13 agosto 2015

Florianópolis: Roteiro de Final de Semana Intenso nas Praias do Sul e a Ilha do Campeche!

Pela terceira vez, tive a oportunidade de visitar Florianópolis, a Ilha da Magia!


Floripa - para os íntimos rsrs... e eu já me sinto de casa! - capital catarinense, é um dos lugares mais badalados do Brasil, famosa por suas festas, pelas praias, pelos esportes náuticos, como surf e kitesurf, pelas trilhas, pelo povo bonito e pela culinária farta em peixes e frutos do mar!

Ilha do Campeche

Se você gosta de camarões, lagostas e ostras, lá é o seu lugar!

Dessa vez, contudo, eu estive em Floripa para curtir um intenso final de semana no início do mês de novembro de 2014. Zero balada e 100% natureza, resolvemos explorar uma Florianópolis menos glamourosa do que a de Jurerê Internacional, menos luxuosa do que a Floripa das festas regadas a Veuve Clicquot... Porém, uma Floripa de beleza mais exuberante, de natureza mais rústica, de praias mais interessantes e até mesmo caribenhas.  

Uma das belas paisagens ao longo da Trilha da Solidão para o Saquinho

Querem ver? Sim, tudo isso fica na parte sul da ilha de Florianópolis!

Em resumo, o que nós vimos por lá e o que vocês encontrarão aqui neste post com muitos detalhes e dicas:

- Praia do Campeche
- Pousada do Capitão
- Convento Vila Fátima no Morro das Pedras
- Praia do Pântano do Sul
- Praia dos Açores
- Praia da Solidão: trilha para a Cachoeira e Trilha para a praia do Saquinho
- Pôr do sol na Trilha do Sertão 
- Ribeirão da Ilha
- Restaurante Porto do Contrato
- Praia da Armação
- Praia do Matadeiro
- Ilha do Campeche
- Pizzaria Nave Mãe


Chegamos numa sexta à noite e voltamos na segunda de manhã. Ou seja, tivemos 2 dias inteiros para aproveitar bastante!

E não é que São Pedro colaborou muito dessa fez, com um sol espetacular? ? Mas é claro que foi com emoção, porque desembarcamos na sexta debaixo de um temporal e fomos dormir com aquela angústia de não ter certeza se o sol brilharia no dia seguinte. (*se vocês já leram meus relatos anteriores sobre Florianópolis, saberão que minha relação com a ilha não foi muito ensolarada das outras vezes rsrs)

Ilha do Campeche

No final das contas, deu tudo certo!

Com muito sol, ficamos hospedados na Pousada do Capitão, no Campeche, ao sul da ilha.



A Pousada, que existe há mais de 14 anos, é de um argentino muito simpático, o Gabriel, que acompanhou todo o desenvolvimento do Campeche e já ancorou seu navio por ali há mais de 20 anos.


A Pousada é composta por 5 apartamentos do tipo flat, equipados com cozinha, sendo 2 no térreo e 3 no segundo andar, com mezanino. São 13 apartamentos no total.

Nós ficamos em um apartamento bem completo, simples, sem luxos, mas confortável e amplo, no segundo andar, composto por cozinha, área de estar, varanda com rede. Tudo muito bem equipado e uma decoração rústica com temática praiana.



Na verdade, havíamos reservado pelo Booking.com um quarto standard, mais simples, mas o Gabriel nos deu um upgrade e ficamos neste quarto superior.

Ele é ótimo para famílias com crianças, que podem ser acomodadas no sofá cama da área de estar. Só achei a TV meio velhinha rsrs... mas tudo bem que a gente mal ligou a TV. Apenas não combinava com outros aparelhos eletrônicos existentes mais modernos.

O grande problema, ao meu ver, é a questão da acessibilidade, pois a escada de madeira que liga ao mezanino, onde fica o quarto com cama, era um pouco perigosa, sem corrimão. Mas o Gabriel me disse que seriam providenciados os corrimões em breve. Além disso, para chegar no segundo andar, só com escada mesmo.



