Por Rafa Pinto (do blog Rafa pelo Mundo)
Apesar de ser paraense, só fui ao
Marajó quando criança, numa viagem de navio de Belém para Manaus e que tinha a
ilha como uma das paradas. Como já era
de se esperar, não lembrava mais de muita coisa.
Ficava incomodada comigo mesma toda vez
que alguém me perguntava se eu conhecia o Marajó e eu respondia que não. Como
pode uma pessoa ser de Belém conhecer mais de 20 países e não conhecer seu próprio
quintal? No último feriado de Corpus Christi decidi mudar o rumo dessa
conversa.
A Ilha do Marajó, localizada no extremo
norte do Pará, tem área de aproximadamente 40.100 km² e é a maior ilha
fluviomarítima do mundo, cercada pelos Rios Amazonas, Pará e pelo Oceano
Atlântico. Para terem uma noção, a ilha é maior que países como a Suíça e a
Bélgica, por exemplo.
Tratando-se
de turismo na região, a cidade de Soure sai na frente das demais, seguida de Salvaterra, que é a cidade vizinha. Por
conta disso, fiquei com muita dúvida na hora de decidir onde me hospedar.
Acabei perguntando para amigos que estiveram lá recentemente e a maioria
recomendou que eu optasse por Soure e foi o que eu fiz.
Nos hospedamos na PousadaO Canto do Francês, que é número 1 no Trip Advisor. A
pousada é OK, sem luxo, bem limpa e com ar-condicionado, o que é muito
importante pra mim rs. Outra coisa que merece destaque na pousada é o
atendimento solícito desde o momento da reserva, em que nos deram bastante informação
ainda por e-mail e até anteciparam umas reservas de passeio para fazermos.
Preferimos não alugar carro nessa
viagem, pois se alugássemos teria que ser em Belém e teríamos que atravessar de
balsa, o que demandaria mais tempo e mais custo, por conta da travessia do veículo.
A travessia para quem vai de balsa demora aproximadamente 3:30h.
Optamos por ir de lancha rápida de
Belém pra Soure, numa lancha que parte do Terminal Hidroviário do Porto de Belém
(Doca). Como fomos num feriadão, compramos a passagem com antecedência direto
no Terminal. A lancha parte de Belém sempre às 8:15h, apenas uma vez ao dia
(exceto aos domingos) e a passagem custa R$48,00 (valores junho/2018). A
duração da viagem é de aproximadamente 2h e a viagem é bem tranquila.
Observação: Infelizmente não dá pra comprar a
passagem online. Só comprei com antecedência porque minha família mora lá e meu
sogro foi comprar para mim.
Atualmente, a única empresa que faz
o trajeto direto entre as cidades é a Master Motors e é
dela que me refiro aqui nesse post. O itinerário da viagem é Belém ->
Salvaterra -> Soure, sendo que apenas 5 minutos separam uma cidade da outra.
A lancha possui assentos marcados, ar-condicionado,
cortina para luz não incomodar, lanchonete e banheiro. Além disso, não sacudiu
nada e não tivemos problema com enjoo.
A lancha costuma atracar em Soure cerca
de 10:30 e, ao desembarcar, você vai se deparar com diversos mototaxistas e
taxistas oferecendo o serviço de transporte.
Como estava muito sol, optamos pelo
táxi, mas foi a única vez que utilizamos por ser muito caro e ruim. A pousada
onde nos hospedamos ficava a uma distância de mais ou menos 1,5 km do Porto,
mas por conta do peso das mochilas e do sol, desistimos de ir a pé.
Obs: não há bagageiro na lancha. As malas ficam na frente da lancha. Ou seja, dá para ir com mala (mas aí é melhor marcar um assento mais para frente da lancha para ficar perto da sua mala, se quiser dar aquela vigiada nela). O ideal, para ficar mais à vontade, é ir de mochila mesmo, principalmente se for pegar o moto-táxi quando chegar.
O que não pode faltar na sua bagagem:
- Protetor Solar
- Repelente bem bom
- Chapéu - Boné
- Óculos de Sol
- Dinheiro em Espécie (é bom ter noção dos passeios que fará e levar a quantia aproximada dos gastos)
- Roupas leves (faz muito calor... não precisa de casaco)
- Capa de Chuva (se quiser ficar mais sequinho)
- Mochila à prova d`água pode ajudar também
Temporada de Chuvas: o inverno amazônico, que vai de janeiro a maio, mais ou menos, é a época mais chuvosa. Porém, como estamos falando da região Norte do país, chuvosa por natureza, o risco de chover é sempre grande. Já o mês de julho é considerado o verão amazônico e temporada de alta procura pelas praias.
