01 abril 2016

Salar de Uyuni: Travessia de 3 noites e 4 dias a partir de São Pedro do Atacama

No dia 28 de março, nós iniciamos a travessia Atacama-Uyuni, em um tour fechado e contratado com a agência de turismo Ruta Verde




Todo o contato com a Ruta Verde foi feito por email com cerca de 1 mês e meio a dois meses de antecedência. Michael, que respondia os emails, parece ser holandês, embora a Ruta Verde tenha por sede Santa Cruz de la Sierra. Ele desde o início foi muito atencioso e respondeu rápido os emails, o que nos inspirou confiança para fecharmos com ele o passeio, isso sem contar que a Rebeca recebeu ótimas indicações da agência e, no TripAdvisor, eles têm comentários excelentes e pontuação elevada.

Só tivemos problema no início quanto ao pagamento porque ele só trabalha com transferência via Western Union ou bancária para uma conta boliviana. Como o valor era alto, 1.056USD por pessoa, ficamos com medo de mandar pelo Western Union, além da questão da incidência do IR para remessa de quantia para o exterior que não estava ainda muito clara, mas acreditávamos que pagaríamos os 25%. Já no caso de transferência bancária, além do IR, que três gerentes de bancos brasileiros diferentes disseram que pagaríamos, também teríamos que pagar as taxas de transferência para conta estrangeira, que variavam de banco a banco, podendo chegar a R$400,00.

Como a Ruta Verde não trabalha com PayPal, que tornaria mais simples nosso pagamento via cartão de crédito, somente incidindo o Iof de 6.38% do valor, como o valor do passeio era muito alto para corrermos o risco de pagarmos mais 25% referentes a esse IR "novo", nós desistimos de ir com eles e decidimos que resolveríamos lá em São Pedro do Atacama porque há inúmeras agências que fazem esse passeio.

Bem, diante da nossa desistência, Michael resolveu ajudar a gente e nos deu como opção a transferência bancária para uma conta do Banco Itaú que pertencia à sua cunhada. Pronto! Kkkkk... Agora ficou mais fácil: sem Iof, sem IR, sem taxa de transferência bancária... pagamos e fechamos tudo com eles! Ele fez um câmbio a R$4,00 o dólar e depositamos o valor na conta da cunhada. Acreditamos, é claro, na seriedade deles e também nas indicações que recebemos.

Obs: o Governo já recuou, pouco tempo depois de termos vivenciado essa celeuma rsrs, no que tange a essa questão à remessa de quantias para o exterior e a incidência do IR não é mais de 25% e sim de 6.00%.

Então, nós decidimos fazer esse passeio privativo, eu, Julio, Rebeca e Isabela, da forma cara, porque consideramos todos os perrengues que lemos pelas quais outras pessoas passaram nessa travessia fazendo no modo mais roots, que costuma custar entre 150usd e 250usd. Percebam que a diferença para 1.056usd é grande! 

Alguns dos perrengues clássicos da travessia no modo roots são:

- muito frio à noite  (eles recomendam levar saco de dormir). Alguns relatos de não conseguir dormir por causa do frio;
- falta de água para tomar banho ou falta de água quente;
- motoristas estranhos, que nada explicam e até aparecem bêbados;
- comida incluída no passeio que faz mal ou é super simples;
- falta de luz no alojamento sem dar tempo de carregar seus eletrônicos; 
- dormir em alojamento com banheiro compartilhado que pode muitas vezes estar em condições de higiene duvidosas; 
- disputa para carregar seus eletrônicos devido ao pequeno número de tomadas e também por conta da eletricidade que é controlada e eles desligam a luz a partir de determinada hora.

É claro que eu listei tudo o que li em vários blogs, no TripAdvisor, no site dos Mochileiros... reuni tudo e não necessariamente tudo isso aconteceria na viagem mais barata. Porém, para reduzir os riscos e evitar ao máximo que esses perrengues acontecessem, optamos pela viagem mais segura e mais "chique" com a Ruta Verde rsrs... a verdade é que estamos velhos e eu sou fresca mesmo kkkkk... Mas acho que todas as formas de fazer a travessia com segurança são válidas porque as paisagens são deslumbrantes! 

