17 fevereiro 2014

Segundo dia em Mendoza: Alta Montanha!




E finalmente tinha chegado o passeio que eu mais desejava fazer: Alta Montanha! 

Um passeio lindo pelas Cordilheiras dos Andes, que sai de Mendoza, cidade argentina, e passa por vinhedos, pré Cordilheira, diques, povoados, chega aos Andes e vai até a fronteira que separa a Argentina do Chile

Foi um passeio cansativo, de dia inteiro, mas por tudo que havia lido e todas fotos que vi, eu já sabia que eu ia curtir bastante.




É uma excelente alternativa para fugir um pouco do Circuito Baco rsrs... Assim, também demos uma folguinha do fígado, né?

O passeio durou o dia inteiro, saiu de manhã cedo, às 9:00, e só voltamos bem tarde, já por volta das 20:30.

Um detalhe importante sobre o verão em Mendoza é que o dia dura muuuuuito! O sol só começa a se pôr a partir das 20:00 e a noite só chega a partir das 21:00. Uma delícia para aproveitar bastante o dia e fazer render com muitos passeios.

Afinal, nem só de vinho vive o homem, certo? E engana-se quem pensa que o único atrativo de Mendoza são os passeios relacionados aos vinhos. 

No verão, há muitas atividades possíveis, como este passeio à Alta Montanha, ou o rafting que pode ser feito no Rio Mendoza, próximo à Potrerillos, além de cavalgadas, voos de balão (eu não vi nenhum no céu, mas li que tem) ou parapente/paraglider, dentre outros esportes radicais, ou também passeios para províncias mais distantes como San Rafael e o dique e cânyon de Atuel, o próprio Spa Thermas Cacheuta... enfim, só com isso aí, você já preenche bem uns 4 dias de passeios e, se ainda tiver disposição e vontade de conhecer as vinícolas, poderá preencher outros dias com visitas e degustações, considerando que Mendoza tem mais de 1.200 bodegas!!! Tem que priorizar a bodega que será visitada e agendar com antecedência, principalmente as menores, as que possuem um estilo mais de boutique e menos industrial.

Com relação ao passeio a San Rafael, inclusive, devo dizer que só não fiz porque me alertaram que seria extremamente cansativo, já que o traslado a San Rafael leva em torno de 3 a 4 horas. O ideal é dormir por lá e, assim, você já preenche dois dias de passeios.

Mas voltemos a falar do Passeio à Alta Montanha!



Por que Alta Montanha? Resposta é simples: ACONCÁGUA, o maior pico do Ocidente!

Também conhecido como a "Sentinela das Pedras", o Aconcágua reina majestoso com seus quase 7 mil metros de altura!! 




Entenderam o porquê de o passeio se chamar Alta Montanha? Por causa dele! A montanha fica bem na fronteira entre Chile e Argentina e existe um vale dos dois lados.

No lado Argentino, o vale permite chegar bem perto do Aconcágua, a mais de 3 mil metros de altura, podendo avistá-lo e contemplar sua beleza.

Detalhe, seu cume está sempre nevado! Não me recordo de ler ou ver registros do Aconcágua sem o cume nevado! Também, com esta altura toda, fica difícil.

Aliás, em termos de altura, ele só perde mesmo para o Everest e uns outros picos do Himalaia.

Mas nós não tínhamos intenção alguma de escalar o Aconcágua, ok? Deixo isso para os profissionais, até porque já era bem difícil respirar aquele ar tão rarefeito de mais de 3 mil metros de altura, imagine então escalar a montanha? kkkkk... definitivamente, não é para mim!

Que tal voltarmos ao início do passeio para falar um pouquinho de cada um? Depois eu falo mais sobre o Aconcágua, ok?

Meu roteiro foi feito junto com o Sr. Maximiliano do hotel Amerian Executive, que me ajudou bastante. Com a flexibilidade de contratar um tour privado, ficou fácil definir o roteiro e passar para o motorista, que o executou em sua inteireza, sem pressa, com muitas histórias e muita simpatia. Nós realmente gostamos muito do Sr. Jose. 