O que não pode faltar na sua bagagem:
- Protetor Solar
- Repelente bem bom
- Chapéu - Boné
- Óculos de Sol
- Dinheiro em Espécie (é bom ter noção dos passeios que fará e levar a quantia aproximada dos gastos)
- Roupas leves (faz muito calor... não precisa de casaco)
- Capa de Chuva (se quiser ficar mais sequinho)
- Mochila à prova d`água pode ajudar também
Temporada de Chuvas: o inverno amazônico, que vai de janeiro a maio, mais ou menos, é a época mais chuvosa. Porém, como estamos falando da região Norte do país, chuvosa por natureza, o risco de chover é sempre grande. Já o mês de julho é considerado o verão amazônico e temporada de alta procura pelas praias.
As corridas de táxi em Soure são sempre
tabeladas, por isso recomendo que sempre pergunte ao motorista o preço da
corrida antes de embarcar. Para terem uma ideia, pagamos R$20 por 1,5 km de
percurso.
Fizemos check-in, guardamos as coisas e
a fome já tinha batido. Fomos almoçar no Restaurante Solar do Bola,
perto da pousada. O restaurante, como
tudo na cidade, é simples. Aliás, vale destacar que a simplicidade faz
parte de uma viagem ao Marajó, então não espere por glamour nem luxo em lugar
algum por lá.
Voltando a falar do restaurante,
pedimos o seu carro-chefe: filé marajoara - filé de búfalo
com queijo do Marajó - que é uma das delícias que você vai
encontrar em quase todos os restaurantes. Fique atento ao tamanho das porções,
que são geralmente muito bem servidas. Nessa ocasião, por exemplo, pedimos um
filé que servia muito bem duas pessoas e com preço muito em conta (R$40).
Acabei encontrando um amigo da época de
faculdade que passou num concurso e que está morando lá. Depois de colocar os
papos em dia, fui para o hotel aguardar o horário do passeio da tarde: Fazenda
Bom Jesus. Reservamos o passeio com antecedência através da pousada, que agendou
uns dias antes. Mas, afinal, o que inclui esse passeio?
- Transporte ida e volta a partir do hotel;
- Montaria em búfalo (se quiser);
- Caminhada na fazenda para avistar bichos preguiça, guarás, macacos,
jacarés, búfalos, capivaras, etc.;
- Lanche no fim da tarde com produtos regionais;
- 4h de duração;
- R$ 100,00 por pessoa
Buscaram a gente pontualmente no hotel às
15h. Seguimos para buscar outro casal que também ia fazer o passeio e de lá
seguimos para a Fazenda, que fica um pouco distante do centro da cidade.
Primeiramente, visitamos a criação de búfalos, que é muito grande,
mas que curiosamente não é a principal fonte de receita da Fazenda, sendo esta
a plantação e venda de coco seco, que abastece o Ver-o-Peso, maior
mercado da América Latina.
Ao contrário do que muitos imaginam, o
passeio não acontece sobre um búfalo. Você monta apenas se quiser, tira foto e
pronto. Os búfalos, apesar do peso assustador de 900 kg, em média, são animais bastantes
dóceis.
Eu, particularmente, não me animei para montar. Meu marido montou num da
raça Carabao, a mais comum na região.
O búfalo é uma espécie quase que
onipresente em Soure: para onde quer que você olhe, lá estarão eles. Os locais
dizem, inclusive, que há mais búfalos que pessoas na cidade e é no Marajó que está
a maior concentração deles nas Américas.
Depois de tirar bastante foto do
rebanho, seguimos por uma trilha de 5 km, cujo tempo nem vimos passar. A trilha
se dá num terreno plano e felizmente não estava muito sol nessa tarde, o que
amenizou o calor. O passeio é todo guiado por um dos funcionários da fazenda e nessa ocasião foi
pelo César, um moço muito atencioso, simpático e com bastante conhecimento
sobre o local.