Isso não significou que a gente não tivesse que se desapegar de algumas coisas rsrs... Por exemplo, onde não havia banheiro, a gente apelava para o "baño inca", ou seja, fazíamos xixi atrás de uma pedra ou moita e rezávamos para ninguém precisar fazer n° 2 rsrs...

Logo na primeira noite, no Hotel Tayka de Piedra, faltou luz em todo o vilarejo e o gerador só tinha autonomia para até às 22h. Deu tempo para carregar tudo, tomar banho quente e secar o cabelo com secador. Na segunda noite, no Hotel Luna Salada, tivemos água quente, calefação, luz e Internet até o início da manhã seguinte. Só que faltou luz depois do café da manhã e ficamos sem Internet. Ou seja, a questão da luz é realmente bem sensível por lá. Na terceira noite, no Hotel Tayka Desierto, tivemos luz para carregar os equipamentos até às 21h, mas depois disso continuamos com luz no quarto, apenas as tomadas não funcionavam mais. Logo, você tem que estar atento a essas questões e ficar preparado. Uma dica é levar baterias extras carregadas para celular e câmera fotográfica.

No nosso tour com a Ruta Verde, estava incluído o seguinte:

- refeições (café da manhã, almoço e jantar todos os dias, menos o café da manhã do primeiro dia e o jantar do último dia)
- 2 litros de água para cada pessoa por dia
- hospedagem nos hotéis Tayka Stone, Luna Salada, Tayka Desert
- Entradas dos parques

Não tivemos que levar saco de dormir. Mas levamos água para os hotéis. Na verdade, as refeições estão incluídas e também 2L de água por pessoa por dia. Mas as bebidas nos hotéis não estavam. Muito embora na rede Tayka eles tivessem oferecido uma garrafa de 500ml de água para cada um nas noites de nossas hospedagens.

Os banheiros dos locais onde paramos também não estavam incluídos e tivemos que trocar um pouco de bolivianos para pagar os banheiros que variavam de 2 a 5 bolivianos a depender do local. Trocamos 20usd  (1usd = 6.9 bolivianos) para pagar banheiros, pagar vinho no hotel, comprar quinoa e ainda sobrou dindim que demos de gorjeta nos hotéis e ao nosso motorista, Cláudio, que teve uma paciência de Jó conosco, parando sempre que pedíamos para tirar as fotos e ainda nos levou para a parte alagada do Salar de Uyuni para tirarmos as fotos clássicas de reflexo. 

** O QUE LEVAR **

O necessário para 4 dias de passeios. Nós tínhamos uma bolsa tamanho compatível com o de uma mala de mão que não se despacha e nela, bem como em nossas mochilas, nós levamos as roupas contadas para a travessia, considerando o "dress code onion": camadas de roupa que íamos tirando ao longo do dia e à medida que esquentava com o sol mais firme, pois a variação de temperatura ao longo do dia é grande e você iniciará os passeios bem agasalhado, vai tirar parte dos casacos durante o dia e voltará a vesti-los no final da tarde e à noite.

Deixamos o resto das roupas e malas em São Pedro do Atacama no hostel para onde voltaríamos após a travessia.