A Pousada, embora esteja a poucos passos da Praia do Campeche, também oferece uma área de lazer bem gostosa, com piscina, onde se pode tomar o café da manhã, sala de jogos, saleta para assistir à TV... e por falar em café da manhã, ele é simples, mas oferece o básico para começar bem o dia, com frutas, sucos, bolos, pães de queijo, frios e alguns pães.




Infelizmente, o wifi não funcionou direito durante nossa hospedagem. Foi - nos informado que se tratava de um problema com a Net.

Então, como tínhamos só sábado e domingo inteiros para curtir ao máximo e ainda tentar encontrar os amigos manezinhos da ilha, tratamos de tomar um café mais ligeiro e fomos direto para a Praia do Campeche que eu ainda não conhecia!





A Praia do Campeche é enoooorme! Eu realmente não fazia noção disso.

Com uma faixa de areia bastante extensa, a praia é muito procurada pelos esportistas, como surfistas e kitesurfistas.



Rústica, com ares de praia mais selvagem, pouquíssima infraestrutura - você encontrará um pouco de infraestrutura perto do centrinho oficial do Campeche, com bares e barracas de praia - eu achei uma delícia para passar um tempo contemplando o mar, para fazer uma caminhada, observar a região de  reserva (uma área de proteção ambiental que acompanha quase toda a orla do Campeche)... ou seja, uma praia muito agradável! O único problema foi encarar a água gelada rsrs... eu realmente não tive coragem suficiente para isso!



E de lá é possível avistar a Ilha do Campeche!

Dessa forma, decidimos que no sábado nós iríamos percorrer as praias do Sul. Algumas eu tinha até conhecido no réveillon de 2012 para 2013, já outras foram inéditas para mim!

Gente, como disse antes, o sul da Ilha de Floripa é lindo, muito mais bonito que a região norte (o norte eu conheci quando passei o reveillon lá de 2011 para 2012 - Jurerê, Canasvieiras, Joaquina, Praia Mole, Praia Brava, entre outras).

Bem, seguimos, na sequência, rumo ao sul da Ilha e passamos pelo Convento Vila Fátima no Morro das Pedras, onde fizemos uma pequena pausa para fotos.





A vista lá do alto do Convento é incrível e da para ver toda a Praia da Armação!

Continuamos o passeio até a praia do Pântano do Sul, onde paramos rapidinho. Cheia de barquinhos, ela não tem esse nome a toa: com areia mais escura e pantanosa, é um bom lugar para fazer uma refeição e assistir ao pôr do sol. Optamos por percorrer mais praias e depois voltar lá no Pântano do Sul para petiscar algo no pitoresco e divertido Restaurante Arante.





Então,  passamos pela praia dos Açores, para uma paradinha rápida só para fotografar. As praias do Sul têm faixas de areia mais extensa e menos infraestrutura. Vi muita gente com suas cadeiras de praia, guarda sois e até isopores ou bolsas térmicas com lanchinhos. Ou seja, não espere por glamour e luxo nas praias do sul da ilha porque não existe.




Fomos também para a praia da Solidão, onde primeiro  fizemos a trilha para a Cachoeira da Solidão. Estacionamos o carro antes da ponte (disseram para a gente que só moradores podiam passar dali em diante com carro) e seguimos caminhando e procurando a placa da cachoeira. Na dúvida, pergunte para o pessoal que todos são bem simpáticos e ajudam a achar.



Foi até engraçado fazer essa trilha, que é rápida e até fácil. Mas como havia chovido muito na noite anterior, fiquei preocupada de estar com muita lama e fui perguntar a um morador local se ele sabia como estava o estado dela. Eis que ele me respondeu que a trilha estava tranquila, mas o problema era que ele tinha matado umas 3 serpentes naquela manhã. Hein? Serpentes? Hahaha. .. e ele me diz isso com toda a calma e naturalidade.

