Atenção! Atenção! O Ministério da Saúde adverte que iniciaremos agora uma sequência de posts de tirar o fôlego!!! Se você não se sente apto a encarar um azul estonteante, florescente, daqueles que a gente nem imagina que existe, recomendamos seriamente que você continue lendo as próximas matérias e encante-se, apaixone-se e ouse em 2017 fazer uma viagem dos sonhos para a POLINÉSIA FRANCESA!
E quem vai contar tudo para a gente sobre esse destino paradisíaco será a Thaís, a quem agradecemos muito pelo carinho em compartilhar conosco sua experiência em um relato maravilhoso, detalhado e riquíssimo em informações úteis para todos programarem a sua viagem para esse destino dos sonhos!
**POLINÉSIA FRANCESA, POR THAIS ELLER**
Olá, viajantes!
Sou Thaís, do instagram @thatapelomundo, e a convite da Lily, vou
compartilhar com vocês um pouco da minha viagem para a Polinésia
Francesa, o destino dos sonhos de muita gente, inclusive o meu!
Serão alguns posts e nesse primeiro vou passar informações gerais sobre o
país, como chegar, quando ir e tudo mais para ajudá-los a planejar a viagem
dos sonhos.
Bom, primeiramente vamos começar nos localizando. A Polinésia
Francesa é um país composto por diversas ilhas e dividida em cinco
arquipélagos: Marquesas, Tuamotu, Gambier, Austrais e as Society Island,
espalhadas por uma grande área no Pacífico Sul, entre o Chile e a Austrália,
sendo o país mais próximo a Nova Zelândia (que mesmo assim está a 5-6h
de vôo).
Erroneamente, muita gente acaba confundindo e chamando a
Polinésia Francesa de Tahiti. Na verdade, o Tahiti é apenas uma das ilhas, a
maior e principal delas, onde está localizada a capital Papeete e por onde
chegam os voos internacionais. Outras ilhas famosas que compõem o país
são: a tão sonhada Bora Bora, Moorea, Rangiroa, Raiatea, Taha’a, Tikehau,
Maupiti, e por aí vai. São dezenas de ilhas!
Devido à longa distância (quase 11.000 km a partir do RJ e SP), não
existem vôos diretos do Brasil. Há 2 possibilidades:
1) Via Chile pela Latam – opção preferida pelos brasileiros, costuma
também ser a mais em conta. O inconveniente é que só há um vôo
semanal, saindo às segundas-feiras. Partindo do Rio ou São Paulo, o
voo faz uma conexão em Santiago; de Santiago sai no fim da tarde de
segunda-feira em direção ao aeroporto de Faa’a no Tahiti, numa vôo
de cerca de 12h, fazendo uma escala de 1h para abastecimento na
ilha de Páscoa.
Esse vôo chega no Tahiti no início da madrugada de segunda para terça (por volta de 1h da manhã). Esse mesmo avião é o que volta para Santiago horas mais tarde. Da mesma forma que a ida, só existe um vôo de volta, na madrugada de terça-feira. Logo, indo pelo Chile a duração de sua viagem será necessariamente de 1, 2 ou 3 semanas... Custo da passagem saindo do Rio ou SP: em torno de US$ 1000,00 + taxas por pessoa (preço mais baixo), podendo variar de acordo com a época.
Esse vôo chega no Tahiti no início da madrugada de segunda para terça (por volta de 1h da manhã). Esse mesmo avião é o que volta para Santiago horas mais tarde. Da mesma forma que a ida, só existe um vôo de volta, na madrugada de terça-feira. Logo, indo pelo Chile a duração de sua viagem será necessariamente de 1, 2 ou 3 semanas... Custo da passagem saindo do Rio ou SP: em torno de US$ 1000,00 + taxas por pessoa (preço mais baixo), podendo variar de acordo com a época.
2) Via Los Angeles com Air Tahiti Nui – o vôo de Los Angeles ate o Tahiti
dura cerca de 8h, e sai diariamente. A grande dificuldade para nós
brasileiros é chegar até a costa oeste americana. Quem já foi sabe o
quanto é cansativo um vôo ate lá, já que não existem vôos diretos para
Los Angeles. Vale a pena para quem tem mais tempo de férias e pode
parar alguns dias nos EUA ou tem milhas para trocar. Outra vantagem
é poder escolher o número de dias que pretende ficar no paraíso (por
exemplo, dá para ficar 10 dias).
Fique atento, que nesta opção é
necessário o visto americano.
No final das contas, o tempo total de deslocamento entre o Brasil e a
Polinésia será parecido e superior a 24h entre os aeroportos inicial e
final.
Observação: Não há necessidade de visto para a Polinésia.
Observação: Não há necessidade de visto para a Polinésia.
Minha experiência: Fui via Chile pela Latam. Saindo do Rio de
Janeiro, você enfrentará uma longa conexão em Santiago (mais de 6h).