Os itens que não podem faltar:

- roupa térmica 
- casaco corta vento
- casaco térmico / fleece
- camisetas de manga curta
- leggings 
- tênis, de preferência um apropriado para fazer Trekking/caminhadas, que tenha travas na sola para não deslizar nas pedrinhas
- chinelo
- biquíni (não usei porque desanimei a tomar banho na piscina de água termal porque foi no último dia e tinha tanta obra, barulho e pedreiro trabalhando na construção de outra piscina térmica ao lado que desistimos)
- toalha (de preferência as que secam rápido - também não usei pelo mesmo motivo acima) 
- chapéu/boné/gorro
- cachecol
- óculos escuro
- 1 calça jeans 

A "farmácia" também também não pode faltar:

- Nasoclean 
- Maxidrate / gel umidificador das narinas
- Clarintin
- Floratil 
- Estomazil
- Dramin
- Tylenol 
- Buscoduo 
- Aciclovir
- Nebacetin 
- Antigases 
- Salompas
- Spray com a composição similar do Salompas 
- Band-Aid

Obs.: Todo remédio deve ser previamente diagnosticado por um médico. Eu, por exemplo, sou alérgica a alguns princípios ativos e não posso tomar tudo quanto remédio que existe. Por isso também que me preocupei em levar minha farmacinha porque o "prevenido morreu de velho" e, em se tratando de Bolívia, onde tudo é mais precário, eu redobrei os cuidados.

Além disso acima, há também os itens indicados para sobreviver ao clima árido dos desertos e às impressionantes amplitudes térmicas da região:

- Água Termal
- Hidratante Cetaphil
- Vaseline para os lábios (ou outro protetor labial)
- Bepantol creme para o rosto
- Bepantol pomada
- Filtro solar fator 30, 50 e 60 (marcas La Roche Posay, Eucerin e Vichy)

Por fim, levei também o kit frescura para para os passeios e trilhas, especialmente para os "baños incas" :

- lenços umedecidos 
- álcool em gel
- lenços de papel

E não se esqueçam das baterias extras para carregar os seus aparelhos eletrônicos durante o passeio, bem como ADAPTADORES de tomada, embora nos hotéis da Bolívia onde tenhamos ficado o padrão era o retinho, tipo pauzinho. 

*** SOROCHE ***

Soroche, também conhecido como o mal das alturas, por conta da pressão atmosférica mais baixa e ar rarefeito, é causador de diversos sintomas que acometem algumas pessoas, tais como:

- dor de cabeça 
- enjôo
- tontura
- moleza no corpo / cansaço 
- dificuldade em respirar
- aceleração cardíaca 

Esses são os sintomas mais comuns e mais "fáceis" de lidar. Mas já ouvi relatos graves de cirurgias no baço ou outra parte do corpo afetada.

Ou seja, não é brincadeira e a gente tem que prestar atenção nos limites do organismo e não forçar, não abusar. 

Algumas dicas nos primeiros dias de aclimatação ajudam:

- Evitar bebidas alcoólicas em demasiado
- Evitar comidas pesadas
- Evitar grandes esforços físicos 
- Tentar dormir bem nos primeiros dias e descansar
- Tomar chá de coca e chachacoma  (este último é ainda melhor)

Sobre remédios, cuidado com os que são oferecidos. Eu só tomo Tylenol e não curto tomar remédios diferentes. Converse com seu médico antes de viajar.

Por isso que não é bom fazer a travessia para o Salar de Uyuni logo que chegar em São Pedro do Atacama. O ideal é se aclimatar antes porque durante a travessia haverá momentos em que se chegará aos 4.950 metros de altura e durante boa parte do tour as alturas ficam acima dos 4.000 metros.

** FUSO HORÁRIO **

Na Bolívia, o fuso é de 1h a menos em relação ao horário de Brasília normal. 

Isso é muito estranho porque estávamos em São Pedro do Atacama e em 30 km mais ou menos já estávamos na fronteira com a Bolívia tendo que atrasar o relógio em 1h. Chega a ser engraçado porque na verdade faria mais sentido para a gente se o Chile também tivesse fuso, só que não tem em relação ao Brasil, o que resulta em um nascer do sol e anoitecer mais tarde. 

*** MELHOR ÉPOCA PARA IR ***

O bom desse passeio para o Atacama e Uyuni é que dá para ir o ano inteiro. 

Mas cada época do ano tem seus atrativos e aí vai depender também da sua disponibilidade para viajar.

