pastel, peixe e
casquinha de siri!
Estava tudo delicioso! Na vez anterior, nós
experimentamos a sequência de camarões (rodízio de camarões) e foi excelente
também! Porém, como ainda queríamos assistir ao pôr do sol e depois jantar,
maneiramos lá no Arante – missão difícil porque a fome era grande e tudo muito
gostoso – e fomos atrás do sol e do suposto melhor lugar para ver a sua
despedida.
Se bem que o pôr do sol dali do Pântano do Sul prometia ser lindo!
Se bem que o pôr do sol dali do Pântano do Sul prometia ser lindo!
Nossos amigos de Floripa nos indicaram assistir ao pôr do
sol do alto da Trilha do Sertão. E lá fomos nós, passando por montanhas, por
uma paisagem bucólica que eu nem imaginava existir na ilha, um cenário rústico
onde parece que a cidade parou e ficou no passado...
E após alguns sobes e desces de montanhas, atrás do pôr
do sol perfeito, chegamos a um ponto – que até hoje eu não sei dizer se era o
local indicado pelos amigos rsrs – mas paramos nesse local porque havia um
casal com um super equipamento de fotografia para registrar o pôr do sol e eles
eram locais! Opa, se eles estavam lá, achei que deveria ser o ponto para
ficarmos também!
Olha, foi bonito, mas eu confesso que esperava mais e
acho que se tivéssemos ido direto para o Ribeirão da Ilha, teria sido melhor. Valeu
a pena, no entanto, para contemplar essa Floripa bucólica e quase inacreditável!
Ainda demos uma voltinha rápida no Ribeirão da Ilha, região que guarda mais características de uma Floripa colonial, dos tempos da colonização por açorianos, e ficamos admirando os últimos raios solares – nessa região, o sol não se põe no mar!
Encontramos, nessa voltinha, o restaurante Porto doContrato. Pelo adiantado da hora, ficamos por ali mesmo! Aliás, ali me pareceu um lugar excelente para assistir ao pôr do sol também!!
Fomos muito bem recebidos e nos foi oferecido, em
cortesia, uma espetacular sequência de Ostras! Simplesmente inesquecível! Se
você gosta de ostra e aprecia essa iguaria de diversas formas, eu super
recomendo o restaurante Porto do Contrato.
Nós iniciamos os trabalhos com uma entradinha bem diferente e gostosa, que era um espetinho de camarão enroladinho na lula.
Depois, nós nos fartamos com as ostras e as variedades e formas de apresentação da iguaria que eu nem imaginava que houvessem.
A ideia da sequência de ostras é poder oferecer ao cliente uma imersão de sabores e combinações. Achei tudo muito diferente!
Não vou afirmar que gostei absolutamente de todas as formas que nos foram oferecidas na sequência. Para ser sincera, por exemplo, eu não tive coragem de comer a ostra viva. Deu uma certa gastura, sabe? E também não apreciei muito a ostra na imersão com um molho de tomate parecido com bloody Mary.
A sequência de ostras servida por eles é muito completa,
muito saborosa e as ostras são de confiança, frescas, até porque Florianópolis
não tem esse problema. Com fartura em criadouros de ostra, a Ilha da Magia é
muito famosa por oferecer o prato a preços imbatíveis no Brasil inteiro! Aliás, fartura que não falta nesse prato! Serviu muito bem a nós dois. Bem até demais!
Ainda assim, não resistimos à sobremesa rsrs...
Ainda assim, não resistimos à sobremesa rsrs...
Ou seja, você vai comer bem, apreciar algo muito gostoso
e até mesmo, segundo afirmam alguns, afrodisíaco, e não vai morrer numa grana
por isso. Vale a pena mesmo! Não estou indicando somente porque ganhei, mas sim
porque gostei.
Além disso, o ambiente do restaurante Porto do Contrato é
lindo, romântico, aconchegante... de frente para o mar! A decoração é uma
gracinha também, seguindo uma temática náutica e com referências ao folclore e mitos.
É um lugar onde eu pretendo voltar um dia! O cardápio,
especializado em peixes e frutos do mar, é repleto de opções interessantes e dá
vontade de experimentar um pouquinho de tudo.
E assim encerrou o meu sábado, em ritmo de maratonista
rsrs... mas muuuuito bem aproveitado!
E o domingo não poderia ser diferente! Acordamos cedo,
tomamos nosso café da manhã na Pousada do Capitão e fomos para a Praia da
Armação!
Achei a Praia da Armação muito gostosa para famílias,
crianças e, se você atravessar o rio (pode estar mais seco ou mais volumoso, a
depender da maré e das chuvas, mas tem uma ponte também para atravessar, embora
a maioria das pessoas atravesse a pé mesmo), você alcançará outra praia linda
que é a vizinha Praia do Matadeiro.
Tem uma pequena trilha para chegar na Praia do Matadeiro,
mas é uma trilha marcada, acimentada, com escadas e rampas, o que facilita o
acesso.