Durante a trilha vimos uma vegetação
muito diferente, repleta de mangues, árvores pitorescas, gados, belas aves,
capivaras, jacarés. Tudo soltinho na natureza. As paisagens mudavam conforme o
sol caía, com o céu desenhando cores. É tudo bem rústico, sabe? Tudo muito
limpo, uma natureza quase intocada. Achei esse passeio excelente e fiquei com muita
vontade de fazer outro passeio de fazenda no dia seguinte. :)
A trilha acaba em uma das casas da
fazenda, onde podemos repor as energias com um farto lanche de fim de tarde
repleto de produtos locais incluído no passeio: suco de frutas regionais, pão caseiro, sanduíches
com queijo do Marajó, doces típicos. Tudo bem fresquinho e delicioso.
Após o lanche, partimos numa lancha
pequena rumo ao carro, para poder voltar para a pousada. Nessa hora o sol caía e o contraste do pôr do sol com o rio e com a mata foi espetacular.
Já estava escuro quando chegamos na
Pousada, lavamos as botas que estavam imundas de lama e descansamos um pouco
antes de sair novamente. Por falar em botas, achei fundamental estar
com elas durante o passeio na Fazenda.
Uma menina que estava conosco foi de
tênis, que no final do passeio estava quase imprestável rs. Além de botas
impermeáveis, recomendo que levem chapéu/ boné e um bom repelente.
Choveu um pouco quando fazíamos a trilha, mas o guia nos emprestou capas de
chuva pra continuarmos.
Como não estávamos de carro, pedimos
dica de mototaxista para a recepção da pousada. Chamaram dois mototaxistas e
fechamos um pacote com eles para que nos levassem os lugares de interesse.
Por recomendação do meu amigo que mora
lá, fomos jantar no Delícias da Nalva, restaurante que me pareceu o
mais turístico da viagem, mas ainda assim bem recomendado pelos locais. Em
nossa estadia em Soure, esse foi o mais caro (gastamos R$100/casal). Comemos um
peixe de rio que estava muito bom, a sobremesa estava divina e os atendentes
eram bastante atenciosos.
Como Soure é uma cidade pequena, com cerca de 24.500 habitantes, sempre
que há uma "roda de carimbó" rolando... é só perguntar que todo mundo sabe. Nesse nosso primeiro dia teve, mas
estávamos bem cansados e por isso não fomos.
Carimbó, pra quem não sabe, é um ritmo musical da Amazônia, de origem indígena, e que todo mundo - na capital e no interior - gosta, principalmente em festas. Caso você não conheça, recomendo muito.
Carimbó, pra quem não sabe, é um ritmo musical da Amazônia, de origem indígena, e que todo mundo - na capital e no interior - gosta, principalmente em festas. Caso você não conheça, recomendo muito.
No dia seguinte, tomamos café da manhã
no hotel e fomos explorar as praias. Como dito anteriormente, contratamos os
mototaxistas para nos levarem para os lugares de interesse. O pacote custou R$140.00 para duas motos (para levar e buscar nos lugares).
O primeiro destino foi a Praia
do Pesqueiro, a principal da região e com boa infraestrutura para o
visitante.
Combinamos com os mototaxistas para que nos buscassem algumas horas
depois. Apesar de possuir certa infraestrutura, não funcionava sinal de celular,
não havia transporte público e não era perto do centro. É fundamental que vá de moto
ou carro e que combine com o motorista um horário para o retorno.
Escolhemos uma barraca que tinha sinal
de Wi-fi. O mais curioso é que estávamos em pleno feriadão de Corpus Christi, o
clima estava ótimo, mas a praia estava bem vazia. Para terem uma ideia da paz e
tranquilidade que esse lugar propicia, há uma rede para cada barraca, zero
incômodo e muito vento na cara. Nem vendedor ambulante tinha. Não tinha nada
além de calmaria.
Meu marido pediu uns caranguejos
toc-toc e eu fiquei na água de coco até a hora do almoço. Por lá mesmo
almoçamos um peixe bem gostoso chamado filhote, que é típico da Amazônia e é
meu preferido. Aliás, vale destacar que comemos muito bem nessa viagem: comidas sempre
simples, mas bastante gostosas e desgourmetizadas.
Algo que nos chamou muita atenção nessa
viagem foi o fato de a cidade ser um lugar muito tranquilo no que se refere à
segurança. Assalto não é algo habitual, todo mundo ainda vive em paz e pode se
dar o luxo de dar um mergulho sem se preocupar muito com as coisas que ficam na
barraca.