Eu quase desisti de fazer a trilha! Guria de apartamento dá nisso kkkk... Julio resolveu pegar um pedaço de tronco de árvore e me convenceu a seguir atrás dele. Ele parecia o Gandalf andando pela mata com aquele cajado kkk.


Não vimos serpentes nem cobras! Tampouco vimos a cachoeira kkkk... mas chegamos até um poço e lá fizemos uma pausa. Estava bem quente para os padrões de Floripa e por isso foi providencial para o Julio dar um mergulho. É claro que eu não mergulhei... vai que tinha ali uma cobra também? Rsrs...



Voltamos da trilha da cachoeira sãos e salvos e fomos dar uma volta na Praia da Solidão (a água continuava gelada e não me animei muito para mergulhar).




Logo, resolvemos fazer a trilha da Praia do Saquinho! Estávamos com fome - Julio estava no modo fagocitose kkk - mas sabíamos que não daria tempo de voltar ali e, para aproveitar a oportunidade, fomos conferir essa trilha.



As paisagens reveladas pelo caminho são deslumbrantes! A trilha é bem marcada e relativamente tranquila. Ela cansa um pouco na subida, mas não tem nenhum mistério. Do alto, avistamos todas as praias: Solidão, Açores e Pântano do Sul. Tivemos uma bela noção da geografia daquela parte do sul da ilha, que é repleta de morros.


Também avistamos a Praia do Saquinho, que pareceu linda, vista de longe! Mas já era tarde, a fome estava Negra e resolvemos voltar.


Pelo caminho, cruzamos com um casal que nos disse que tinha almoçado lá na Praia do Saquinho, pois havia uma casa de pescadores aberta que servia algumas porções e bebidas. 

Já mortos de fome, voltamos para a Praia do Pântano do Sul e lanchamos no famoso Restaurante Arante. Um lugar minimamente pitoresco, onde há tantos recadinhos de papéis pendurados nas paredes, portas, janela, que chega a ser curioso ler alguns deles e pensar na história de tantas pessoas que já passaram por lá. Comemos pastel, peixe e casquinha de siri!

Casquinha de Siri

Peixe frito e empanado


Estava tudo delicioso! Na vez anterior, nós experimentamos a sequência de camarões (rodízio de camarões) e foi excelente também! Porém, como ainda queríamos assistir ao pôr do sol e depois jantar, maneiramos lá no Arante – missão difícil porque a fome era grande e tudo muito gostoso – e fomos atrás do sol e do suposto melhor lugar para ver a sua despedida.

Se bem que o pôr do sol dali do Pântano do Sul prometia ser lindo!


Nossos amigos de Floripa nos indicaram assistir ao pôr do sol do alto da Trilha do Sertão. E lá fomos nós, passando por montanhas, por uma paisagem bucólica que eu nem imaginava existir na ilha, um cenário rústico onde parece que a cidade parou e ficou no passado...



E após alguns sobes e desces de montanhas, atrás do pôr do sol perfeito, chegamos a um ponto – que até hoje eu não sei dizer se era o local indicado pelos amigos rsrs – mas paramos nesse local porque havia um casal com um super equipamento de fotografia para registrar o pôr do sol e eles eram locais! Opa, se eles estavam lá, achei que deveria ser o ponto para ficarmos também!



Olha, foi bonito, mas eu confesso que esperava mais e acho que se tivéssemos ido direto para o Ribeirão da Ilha, teria sido melhor. Valeu a pena, no entanto, para contemplar essa Floripa bucólica e quase inacreditável!


Ainda demos uma voltinha rápida no Ribeirão da Ilha, região que guarda mais características de uma Floripa colonial, dos tempos da colonização por açorianos, e ficamos admirando os últimos raios solares – nessa região, o sol não se põe no mar!



Encontramos, nessa voltinha, o restaurante Porto doContrato. Pelo adiantado da hora, ficamos por ali mesmo! Aliás, ali me pareceu um lugar excelente para assistir ao pôr do sol também!!


Fomos muito bem recebidos e nos foi oferecido, em cortesia, uma espetacular sequência de Ostras! Simplesmente inesquecível! Se você gosta de ostra e aprecia essa iguaria de diversas formas, eu super recomendo o restaurante Porto do Contrato.


