Eu, Lily, visitei a Dinamarca há exatos 9 anos! Ou seja, em dezembro de 2007. Sim.. era quase inverno já e o frio era de lascar. E por que eu resolvi visitar esse país escandinavo nessa época do ano? Oportunidade! Nem sempre a gente consegue planejar o período ideal para conhecer determinado lugar e eu resolvi arriscar. Além disso, há 9 anos as informações não eram tão fáceis assim como hoje. Para vocês terem uma ideia, essa foi uma viagem que eu planejei inteirinha com base em guias de viagem, como o da Folha de São Paulo, que me ajudavam muito. Hoje em dia, nem preciso dizer que busco tudo na internet e adoro visitar os blogs dos amigos que já visitaram os lugares para onde eu planejo ir.
Rosenborg |
Frederiksborg |
Falando um pouquinho da Dinamarca, somente para fins introdutórios, até porque o post aqui pretende trazer para vocês uma inspiração de roteiro por castelos deste país que já encantou Shakespeare, por exemplo, que escreveu uma de suas mais famosas peças, "Hamlet", no século XVI, justamente sediada na Dinamarca, por estar esse pequeno país fora da península escandinava, embora ele próprio já seja uma península, fazendo fronteira com a Alemanha, tem gente até que esquece que o Reino da Dinamarca é um país nórdico também.
Além de ser composto por uma grande península, a Jutlândia, ele também conta com 443 ilhas!! E tem total controle da entrada e saída do mar Báltico, dada a sua posição estratégica.
- Idioma: dinamarquês, algo parecido com o sueco e norueguês. Mas, como se trata de um país altamente desenvolvido, de alta qualidade de vida e índice de desenvolvimento humano, todos falam fluentemente inglês e, ao menos quando eu lá estive, percebi uma solicitude ímpar nos locais em nos ajudar a encontrar estações de metrô, a entender os mapas... não tive problema algum com a comunicação! Pelo contrário, há exatos 9 anos, eu me lembro bem de me surpreender com a tamanha tecnologia oferecida pelo país, até mesmo em coisas bobas, do tipo poder comprar um cachorro quente de barraquinha de rua com cartão de crédito, o que há pouco tempo se tornou realidade em alguns lugares no Brasil, já era comum por lá há muito tempo.
- Religião: prepondera a Igreja Luterana
- Política: com pouco mais de 5.6 milhões de habitantes, trata-se de uma monarquia constitucional com um sistema parlamentarista de governo, com um governo central e outros locais em 98 municípios. Membro da União Europeia desde 1973.
- Moeda: apesar de membro da UE, não adotou o euro. E essa é parte chata, pois, uma vez na Dinamarca, salvo se você somente usar cartão de crédito e encarar o IOF depois, você terá que trocar pela moeda local, que é a Coroa Dinamarquesa.
- Curiosidade: A Dinamarca, apesar de só fazer fronteira terrestre com a Alemanha, tem uma ponte que a conecta com a Suécia, a Ponte do Øresund. Mas muitos vão de ferry também ou avião. Escolha a sua melhor forma.
- Clima: temperado e o inverno fica na casa do 0ºC. Eu mesma peguei essa temperatura por lá, mas lembre-se de que não vale apenas o que o termômetro marca, mas sim a sensação térmica que, na minha época, beirou os -5ºC... ou seja, bem frio! Tão frio que, no quarto onde fiquei não tinha frigobar e, para gelar uma cerveja que eu havia comprado, eu apenas abri a janela, deixei a latinha do lado de fora gelando (fechei a janela, né? rsrs... ) e depois tirei a latinha de lá beeeem gelada! Já no verão, as temperaturas não passam muito dos 15ºC.
- Gastronomia: uma vez em Copenhague, se você curte iguarias caras e exóticas, não deixe de comprar caviar no supermercado. Gente, é tão barato, mas tão barato que eu fiz até um estoque e trouxe para o Brasil um monte. É uma ótima dica de presentinhos também. Masssss, apesar de o caviar lá ser muito mais barato do que aqui no Brasil, os preços são bem salgados de modo geral. Foi lá que comi o fast food mais caro da minha vida. Há quase 10 anos, um lanche completo do KFC custaria uns 15 reais talvez. Mas lá em Copenhague, fazendo a conversão (grave erro! Não converta! Quem converte não se diverte!) o lanche ficou em torno dos 40 reais, o que me espantou!!!