Por falar em mergulhar, a água da praia
tem cor terrosa e escura por conta da mistura do mar com o rio, mas é bem limpa
e morninha. Apesar de parecer com mar, é uma praia de rio. O
melhor de ser de rio é que você sai da água sem aquela sensação de sal grudado
no corpo, o que torna muito mais agradável. No segundo semestre, com a influência
do Oceano Atlântico, a cor da água geralmente fica esverdeada.
Na entrada da praia há umas poucas
lojas de artesanato que vale a pena dar uma olhadinha, pois os preços são justos
e é sempre bom valorizar o trabalho dos artesãos locais.
No caminho para a Praia do Pesqueiro está
outro lugar que parece bem legal de conhecer, mas que não conheci: Fazenda
São Jerônimo. O passeio custa em média R$180 e lá foi gravado parte do
programa "No Limite" e da novela “Amor eterno amor”.
Após algumas horas de praia,
partimos para a Fazenda Mironga, que fica no caminho para o centro da
cidade. Essa fazenda produz queijo do Marajó de boa qualidade e paramos lá para
fazer umas comprinhas. O que mais me impressionou foi o fato de não haver sequer
um funcionário no local.
Funciona com base no autoatendimento, onde você escolhe
o que quer na geladeira, deixa o dinheiro numa caixinha que fica sobre a mesa e
lá mesmo pode pegar o troco, caso precise. Confesso que, em se tratando de Brasil, fiquei
bem impressionada.
A Fazenda é muito bem cuidada e bonita.
A produção de queijo é feita diariamente e tudo que é produzido no dia já é colocado
à venda. O preço não é dos mais baratos, em torno de R$50 o kg direto com o
produtor. Mas vá por mim: vale cada centavo.
Atenção: Queijo
do Marajó e mussarela de búfala são coisas diferentes.
Apesar de ser feito com
o leite de búfala, o sabor não é o mesmo. Se você nunca foi ao Pará,
provavelmente nunca comeu queijo do Marajó, pois esse, por regulações
sanitárias, não pode ser comercializado fora do Estado. E, para ser bem sincera,
não é muito comercializado nem na capital, Belém.
Após as comprinhas, rumamos para uma
praia mais perto do centro da cidade, a Praia da Barra Velha, que é
mais rústica e sem muita infraestrutura. Mais uma vez combinamos com os motoqueiros
de nos buscarem algumas horas depois.
Essa praia é muito exótica e bonita, com
diversas árvores e mangues formando um cenário muito fotogênico.
Caminhamos por uma espécie de trilha e
chegamos no Bar Netuno, um dos poucos que tem na praia, mas que não indico.
Achei a qualidade tanto da comida quanto do atendimento bem inferior aos que já
havíamos conhecido. Na verdade, pedimos somente uma macaxeira frita, que não
estava boa e estava carregada no óleo. Não deu muita vontade de ficar ali e
saímos logo.
Caminhamos para tirar umas fotos, haja
vista que a praia é super fotogênica. Deixe para visitá-la no fim da tarde,
quando é possível avistar a revoada de guarás. É a coisa mais linda. :)
Uma semelhança entre as duas praias é o
fator limpeza. Talvez em julho, mês de altíssima temporada nas
praias do Pará por ser o verão amazônico, esse cenário mude, mas achei as
praias muito limpas, o que tá cada vez mais raro de vermos por aí.
Após lotar o cartão de memória da
câmera, fomos ao encontro dos motoqueiros, que nos levaram pra conhecer o ateliê
marajoara do Ronaldo Guedes, o artesão mais conceituado do Pará, que produz
muitas peças em cerâmica marajoara.
No ateliê você pode ter a sorte de vê-lo
produzir alguma peça e aprender um pouquinho sobre a arte, que remonta a mais de
1.000 anos, quando índios ainda habitavam a região. Apesar de bem antiga, a
população paraense ainda mantém a tradição da arte e isso é mais facilmente notado
tanto no Marajó quanto em outras cidades do Estado. Eu, por exemplo, que moro
no Rio, tenho peças de arte marajoara em casa.
Demos uma volta pelo centro e nos
deparamos com policiais acompanhados de búfalos. Sim, eles utilizam o animal
como viatura e isso é super normal rs.