Eu optei por ir final de março e início de abril porque não estaria muito frio durante o dia e pela expectativa de pegar o Salar de Uyuni com aquela película de água que o faz parecer um gigante espelho, o que de fato ocorreu para minha enorme alegria!

No verão, principalmente em janeiro e fevereiro, pode chover tanto no Atacama como em Uyuni. Na verdade, é raro chover, mas se tiver que chover, será nessa época. 

Daí, se chover forte, o passeio ao Salar de Uyuni pode ficar prejudicado em muitos trechos que ficam alagados e os carros não passam, como, por exemplo, na Ilha de Incahuasi, onde só se chega se seu entorno estiver seco. Trata-se de uma ilha maravilhosa no meio do Salar repleta de cactos gigantes e pedras que são na verdade corais fossilizados, sinais claros de que o Salar já foi parte do oceano um dia que emergiu a partir dos movimentos das placas tectônicas.

Outra questão do verão, mais especificamente sobre o mês de janeiro, é que todo ano acontece o famoso Rally Dakar dos Desertos! Costuma ocorrer no início do mês, na sua primeira quinzena. Mas o ideal é conferir ano a ano a sua programação. Clique aqui neste site para ver como foi em 2016, quando o rally passou por Uyuni entre os dias 07 e 09 de janeiro.

No inverno, especialmente julho, faz muito frio e também é um período muito procurado por turistas europeus e asiáticos. 

Então, março, abril, maio, setembro, outubro e novembro são boas épocas com temperaturas mais amenas. 

-->> O esquema da viagem foi mais ou menos assim <<--

No primeiro dia, o Juan, da empresa Luna Dorada, que é chilena e foi terceirizada pela Ruta Verde, levou a gente até a fronteira da Bolívia onde o Cláudio, da agência boliviana, nos buscou e ficou conosco pelos 4 dias.

Nós passamos pelo controle de imigração do Chile e pelo da Bolívia. A princípio, bastaria uma identidade com menos de 10 anos de validade, mas o oficial boliviano foi bem claro em dizer que é melhor ter passaporte. Em se tratando de Bolívia, melhor nem arriscar e levar o passaporte.

Não precisa de visto para o Chile nem para a Bolívia se o seu passeio for inferior a 3 meses!

As estradas da Bolívia pelas quais passamos são em 99% de terra, com pedra, muito saculejo e treme - treme. Portanto, eu não indico o passeio para que tem problemas de coluna porque passará muito tempo dentro do carro. Tampouco recomendo para crianças novas ou bebês porque eu acho muito cansativo e complicada logística de levar criança pequena em passeio assim. Mas, cada um que deve saber das suas limitações e desafios, certo?

No retorno, no último dia, a gente teve que passar novamente pelas fronteiras e controles de imigração da Bolívia e Chile. Sendo que no Chile, chamou nossa atenção a fiscalização sanitária-agrícola, com direito à revista do carro e malas para se certificarem de que não estávamos levando produtos agrícolas, principalmente frutas.

Bem, nossa viagem foi uma experiência incrível e inesquecível! Vimos paisagens deslumbrantes, desde rebanhos de llamas e vicuñas, plantações de quinoa, desertos, vulcões, cânyon, riachos em pampas, pedras deformadas pela erosão, lagunas altiplânicas da Bolívia... até a grande estrela do passeio que foi o Salar de Uyuni, o maior Salar do mundo com mais de 10.000km2. 

Obs.: O Salar já estava em grande parte seco, onde é o lugar ideal para fazer as fotos de brincadeira de ilusão ótica e perspectiva. Nossos melhores resultados foram com o celular nessas fotos de perspectiva porque a gente não conseguiu fazer a fotometria direito com a câmera profissional  (Canon T5i com lente Canon 18-200mm) e também não descobrimos como manter os dois planos focados. Mas a gente brincou e se divertiu bastante com essas fotos que foram tiradas quase que todas pelo nosso motorista, o Cláudio. Agora, há uma pequena parte do Salar, que ainda assim é enorme, que ainda está alagada e fomos lá para fotografar as famosas poses com reflexo na água que se transforma em um verdadeiro espelho.