Outra boa dica para aproveitar lá, se você for fã de boas cervejas, é a Carlsberg. Há quase 10 anos, não era muito comum encontrar Carlsberg em bares ou mercados. Hoje já é outra realidade. Mas você pode se esbaldar por lá e beber umas por mim rsrs... O país tem várias outras marcas e rótulos. Portanto, ouse e experimente outras marcas também. Repare que por lá o pessoal costuma comprar o engradado e tomar a cerveja na temperatura ambiente mesmo, nos parques e jardins. Vi vários jovens reunidos e bebendo junto na beira de lagos.
Confesso que na época, há 9 anos (e eu friso muito que é quase uma década porque já mudou muita coisa na minha vida desde então, inclusive o meu gosto para restaurantes melhores kkk), eu me rendi a fast foods, lanches rápidos na rua, comprinhas no supermercado para levar para comer dentro do quarto do hotel, pois eu não tinha tanto $$ para esbanjar em bons restaurantes e Copenhague, de modo geral, acaba sendo uma cidade cara por conta da maldita conversão.
- Base para passeios: eu fiquei hospedada em Copenhague e acho a região que circunda o parque Tivoli ótima para se hospedar e passear pela cidade. Fiz tudo a pé, mesmo com muito frio. Abri mão do ônibus de turismo Hop On - Hop Off, pois eu certamente ia querer ficar em cima e o vento, junto com o frio, era cruel demais para encarar. Por outro lado, não visitei alguns lugares que eu gostaria, como a estátua da Pequena Sereia... mas optei por caminhar para esquentar o corpo também rsrs...
Aliás, não deixem também de incluir o Tivoli no roteiro de vocês! Vale a pena. O parque é lindo demais!!
- Meu Roteiro em Copenhague: Eu lembro bem de pegar o mapa no hotel, que eu já havia estudado antes de viajar, marquei nele os lugares que eu desejava conhecer em Copenhague e fui caminhando pelas ruas. Chegamos na Prefeitura, que já estava com uma grande árvore de Natal montada na sua frente, caminhei no sentido dos canais e bares, passamos por pista de patinação do gelo e pela rua que diziam ser a mais comprida rua de pedestre do mundo, repleta de lojas e muito movimento... passei pelos dois castelos dentro da cidade, o Rosenborg, onde havia uma exposição de jóias da coroa, e o Amalienborg... e foi assim que, despretensiosamente, eu visitei a cidade por três dias, reservando um tempo para visitar o Tivoli e uma manha para visitar, de trem urbano, o outro famoso castelo, que fica bem perto de Copenhague, o Frederiksborg.
- Tempo mínimo de Hospedagem: eu fiquei 3 dias e, para aquela época, há 9 anos, achei suficiente. Talvez hoje em dia eu ficasse uns 4 dias para visitar mais castelos.
- Literatura: o maior expoente dinamarquês, que conquistou o mundo com seus contos de fadas, e ele deve ter tido muita inspiração para escrever com tantos castelos lindos que existem no país, foi Hans Christian Andersen que se consagrou com contos como "O Soldadinho de Chumbo", "A Pequena Sereia", "A Polegarzinha", "O Patinho Feio" e "A Roupa Nova do Imperador"
E aproveitando esse gancho dos Contos de Fadas, não deixem de colocar em seu roteiro a visita a alguns dos belíssimos castelos dinamarqueses!
Para ajudar na escolha, seguem alguns! Estivemos em uns e noutros não. Esse texto abaixo foi um release que recebemos do Visit Denmark que eu achei lindo e vi uma ótima oportunidade em falar um pouco mais sobre o país, dado que estive lá faz tanto tempo, quando eu nem pensava em criar um dia um blog de viagens... e nunca compartilhei com vocês minhas impressões sobre o país!
*10 castelos e palácios para visitar na Dinamarca*
Considerando que o país tem uma das monarquias mais antigas do mundo, vigente há cerca de mil
anos, dá para imaginar a quantidade de castelos espalhados pelo país, certo? Castelos e Palácios maravilhosos que se tornaram grandes atrações turísticas e que despertam muitos sonhos da infância... afinal de contas, quem nunca sonhou em ser uma princesa um dia, hein?
Egeskov
Além de
admirar o belo prédio renascentista e seu charmoso interior, em Egeskov também
é possível passear pelo parque e visitar diversas exposições como de carros
antigos, bonecas, aviões, roupas históricas, etc.
Crédito: VisitDenmark |
Frederiksborg
Este
castelo construído no século XVII hospeda hoje o Museum of National
History, que inclui pinturas e objetos históricos que mostram a trajetória
do reino dinamarquês. Por lá também é possível fazer passeios de barco pelo
lago que cerca o local.