Só que a estrela do dia, que eu tanto sonhava em
conhecer, era a famosa, paradisíaca e caribenha Ilha do Campeche!
Pegamos um barquinho da Associação de Pescadores, que sai
do píer da Praia da Armação, pagamos R$50,00 pelo valor de ida e volta – por pessoa
– e seguimos para a Ilha.
O trajeto de barco levou cerca de 35 minutos e logo logo avistamos a linda Ilha do Campeche!
É inacreditável ver um lugar assim tão isolado, rústico,
selvagem, com praia simplesmente maravilhosa, com águas cristalinas!
A praia da ilha que é tanto fotografada e com ares
caribenhos fica voltada para o continente e de lá podemos ver bem a Praia do
Campeche e a Praia da Armação, além de observarmos melhor o relevo de Floripa.
Inclusive, outra forma de acesso à Ilha do Campeche é de bote inflável que sai da Praia do Campeche, mais ou menos na direção do seu centrinho. A viagem com o bote é mais curta e o preço, quando eu fui, era o mesmo do barquinho da Associação. Mas confesso que me sinto mais segura indo com o barquinho mesmo.
Não sei como funciona a questão do retorno com o bote. Com os barcos da Associação, você pode combinar o horário de retorno com o próprio barqueiro e, se for voto vencido - ou seja, se os demais coleguinhas no barco quiserem voltar em horário diferente do seu - o seu barqueiro pode combinar com outro barqueiro para que você volte com outro no horário que desejar.
Até onde pude entender, fora da alta temporada, não há restrição de visitas por dia nem de quantidade de horas passar por lá. Ou seja, dá para ficar o dia todo se quiser, com o porém de que você pode ficar desamparado, sem banheiro, por exemplo, sem uma infraestrutura de restaurante. Já no verão, disseram que há controle sim de visitantes por dia e, por isso mesmo, é altamente recomendável que se vá cedo para garantir o seu lugar na ilha.
Não sei como funciona a questão do retorno com o bote. Com os barcos da Associação, você pode combinar o horário de retorno com o próprio barqueiro e, se for voto vencido - ou seja, se os demais coleguinhas no barco quiserem voltar em horário diferente do seu - o seu barqueiro pode combinar com outro barqueiro para que você volte com outro no horário que desejar.
E o dia estava mais que perfeito, ensolarado e até deu
para sentir um calorzinho.
Logo ao desembarcarmos, fomos abordados por um
funcionário do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - que nos indagou se tínhamos interesse em fazer a visita
guiada pela ilha, seguindo pela sua trilha que leva para a parte oceânica onde
há diversas inscrições rupestres, como símbolos geométricos, flechas, zoomorfos, máscaras, dentre outros.
A Ilha do Campeche conta com mais de 100 petróglifos distribuídos em 10 sítios arqueológicos, nove estações líticas, monumentos rochosos e sambaquis e, por isso mesmo, foi tombada pelo IPHAN como Patrimônio Histórico e Ecológico da Nação.
Essas inscrições são indícios de que povos muito antigos
viveram na Ilha do Campeche. Estima-se que já havia seres humanos na ilha há
mais de 5 mil anos!
É muito bacana e impressionante mesmo! Há até mesmo quem
diga – mas aí eu já acho viagem rsrs – que até mesmo os Incas (civilização
peruana que conquistou boa parte da América do Sul) teriam chegado na Ilha do
Campeche e deixado suas marcas por lá.
Nós fizemos uma trilha mais curta, que durou mais ou menos 1 hora
apenas (pagamos cerca de R$15,00 por pessoa). Mas há outras opções de visitas
guiadas até mais completas e mais demoradas, que não demos sorte de fazer porque estavam cheias quando chegamos ou
já haviam saído mais cedo. Todas as trilhas são pagas e somente podem ser
feitas sob supervisão dos agentes do IPHAN, que é o Instituto de Patrimônio
Histórico e do Brasil.
Infelizmente, quando fomos não havia restaurante algum funcionando na Ilha do Campeche. Isso foi bem ruim porque algumas pessoas nem tinham levado água. Era o mês de novembro e a
ilha estava bem vazia, praticamente só nossa. Essa parte de estar vazia foi
excelente!
Dica: leve água e lanchinho, pois nunca sabemos se o restaurante estará aberto ou não.
Disseram-me que no verão a lotação é praticamente
inevitável e fica insuportável ir para lá.
Logo, eu sugiro que o passeio seja feito em épocas menos
badaladas, como essa em que eu fui ou no mês de março, depois do carnaval, até abril, que ainda faz um calorzinho.
Voltamos da Ilha do Campeche e ainda demos uma voltinha por ali na região da Praia da Armação e Matadeiro.
A Armação tem carinha de vila de pescadores. A igrejinha de frente para o mar, lanchonetes nos arredores e restaurantes também. Como disse antes, é um lugar convidativo para passar o dia.