A Bolívia é sim um país muito pobre e pudemos ver nitidamente isso passando pelos diversos povoados durante a travessia. Mas fomos muito bem tratados por todos e muito bem acolhidos. Com certeza essa foi uma das viagens mais especiais que já fiz.

** VEJAM A PROGRAMAÇÃO COMO FOI **

** Primeiro dia 28/03/16 -->> até San Pedro de Quemes (dormimos no Hotel Tayka Stone):

Passamos pela laguna Colorada, vulcão Licancabur, com parada na Villa Mar (onde pegamos água quente para chá de coca, fomos ao banheiro e vimos muitas llamas) – Valle de las Rocas / Stone City – El canyon de la Cascada – Sora Sora Spring (outro vale repleto de fontes de água, muito verde e llamas - Salar de Tiguana – San Augustín (hotel)

** Segundo dia 29/03/16 -->>  San Pedro de Quemes – Colchani (dormimos no Salt Hotel Luna Salada):

Passamos pelo Pueblo Quemado – San Juan (Necropolis)  – Salar de Uyuni – Ilha Incahuasi - Montículos de Sal - Espelho d'Água com Pôr do Sol no Salar - Salt Hotel Luna Salada

** Terceiro dia 30/03/16 -->> Colchani – Ojo de Perdíz (Tayka Desert Hotel):

Passamos pela cidade de Uyuni - Cemitério de trens – Pampa Colorado - San Cristóbal – Laguna Chullunkani (de sal) – Hedionda Laguna – Lagoa Chiarkota – Laguna Honda – Laguna Ramaditas – Paso del Inca - Ojo de Perdíz

** Quarto dia 31/3/16 -->> Ojo de Perdíz – San Pedro do Atacama:

Passamos pela Stone Tree – Laguna Colorada – Geysers Sol de Mañana (2km²) – Polques Hot Springs / Aguas Calientes – Valley of the Lady Desert / Desierto de Salvador Dalí – Laguna Blanca -  Laguna Verde – Licancabur Volcano – Hito Cajones / fronteira – San Pedro


** FICHA TÉCNICA DA AGÊNCIA **

. Ruta Verde
. Endereço: Calle 21 de Mayo 318
Casilla Postal 4030 
Santa Cruz de la Sierra, Bolivia
. Tel: (+591) 3-3396470 / (+591) 70849871
. Site: http://www.rutaverdebolivia.com
. Twitter: http://twitter.com/rutaverde
. Facebook: http://www.facebook.com/rutaverdebolivia


  1. Olá, tudo bem?
    Estou acompanhando seu relato e adorando!
    Vocês sofreram muito com o Soroche? Esse têm sido meu maior medo...

    Obrigada

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Juliana,

      tudo bom?
      Que legal saber que você nos acompanhou. fico muito feliz! Foi uma viagem incrível!
      Olha, todo mundo teve algum problema, viu?
      Minha amiga Isabela ficou com dor de cabeça e enjoo por uns 4 ou 5 dias no início da viagem. Rebeca ficou com dor de cabeça constante por uma semana, Julio teve um desarranjo intestinal, cansaço e prostração durante uns 2 dias já no final da viagem, eu tive desarranjo intestinal quase que durante toda a viagem, não tive dor de cabeça nem náuseas, mas meu nariz sofreu muito com o clima seco e muitas vezes acordei de madrugada com nariz ressecado, respirando mal, viu?
      De resto, todos sobreviveram e adoraram a viagem, mas acho que foi o tempo suficiente!
      Beijinhos,
      Lily

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  2. Olá, Adorei o post. Estou com vontade de fazer, mas to com receio em como deixar a mala em outro hotel enquanto estiver na atravessia. Como você planejou? Se sentiu segura em relação a isso? Eu alugo a diaria do quarto e deixo a mala ou eles tem um armario que se paga mais barato que uma diaria ? Bjs.