Nós iniciamos os trabalhos com uma entradinha bem diferente e gostosa, que era um espetinho de camarão enroladinho na lula. 


Depois, nós nos fartamos com as ostras e as variedades e formas de apresentação da iguaria que eu nem imaginava que houvessem.




A ideia da sequência de ostras é poder oferecer ao cliente uma imersão de sabores e combinações. Achei tudo muito diferente! 

Não vou afirmar que gostei absolutamente de todas as formas que nos foram oferecidas na sequência. Para ser sincera, por exemplo, eu não tive coragem de comer a ostra viva. Deu uma certa gastura, sabe? E também não apreciei muito a ostra na imersão com um molho de tomate parecido com bloody Mary. 



A sequência de ostras servida por eles é muito completa, muito saborosa e as ostras são de confiança, frescas, até porque Florianópolis não tem esse problema. Com fartura em criadouros de ostra, a Ilha da Magia é muito famosa por oferecer o prato a preços imbatíveis no Brasil inteiro! Aliás, fartura que não falta nesse prato! Serviu muito bem a nós dois. Bem até demais! 

Ainda assim, não resistimos à sobremesa rsrs...



Ou seja, você vai comer bem, apreciar algo muito gostoso e até mesmo, segundo afirmam alguns, afrodisíaco, e não vai morrer numa grana por isso. Vale a pena mesmo! Não estou indicando somente porque ganhei, mas sim porque gostei.

Além disso, o ambiente do restaurante Porto do Contrato é lindo, romântico, aconchegante... de frente para o mar! A decoração é uma gracinha também, seguindo uma temática náutica e com referências ao folclore e mitos.





É um lugar onde eu pretendo voltar um dia! O cardápio, especializado em peixes e frutos do mar, é repleto de opções interessantes e dá vontade de experimentar um pouquinho de tudo.


E assim encerrou o meu sábado, em ritmo de maratonista rsrs... mas muuuuito bem aproveitado!

E o domingo não poderia ser diferente! Acordamos cedo, tomamos nosso café da manhã na Pousada do Capitão e fomos para a Praia da Armação!





Achei a Praia da Armação muito gostosa para famílias, crianças e, se você atravessar o rio (pode estar mais seco ou mais volumoso, a depender da maré e das chuvas, mas tem uma ponte também para atravessar, embora a maioria das pessoas atravesse a pé mesmo), você alcançará outra praia linda que é a vizinha Praia do Matadeiro.




Tem uma pequena trilha para chegar na Praia do Matadeiro, mas é uma trilha marcada, acimentada, com escadas e rampas, o que facilita o acesso.




Só que a estrela do dia, que eu tanto sonhava em conhecer, era a famosa, paradisíaca e caribenha Ilha do Campeche!

Pegamos um barquinho da Associação de Pescadores, que sai do píer da Praia da Armação, pagamos R$50,00 pelo valor de ida e volta – por pessoa – e seguimos para a Ilha.




O trajeto de barco levou cerca de 35 minutos e logo logo avistamos a linda Ilha do Campeche!

É inacreditável ver um lugar assim tão isolado, rústico, selvagem, com praia simplesmente maravilhosa, com águas cristalinas!



A praia da ilha que é tanto fotografada e com ares caribenhos fica voltada para o continente e de lá podemos ver bem a Praia do Campeche e a Praia da Armação, além de observarmos melhor o relevo de Floripa.



Inclusive, outra forma de acesso à Ilha do Campeche é de bote inflável que sai da Praia do Campeche, mais ou menos na direção do seu centrinho. A viagem com o bote é mais curta e o preço, quando eu fui, era o mesmo do barquinho da Associação. Mas confesso que me sinto mais segura indo com o barquinho mesmo.

