10 maio 2017

Para quais países da Europa é recomendado levar moedas locais?

Por Daiana Barasa (editado e complementado por Lily Pestana)

Comprar a moeda antes da viagem pode evitar problemas com taxas de câmbio desfavoráveis no local, além disso, pode gerar ligeira vantagem por conta de uma cotação mais justa.

Dólares americanos

Dólares barbadianos

Talvez a grande dúvida logo depois da decisão do destino da viagem seja: Afinal, é melhor levar dólar, euro ou moeda local? Atualmente, as duas principais moedas do mundo estão com a cotação de câmbio bem próximas. O dólar atualmente está cotado em R$3,25 e, o euro está em R$ 3,56 (mais iof). 

A vantagem de se ter o dólar é que pode ser trocado em quase todos os lugares e utilizado para compras, pagamentos de passeios, hotéis, restaurantes etc. Já em alguns países da América do Sul, como Argentina, Uruguai e Chile, que têm o peso como moeda local, até mesmo o Real costuma ser aceito no comércio.

Uma das principais dicas dada aos americanos quando viajam a outros países é evitar os bancos ou casas de câmbio em aeroportos, onde geralmente existem taxas acima da média do câmbio atual. Essa é uma dica que vale para todos que pretendem sair de seu país.


Na Europa, a moeda aceita amplamente é o euro, mas no Reino Unido, por exemplo, que não faz mais parte da União Europeia, em que é melhor se levar a libra esterlina, é possível trocar com facilidade o euro ou dólar nas casas de câmbio.

Levar dólar para a Inglaterra ou para outros países europeus só vale mesmo a pena se a pessoa já tem a moeda guardada em casa, que tenha sobrado de outra viagem, por exemplo, porque ao chegar ao local, terá de fazer a conversão. Comprar dólar no Brasil, por exemplo, para depois ter de trocar novamente pelo euro, pode gerar prejuízos na dupla conversão. Logo, não compensa. Neste caso específico dos países europeus, ainda que você não visite países que adotem o euro, como Inglaterra, Dinamarca, Suécia, Noruega e Suíça, por exemplo, o ideal é levar euro mesmo ou, até mesmo, a depender da quantidade de dias que ficará nesses países (às vezes só só passará rapidamente), então, se sua estada for muito curta, melhor avaliar nem trocar pela moeda local, mas tão somente usar o cartão de crédito.

Neste caso, uma boa sugestão é utilizar o cartão de crédito para saques à vista, o que pode ajudar a pessoa a evitar de ficar exposta à flutuação do câmbio no momento do pagamento da fatura do cartão de crédito. Porém, para não levar nenhum susto depois, sugiro consultar o seu banco antes para entender os valores que ele cobra neste caso do saque no exterior. Esses valores variam de banco para banco. Ele pode cobrar um valor X fixo para um saque independentemente da quantia e, se for assim, melhor que você saque o valor mais próximo do que realmente precisará uma única vez para não ficar sujeito à cobrança de X vezes os pequenos saques que efetuar se não fizer esse cálculo antes estimado. 

Para países que utilizam sua moeda própria, portanto, se quiser evitar dor de cabeça, se não quiser usar o cartão de crédito nem efetuar saques nas máquinas ATM da vida, o ideal, portanto, é tentar levar ao menos um pouco da moeda local quando é possível a compra em terras brasileiras. Por exemplo, a libra esterlenia é facilmente encontrada para compra no Brasil, para quem viajar para os países do Reino Unido. Leve ao menos um pouco para ficar tranquilo, apesar de que, se você não se importar em usar o cartão de crédito, na grande maioria dos países europeus, o cartão de crédito é amplamente aceito para absolutamente tudo, até mesmo na barraquinha do cachorro quente da esquina rsrs...

Trocar no local, em quais casos?

Quem vai viajar para o leste europeu, por exemplo, para países como Turquia (cuja moeda é a lira turca); República Tcheca (moeda local Coroa Tcheca); Bulgária (Lev Búlgaro) e Hungria (Florim Húngaro), que não são moedas encontradas no Brasil, o recomendado é levar as principais moedas mundiais (dólar ou euro) e no local de destino realizar as trocas.

Como proceder em países escandinavos?

Os países escandinavos (Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia) são reverenciados pela beleza, inverno rigoroso e requinte. Na Finlândia, a moeda oficial é o euro, mas nos demais países, as moedas são diferentes (coroa dinamarquesa, coroa sueca e coroa norueguesa), essas peculiaridades geram mais esforço por parte dos turistas no momento da compra dessas moedas e diferentes preços. É válido procurar por um site de cotação confiável para a compra de moedas estrangeiras e evitar alguns transtornos ao chegar nos locais.

Em casos de viajantes não tão experientes, vale sempre pedir auxílio e se informar sobre as melhores casas de câmbio e, com certeza, essa atitude evitará transtornos além de ajudar em uma melhor apreciação da viagem, seja ela para qual finalidade for: trabalho ou diversã

Fontes
Câmbio - economia.uol.com.br/cotacoes/cambio/ 


Observação da Editora:

Recentemente, eu, Lily, estive em Barbados (clique aqui e veja as dicas da viagem postadas no instagram) e, como em muitos países caribenhos, Barbados tem sua própria moeda que é o dólar barbadiano. Em regra, eu poderia ter ficado somente com o dólar norte americano por lá e já estaria bem, em tese, pois este é amplamente aceito na ilha e a conversão que é feita seja no hotel, no restaurante, na loja de souvernir ou para alugar uma espreguiçadeira na praia é basicamente a mesma (1 dólar americano para 2 dólares barbadianos). Porém, já havia lido que seria necessário ter o dólar de Barbados para algumas coisas específicas, como andar de ônibus ou van. Sendo assim, resolvemos trocar aos poucos e ir sentindo o lugar, sentindo se a aceitação seria essa mesma e sempre deixava um pouco reservado para essas situações em que já sabia que seria necessário.


Logo, outra dica importante é essa: nunca chegue no lugar e troque tudo de uma vez só! Sinta o lugar, verifique se realmente será necessário e, principalmente, compare os valores nas casas de câmbio, suas taxas. 

Em Barbados, por exemplo, a cotação do dólar no aeroporto era de 1usd para 1.90 dólares barbadianos + uma taxa de comissão de 5 dólares barbadianos pela compra de qualquer quantidade. 


Já no primeiro hotel em que ficamos era 1 usd para 1.89 dólares barbadianos sem taxas de comissão. E no segundo hotel, por exemplo, já era 1 usd para 2 dólares barbadianos sem taxas. Se tivesse trocado tudo no aeroporto, minha perda teria sido maior. Fui trocando aos poucos e, no final das contas, minimizei um pouco essa perda de trocar o dinheiro duas vezes.

Eu tenho por hábito comprar moedas estrangeiras (pela facilidade da localização próxima ao meu trabalho e também porque entregam em minha residência sem cobrança de taxas) com a DG Câmbio (clique aqui no link).


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