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    1. Oi Thaisa,
      não houve muito planejamento. Nós tínhamos duas opções:
      - ou deixaríamos as malas no Takha Takha (hotel da primeira etapa em São Pedro) e buscaríamos na volta ou deixaríamos no La Ruca (hotel da segunda etapa em São Pedro).
      Ocorre que no Takha Takha eles cobravam 1.000 pesos por mala por dia e no La Ruca não havia cobrança. Verificamos nos dois onde era o maleiro e do La Ruca me pareceu tranquilo. É claro que tirei tudo quanto fosse item de valor da mala e só deixei mesmo as roupas que não usaria. Nós levamos uma malinha pequena, dobrável, dentro da nossa que foi usada para Uyuni, juntamente com nossas mochilas e deu certo!
      Foi assim que fizemos.
      Espero ter ajudado.
      Não deixe de ir para Uyuni, viu? Lá é lindo!
      Beijos,
      Lily

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  3. Olá Lily! Feliz 2017 :-)

    Preciso de sua ajuda novamente! Ansiosa como sempre e apaixonada por viagens... decidi conhecer um pouco mais da América do Sul e depois do Peru irei embarcar para o Chile.
    Terei 7 dias livres no Chile, já descontados os dois dias de viagem.
    Vou em Outubro/2017.

    Queria muito explorar o Atacama e um pouco de Santiago. Este é o plano inicial, mas confesso que devido a ansiedade eu comprei as passagens sem saber que a distancia entre Santiago e Atacama é grandeeeeee!

    O que você sugere quanto ao roteiro (Santiago e Atacama)?

    Porém lendo seu relato, comecei a considerar Atacama e Uyuni. Será que com 7 dias, entrando e saindo por Santiago consigo fazer os dois desertos ??
    Ou Faço Santiago e Atacama?

    Obrigada e espero que você continue viajando muito para dividir com a gente!

    Depois de abril eu volto aqui para contar para você como foi minha viagem ao Peru.

    Obs: novidade é que não vou mais sozinha para o Peru, uma amiga decidiu vim comigo e também acabamos montando um grupo de WhatsApp e várias outras pessoas estão considerando embarcar na Xavier Turismo rsrs

    beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Ana! tudo bom?

      Nosso roteiro do Atacama completinho está aqui neste link - http://www.blogapaixonadosporviagens.com.br/2016/07/guia-atacama-roteiro-dicas-passeios.html

      7 dias inteiros/líquidos é pouco para você fazer tudo que quer rsrs... sei como é... sou dessas também que quer abraçar o mundo e depois descobre não dá.

      Se você nunca foi a Santiago, mas quer muito muito conhecer o Atacama, faça então 2 dias de Santiago e 5 de Atacama.

      Eu fiquei quase 7 dias no Atacama e tive atividades por lá todos os dias!! Não paramos praticamente hora nenhuma por lá.

      Agora, com 7 dias, infelizmente, na minha opinião, fica inviável fazer Santiago + Atacama + Salar. A conta não fechará por conta dos deslocamentos. Ainda que você faça o tour menor do Salar, de 3 dias, você precisará de pelo menos 3 dias para ir à Bolívia e voltar.

      Eu penso que você deva escolher um ou outro. De repente pode ser uma boa fazer Santiago, pois em outubro é possível ainda ter neve nas estações de esqui (Colorado, Farellones e Valle Nevado) e conjugar com o Atacama.

      Lembre-se de que no Atacama também enfrentará questões ligadas ao clima seco, altitude, condições complicadas semelhantes ao Peru.

      Veja o que eu fiz por lá no meu Guia (no link que coloquei acima) e depois pense melhor no que você realmente deseja fazer e quais passeios te interessam mais... daí você poderá separar e escolher o melhor roteiro. E calma que tem muito tempo ainda pela frente para você mudar de ideia de novo rsrs..

      beijos e Feliz 2017!
      Lily


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