Fiz o tour pelos aposentos, que super recomendo. Tire pelo menos uma manhã para visitá-lo! Lembro que foi muito fácil sair de Chopenhage e ir para Hillerød. Fomos de metrô, a partir da Estação Central de Copenhague, até a estação final que é na cidade de Farum e depois o ônibus 301 ou 302 até Hillerød que levou mais 30 minutos. Uma vez em Hillerød, tem que caminhar mais uns minutos até o castelo. Na dúvida, pergunte sempre. Como disse lá em cima, eles falam inglês muito bem e são solícitos em ajudar.
Christiansborg
O
palácio de Christiansborg, localizado na pequena ilha de Slotsholmen, em
Copenhague, é um prédio muito importante para o governo dinamarquês, já que
abriga o Parlamento, a Suprema Corte e o Ministério do Estado.
Crédito: Visit Denmark |
Rosenborg
Rosenborg
está localizado no coração de Copenhague e se destaca por ser a casa das joias
da coroa. O interior do castelo é super preservado para que os visitantes
tenham uma ideia de como viviam os reis que lá residiram.
Kronborg
Este
é o famoso castelo onde Shakespeare se inspirou para escrever Hamlet. Além de
conhecer o belíssimo interior e a história do local, a visita a Kronborg vale a
pena para conferir as encenações shakespearianas que acontecem por lá.
Crédito: Visit Denmark |
Amalienborg
Amalienborg
pode ser considerado um dos palácios mais importantes da Dinamarca, já que é a
residência oficial da família real. Lá acontece uma das atividades mais bacanas
de se ver em Copenhague, que é a troca da guarda, que acontece diariamente ao
meio dia.
Dragsholm
O
castelo de Dragsholm é um dos mais antigos da Dinamarca, construído há mais de
800 anos. Este é um dos locais onde é possível se hospedar ou degustar uma
refeição especial, para sentir um gostinho de como vive a nobreza.
Crédito: Visit Denmark |
Nyborg
Este
castelo, contruído no final do século XII, tem uma importância histórica e
política muito grande, já que foi construído para proteger a Dinamarca de
ameaças externas. Apesar de ser um dos mais antigos do país, ele se encontra
extremamente preservado e aberto para visitação.
Crédito: Visit Denmark |
Fredensborg
Fredensborg
é conhecido como a “Versailles dinamarquesa” tamanha é a sua elegância. Ele
foi construído no século XVIII, em um período de comemorações na Dinamarca,
quando o país assinava um tratado de paz com a Suécia, dando fim a uma longa
guerra.
Crédito: Visit Denmark |
Koldinghus
Localizado na charmosa cidade de Kolding, o castelo Koldinghus é uma
incrível fortaleza do século XIII. Por lá, é possível fazer visitas guiadas
para conhecer a história por trás de cada cômodo.
Crédito: Visit Denmark |
Confira a localização de todos os castelos e palácios:
Crédito: Visit Denmark |
oi tudo bem? Eu li em um post antigo seu sobre comprar no canada! Bom, minha tia vai mora no canada e vai comprar para mim um macbook de 1000 dolares. Fora o frete, ela pagaria alguma taxa de alfandega? Como o absurdo que teriamos que pagar aqui no brasil?
ResponderExcluirDesde ja muito grato!
Oiiii, Vitim! Tudo certim?
ResponderExcluirEntão... Se sua tia vai morar no Canadá e vai comprar o macbook no Canadá mesmo, ela não pagará nenhuma outra taxa que não sejam as já normais e aplicáveis aos residentes do Canadá. Lembrando que no Canadá o valor do produto vem separado do valor da taxa que, ao final da compra, são somados. Agora, como esse macbook virá para o Brasil? Pois aí sim, se você for lá visitá-la ou se ela vier ao Brasil trazendo o seu produto, pode acontecer de a Receita Federal cobrar os impostos de importação, além de outros aplicáveis, que podem somar até 50% do produto, além da multa por não ter sido declarado. O certo seria declarar e não tem problema algum. É um risco a correr. Se ela usar o computador, colocar coisas dela e você não se importar com isso, aí já seria possível configurar como sendo um bem dela, de uso próprio, na qualidade de residente canadense. Só que nem isso é absolutamente certo, pois ela entrará no Brasil na qualidade de brasileira e aplicam-se as regras brasileiras aos brasileiros, entende? Enfim... é um risco a correr.
Boa sorte! Depois me conte como foi.
Abraços,
Lily