Não sei como funciona a questão do retorno com o bote. Com os barcos da Associação, você pode combinar o horário de retorno com o próprio barqueiro e, se for voto vencido - ou seja, se os demais coleguinhas no barco quiserem voltar em horário diferente do seu - o seu barqueiro pode combinar com outro barqueiro para que você volte com outro no horário que desejar. 





Até onde pude entender, fora da alta temporada, não há restrição de visitas por dia nem de quantidade de horas passar por lá. Ou seja, dá para ficar o dia todo se quiser, com o porém de que você pode ficar desamparado, sem banheiro, por exemplo, sem uma infraestrutura de restaurante. Já no verão, disseram que há controle sim de visitantes por dia e, por isso mesmo, é altamente recomendável que se vá cedo para garantir o seu lugar na ilha. 

E o dia estava mais que perfeito, ensolarado e até deu para sentir um calorzinho.




Logo ao desembarcarmos, fomos abordados por um funcionário do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - que nos indagou se tínhamos interesse em fazer a visita guiada pela ilha, seguindo pela sua trilha que leva para a parte oceânica onde há diversas inscrições rupestres, como símbolos geométricos, flechas, zoomorfos, máscaras, dentre outros.

A Ilha do Campeche conta com mais de 100 petróglifos distribuídos em 10 sítios arqueológicos, nove estações líticas, monumentos rochosos e sambaquis e, por isso mesmo, foi tombada pelo IPHAN como Patrimônio Histórico e Ecológico da Nação. 



Essas inscrições são indícios de que povos muito antigos viveram na Ilha do Campeche. Estima-se que já havia seres humanos na ilha há mais de 5 mil anos!

É muito bacana e impressionante mesmo! Há até mesmo quem diga – mas aí eu já acho viagem rsrs – que até mesmo os Incas (civilização peruana que conquistou boa parte da América do Sul) teriam chegado na Ilha do Campeche e deixado suas marcas por lá.

Nós fizemos uma trilha mais curta, que durou  mais ou menos 1 hora apenas (pagamos cerca de R$15,00 por pessoa). Mas há outras opções de visitas guiadas até mais completas e mais demoradas, que não demos sorte de fazer porque estavam cheias quando chegamos ou já haviam saído mais cedo. Todas as trilhas são pagas e somente podem ser feitas sob supervisão dos agentes do IPHAN, que é o Instituto de Patrimônio Histórico e do Brasil.




Infelizmente, quando fomos não havia restaurante algum funcionando na Ilha do Campeche. Isso foi bem ruim porque algumas pessoas nem tinham levado água. Era o mês de novembro e a ilha estava bem vazia, praticamente só nossa. Essa parte de estar vazia foi excelente!




Dica: leve água e lanchinho, pois nunca sabemos se o restaurante estará aberto ou não.

Disseram-me que no verão a lotação é praticamente inevitável e fica insuportável ir para lá.

Logo, eu sugiro que o passeio seja feito em épocas menos badaladas, como essa em que eu fui ou no mês de março, depois do carnaval, até abril, que ainda faz um calorzinho.

Voltamos da Ilha do Campeche e ainda demos uma voltinha por ali na região da Praia da Armação e Matadeiro

A Armação tem carinha de vila de pescadores. A igrejinha de frente para o mar, lanchonetes nos arredores e restaurantes também. Como disse antes, é um lugar convidativo para passar o dia. 



Encerramos nossa noite de domingo na pizzaria Nave Mãe, localizada na Lagoa da Conceição. A pizzaria estava bem cheia. Pessoal bonito, bem arrumado, ambiente despojado. Um lugar cool, eu diria.

Experimentei dois sabores de pizza, que agora não me recordo dos nomes, mas sei que levava funghi em uma delas rsrs... estavam bem gostosas e, por ser um lugar movimentado, é interessante fazer reserva antes.

Acabou dessa forma o final de semana em Floripa! Voltamos em um voo bem cedinho na segunda e já fomos direto para o trabalho! Afinal de contas, enquanto não temos filhos, dá para fazer esse tipo de viagem! 