Dica: aproveite, pegue um táxi, dê uma volta na cidade, vá a um bom
restaurante e faça uma boa refeição. Não há nada para fazer no aeroporto, a
não ser ficar sentado esperando e você terá um vôo de 12h pela frente.
Depois serão mais 12h até o Tahiti, com escala na Ilha de Pascoa onde é
obrigatório o desembarque e passagem pela imigração. Você chegará no
aeroporto de Faa’a no início da madrugada e sua primeira noite será
necessariamente aqui.
Obs: No Chile me pediram o comprovante de vacinação da Febre Amarela
pela primeira vez na vida, então não custa nada se vacinar e levar o
comprovante internacional.
Na escala na ilha de Pascoa, no voo de volta, é possível fotografar um dos famosos Moais que fica dentro
do aeroporto.
Há 2 estações bem definidas: o verão (de novembro a abril) e o
inverno. As temperaturas variam pouco ao longo do ano, o que muda é a
quantidade de chuvas.
Os franceses costumam dizer que a melhor época
para a Polinésia é a mesma de comer ostras: nos meses sem "r" (maio,
junho, julho, agosto). Mas olhando as médias de precipitação dá para ver que o filé do tempo seco é entre junho e setembro, quando chove em torno de
50mm por mês. Maio e outubro, nas pontas da estação seca, ainda são bons
meses, com chuvas abaixo dos 100mm. Mas claro, a “sorte” sempre ajuda
um pouco nesse quesito.
Minha experiência: Fui em junho, considerado um dos melhores
meses, e peguei vários dias lindos e outros parcialmente nublados e com
chuva. Muitas vezes eram chuvas rápidas, outras duravam algumas horas.
Não perdi nenhum passeio por conta do tempo, mas cancelamentos podem
ocorrer em caso de mal tempo.
Quanto tempo ficar?
Quantas ilhas visitar?
Quantos dias em
cada ilha?
Essa é a pergunta mais difícil de responder, porque, além de ser uma questão mais
individual, isso envolve custos.
O difícil é escolher qual (quais) mais linda(s) e onde visitar. Afinal, são 118
ilhas espalhadas pelo mar turquesa e suas nuances de azul.
Particularmente, acho 1 semana muito pouco tempo. Acho que o mínimo
seriam 10 dias. E o ideal seria ficar pelo menos 3-4 dias em cada ilha, para
poder diluir o tempo gasto com deslocamento que será feito majoritariamente
por avião.
Minha experiência: Fiquei 14 dias e visitei 4 ilhas (além da noite
obrigatória no Tahiti): Rangiroa, Moorea, Taha’a e Bora Bora. Vou contar
depois como foi minha estadia em cada uma e o que faria diferente.
O que levar na mala?
Essa é fácil! É um destino de praia, com temperaturas variando entre
25 e 30 graus e noites mais frescas. Abuse das roupas de banho, shortinhos,
camisetas, saídas de praia, chinelos, óculos de sol. Apesar de luxuoso, o
destino não requer nenhuma pompa.
A maioria dos dias (senão todos), você
jantará no hotel e irá bem a vontade.
Não esqueça o protetor solar! Outro item essencial são aquelas
sapatilhas aquáticas de neoprene, já que algumas praias tem pedras e fundo
de coral e podem machucar os pés.
Item indispensável em qualquer viagem são as câmeras fotográficas.
Se você tiver uma câmera subaquática será de grande valia. Câmeras com
boa resolução também renderão boas fotos. Não esqueça carregadores,
cartões de memória. E, se possível, tenha sempre mais de uma opção para
não correr o risco de ficar na mão por conta de um imprevisto.
Vale a pena levar na bagagem pequenos petiscos (batatinhas,
amendoins, chocolates) e para quem gosta algumas bebidas (champagnes,
vinho, uísque). Tudo lá é muito caro, muito mesmo! E não há nenhum
problema se consumir seus itens na varanda do seu quarto.
Os hotéis
fornecem copos e gelos sem custo adicional.
Moeda
Em toda a Polinésia a moeda oficial é o franco da “Compagnie
Française du Pacifique”, usualmente chamado de Franco Polinésio e sua
abreviação pode ser XPF ou CFP.
Mas o dólar americano e o euro são bem
aceitos na maioria dos lugares, assim como cartão de crédito, exceto em
pequenas lojas e restaurantes.
A cotação é sempre baseada no euro, sendo que 1 euro = 118 XPF.
Uma conversão rápida para ajudar nas contas no dia a dia é US$ 1 = 100
XPF, para isso, basta cortar os 2 últimos zeros do preço em franco polinésio.
Voce pode optar por levar euro ou dólar e pelo menos um cartão de credito
internacional.
ACOMPANHEM E AGUARDEM OS PRÓXIMOS POSTS!!!
Que lindo! Um sonho! Parabéns pelo post
ResponderExcluirUm sonho de lugar, não é Rafa?
ExcluirAinda está na minha wishtlist! Quems sabe em 2017?
Enquanto isso, vou me inspirando com as fotos e dicas da Thaís!
Feliz 2017!
Beijos,
Lily