Como o dia já estava acabando, fomos
para o hotel. À noite jantamos no HotelMarajó, sobre o qual ouvi falar bem da comida. Gostei
do hotel e me hospedaria nele facilmente se voltasse à cidade (#fica a
dica). O preço da refeição era razoável, mas a comida não era tão farta
quanto nos outros restaurantes.
Após mais um dia de comilança, fomos finalmente
para o hotel arrumar as coisas e descansar, pois partiríamos para Belém na lancha rápida que sairia às 5:30h do dia seguinte, única opção de retorno para a capital nessa embarcação.
Atenção: Aos domingos não há percurso
entre Belém - Soure - Belém nessa lancha.
Se eu tivesse mais tempo, ficaria mais
um dia na cidade pra atravessar para Salvaterra, que também parece muito
interessante. Como fomos num feriadão e queríamos rever os familiares e amigos
em Belém antes de voltar pro Rio, voltamos antes. Todavia, como somos
paraenses, creio que não faltarão oportunidades de retornar à ilha. Caso você
não seja, recomendo pelo menos 3 dias/3 noites de estadia.
Passamos dois dias/duas noites no
destino e só exploramos Soure. A cidade, mesmo sendo a mais importante da
região, é uma cidade pequena, com estradas precárias e com muito a
melhorar em termos de infraestrutura urbana.
Não vá para lá esperando ver beleza na cidade em si, pois vai se decepcionar. O legal de uma viagem para um destino desse é explorar a gastronomia, o ecoturismo e a cultura do povo local – e a soma desses três fatores com certeza fará sua viagem valer a pena.
Não vá para lá esperando ver beleza na cidade em si, pois vai se decepcionar. O legal de uma viagem para um destino desse é explorar a gastronomia, o ecoturismo e a cultura do povo local – e a soma desses três fatores com certeza fará sua viagem valer a pena.
Por falar em gastronomia, confesso que
não tive coragem de comer turu, um molusco leitoso que dá nas árvores
dos mangues e que os marajoaras costumam comer. Nos restaurantes de Soure, ele é preparado em um caldo e é uma iguaria comum por lá. Mas eu não consegui encarar. Reza
a lenda que tem poder afrodisíaco rs.
Sugiro que saque dinheiro antes
de ir para Soure, pois a cidade tem pouquíssimos bancos: apenas Banpará, Banco
da Amazônia, Caixa Econômica e Banco do Brasil. Em muitos lugares conseguimos
pagar com cartão, mas para pagar transporte interno e passeios apenas com dinheiro em espécie.
Por falar em transporte, vou deixar o
contato de um dos mototaxistas que andou conosco. O nome dele é Adailton e é
uma pessoa muito bacana, respeitosa e que não mediu esforços para nos atender. O
celular dele é (91) 98492-1350 e não tem WhatsApp. Pagamos R$140 pelos trajetos
internos (duas pessoas - duas motos rs).
Retornamos a Belém muito satisfeitos
com nossa viagem pra Soure, que foi uma delícia para curtir a natureza,
descansar e conhecer um pouquinho mais desse mundo chamado Brasil.
Anotando as dicas sobre Marajó :-)
ResponderExcluirFiquei somente com uma dúvida sobre o horário que os Guarás fazem aquela festa colorida no céu. No RJ, os pássaros se recolhem por volta das 17hs, há algum esquema de ver os guarás em seu habitat natural? qual horário?
Dani,
ExcluirVocê consegue ver no próprio passeio de fazenda, pois o guia nos leva até eles, geralmente no fim da tarde (lembrando que não existe horário de verão no PA).
Você consegue ver também das Praias, que são bem rústicas e com muita vegetação.
Bjs,
Rafa
Obrigada por publicar seu roteiro. Irei ver suas sugestões.
ResponderExcluirOlá, Erica! Tudo bom? Que legal que você nos encontrou e que a matéria vai te ajudar! Depois nos conte como foi a sua experiência!
ExcluirBjs
A ILHA DE MARAJÓ
ResponderExcluirNessa pátria dos búfalos
Florida de rubro do guará,
Abraçada por rio e por mar,
Degusta o saboroso tacacá
Ao som do balé da pororoca,
No ritmo do carimbó do Pará.
Autor: Sebastião Santos Silva da Bahia
Linda homenagem à ilha!
Excluir