Encerramos nossa noite de domingo na pizzaria Nave Mãe, localizada na Lagoa da Conceição. A pizzaria estava bem cheia. Pessoal bonito, bem arrumado, ambiente despojado. Um lugar cool, eu diria.
Experimentei dois sabores de pizza, que agora não me recordo dos nomes, mas sei que levava funghi em uma delas rsrs... estavam bem gostosas e, por ser um lugar movimentado, é interessante fazer reserva antes.
Acabou dessa forma o final de semana em Floripa! Voltamos em um voo bem cedinho na segunda e já fomos direto para o trabalho! Afinal de contas, enquanto não temos filhos, dá para fazer esse tipo de viagem!
***DICAS GERAIS***
1) Alugue um carro para ficar mais à vontade. De preferência, alugue o carro com antecedência para não perder tempo co isso quando chegar lá. Esse
roteiro de passeio no final de semana só foi possível por isso. O transporte
público em Florianópolis é conhecido por ser escasso e pouco eficiente para
turismo. Táxis acabam tornando a sua viagem até mais cara e, muitas vezes, o
sinal de celular não funciona, a depender do ponto da ilha onde você está, o
que torna ruim depois para você tentar um contato com táxis.
2) Melhor época do ano para visitar Florianópolis não é
no Reveillon nem no Carnaval! Fuja do verão na ilha, quando ela fica cheia
demais, insuportável e com muito engarrafamento. Para tentar aproveitar dias
bonitos, com solzinho e calor para ir à praia, recomendo os seguintes meses:
- Abril: o pessoal local me disse que o mês de abril é o
melhor em Floripa, logo após o carnaval, quando já começa a baixa temporada,
mas as temperaturas ainda estão boas
- Novembro: fui ano passado em novembro e aproveitei
bastante. Dias lindos.
- Dezembro: antes do início da alta temporada
Em Florianópolis faz frio no inverno – muito frio mesmo –
a não ser que você dê sorte de pegar uma onda de calor atípica rsrs...
3) Se você tiver muito tempo na ilha, para explorar todos
os cantos, opte por fazer um pedaço por vez. Explore primeiro as praias do
Norte – Jurerê, Canasvieiras, Gabriela, Brava. Depois, explore as do meio, com
a Lagoa da Conceição – Praia Mole, Joaquina. Depois, por fim, explore as do
sul, como fiz – Campeche, Armação, Matadeiro, Pântano do Sul, Açores, Solidão.
Tenha em mente de que você precisará de dois a três dias
para fazer cada parte da ilha e pode acrescentar mais um dia para ir à Ilha do
Campeche. Ou seja, já somam aí pelo menos uns 8 a 10 dias para explorar bem a
ilha inteira!
Agora, se você quiser acrescentar algumas trilhas
diferentes, daí precisará de mais tempo!
Ou, vá aos poucos para Floripa, aproveitando as
oportunidades que surjam e conhecendo o que você preferir!
4) Apenas lembre-se de que o trânsito em Floripa é cruel!
Em finais de semana de sol, para transitar entre o sul e o norte da ilha,
pode-se perder muito tempo em engarrafamento. Por isso que insisto que, mesmo
que vá várias vezes a Floripa, que divida os passeios, fazendo as praias do
norte num momento e as praias do sul em outro momento para não perder tempo
dentro do carro.
*** TRILHAS E OUTROS PASSEIOS EM FLORIPA QUE EU AINDA
NÃO FIZ **
- Trilha que leva ao topo do Morro do Lampião, no
Campeche, que promete ter um visual bacana.
- Trilha de Naufragados ou da Lagoa do Peri
- Ir de barquinho para a Costa da Lagoa da Conceição
- Trilha da Lagoinha Leste que sai do Pântano do Sul
- Pôr do sol no Santo Antonio de Lisboa...
Viram só como tem muita coisa para fazer lá? Mal posso esperar pela minha quarta ida à Ilha da Magia!
-->> Mais restaurantes em Floripa <<--
. Restaurante Camarão e Ostras, no Sto Antonio de Lisboa no Freguesias
. Restaurante Deca, no Canto da Lagoa
. Restaurante Zé do Cacupé, perto de Sto Antônio
. Pizza no Basílico, no Canto da Ilha
. Restaurante do Zeca, praia do Campeche
Adorei o post. A Ilha do Campeche é mesmo incrível e reserva uma infinidade de coisas para os visitantes ver e fazer.
ResponderExcluirHoje fiz um post sobre os restaurantes de lá, confira: http://www.temporadalivre.com/blog/conheca-os-melhores-restaurantes-de-campeche-e-se-delicie/
Olá,
Excluirmuito obrigada!
Quando eu fui, os restaurantes estavam fechados. Só abrem no verão, pelo que informaram.
Obrigada pela dica!
Abraços,
Lily