***DICAS GERAIS***


1) Alugue um carro para ficar mais à vontade. De preferência, alugue o carro com antecedência para não perder tempo co isso quando chegar lá. Esse roteiro de passeio no final de semana só foi possível por isso. O transporte público em Florianópolis é conhecido por ser escasso e pouco eficiente para turismo. Táxis acabam tornando a sua viagem até mais cara e, muitas vezes, o sinal de celular não funciona, a depender do ponto da ilha onde você está, o que torna ruim depois para você tentar um contato com táxis.

2) Melhor época do ano para visitar Florianópolis não é no Reveillon nem no Carnaval! Fuja do verão na ilha, quando ela fica cheia demais, insuportável e com muito engarrafamento. Para tentar aproveitar dias bonitos, com solzinho e calor para ir à praia, recomendo os seguintes meses:

- Abril: o pessoal local me disse que o mês de abril é o melhor em Floripa, logo após o carnaval, quando já começa a baixa temporada, mas as temperaturas ainda estão boas
- Novembro: fui ano passado em novembro e aproveitei bastante. Dias lindos.
- Dezembro: antes do início da alta temporada

Em Florianópolis faz frio no inverno – muito frio mesmo – a não ser que você dê sorte de pegar uma onda de calor atípica rsrs...



3) Se você tiver muito tempo na ilha, para explorar todos os cantos, opte por fazer um pedaço por vez. Explore primeiro as praias do Norte – Jurerê, Canasvieiras, Gabriela, Brava. Depois, explore as do meio, com a Lagoa da Conceição – Praia Mole, Joaquina. Depois, por fim, explore as do sul, como fiz – Campeche, Armação, Matadeiro, Pântano do Sul, Açores, Solidão.

Tenha em mente de que você precisará de dois a três dias para fazer cada parte da ilha e pode acrescentar mais um dia para ir à Ilha do Campeche. Ou seja, já somam aí pelo menos uns 8 a 10 dias para explorar bem a ilha inteira!

Agora, se você quiser acrescentar algumas trilhas diferentes, daí precisará de mais tempo!

Ou, vá aos poucos para Floripa, aproveitando as oportunidades que surjam e conhecendo o que você preferir!

4) Apenas lembre-se de que o trânsito em Floripa é cruel! Em finais de semana de sol, para transitar entre o sul e o norte da ilha, pode-se perder muito tempo em engarrafamento. Por isso que insisto que, mesmo que vá várias vezes a Floripa, que divida os passeios, fazendo as praias do norte num momento e as praias do sul em outro momento para não perder tempo dentro do carro.



*** TRILHAS E OUTROS PASSEIOS EM FLORIPA QUE EU AINDA NÃO FIZ **

- Trilha que leva ao topo do Morro do Lampião, no Campeche, que promete ter um visual bacana.

- Trilha de Naufragados ou da Lagoa do Peri

- Ir de barquinho para a Costa da Lagoa da Conceição

- Trilha da Lagoinha Leste que sai do Pântano do Sul

- Pôr do sol no Santo Antonio de Lisboa... 

Viram só como tem muita coisa para fazer lá? Mal posso esperar pela minha quarta ida à Ilha da Magia!



-->> Mais restaurantes em Floripa <<--

. Restaurante Camarão e Ostras, no Sto Antonio de Lisboa no Freguesias

. Restaurante Deca, no Canto da Lagoa

. Restaurante Zé do Cacupé, perto de Sto Antônio

. Pizza no Basílico, no Canto da Ilha

. Restaurante do Zeca, praia do Campeche



  1. Adorei o post. A Ilha do Campeche é mesmo incrível e reserva uma infinidade de coisas para os visitantes ver e fazer.
    Hoje fiz um post sobre os restaurantes de lá, confira: http://www.temporadalivre.com/blog/conheca-os-melhores-restaurantes-de-campeche-e-se-delicie/

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    Respostas
    1. Olá,
      muito obrigada!
      Quando eu fui, os restaurantes estavam fechados. Só abrem no verão, pelo que informaram.
      Obrigada pela dica!
      Abraços,
      Lily

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