Então, o itinerário foi assim:

- Ruta 7 / Cordón del Plata 
- Potrerillos - parada para fotografias
- Uspallata
- Puente de Picheuta
- Penitentes
- Fronteira com o Chile
- Villa Cuevas
- Parque Aconcágua
- Puente del Inca

Logo no começo, as paisagens de montanhas dividiam seu espaço com os vinhedos, mostrando bem como a cidade de Mendoza e seu entorno, repleto de vinícolas, é um verdadeiro oásis em meio a uma região bastante árida e seca. 





E com a estrada ganhando seus contornos, as paisagens cênicas das montanhas cercavam-nos para todos os lados. Aliás, a estrada era, em grande parte, muito boa. Era engraçado acompanhar também o percurso da antiga ferrovia. 







O nosso motorista Jose explicou que, antigamente, a ferrovia funcionava assim: a vapor do lado Argentino e, na chegada ao túnel de 3 km que é a fronteira com o Chile, a Maria Fumaça parava e era mudada por uma máquina elétrica chilena! Já imaginaram como era naquela época a viagem? O tempo que se tinha que esperar? 

Inclusive, ao longo do lado argentino, a ferrovia antiga tinha algumas espécies de casinhas, onde o trem também parava para reabastecer de água, já que era a vapor! 

Como era verão, não vimos neve, a não ser em alguns picos de montanhas mais altas. 

Reparei no degelo, por outro lado, pois era comum olhar alguma montanha e avistar rios, córregos formados por água de degelo. 

O próprio Rio Mendoza estava bastante volumoso. O que é curioso é que o rio tem uma coloração marrom, tipo chocolate, como eles costumam falar por lá, com aspecto barrento, certamente por conta dos sedimentos das montanhas que o degelo também carrega. E é neste Rio Mendoza onde é feito o rafting por empresas locais. Aos corajosos e interessados, saibam que há corredeiras e que a água é muuuuuito gelada!






Nossa primeira parada foi no Dique Potrerillos. Uma parada rápida para fotografar e contemplar a paisagem.






Os diques da região têm um papel muito importante para o crescimento e desenvolvimento das cidades e vilas do seu entorno, principalmente a de Mendoza, a maior cidade dali. 

Ele serve como reservatório de água, já que estamos falando de uma região muito árida e quase desértica. Este reservatório é capaz de garantir o abastecimento de água dos lugares próximos.




No caso do Dique Potrerillos, maior parte da sua água vem do Rio Mendoza, que deságua neste grande lago cercado de montanhas. Notem que o lago do dique Potrerillos tem uma cor azulada, muito bonita, enquanto que o rio Mendoza tem coloração chocolate.




Ocorre uma filtragem (que, se eu entendi direito, é natural) na chegada das águas do Rio Mendoza ao Dique Potrerillos e,  sem os sedimentos na água, as águas do rio ficam mais puras e agregam muito valor ao dique!! rsrs...

Então, voltamos para o carro e, após contemplar mais paisagens andinas, fizemos outra pausa no povoado de Uspallata, onde há um centrinho razoavelmente equipado para receber turistas, com lanchonete, banheiros e muito artesanato local, além de alfajores!!






Nesta pausa, aproveitamos para ir ao banheiro e também para experimentar a cerveja local, a Andes. Afinal, já que estávamos dando um tempo do circuito Baco, nada mais justo do que experimentar uma cerveja!

Depois, seguimos para a Puente de Picheuta, um marco histórico da região, um lugar muito importante porque por lá passaram as tropas do General San Martin, na época das guerras pelas independências dos países colonizados pela Espanha. 










A ponte, em si, é bem pequena. Representatividade dela é totalmente histórica mesmo, até porque hoje em dia não serve para nada: o curso do rio foi naturalmente desviado e a ponte não liga mais uma margem à outra do rio, ou seja, a ponte está em cima da terra e seu acesso é vedado, não podendo andar em cima da ponte. 

O rio que passa por ali é mais um dos vários que são formados por água de degelo dos Andes que, no verão, ganham mais volume!

Após, partimos para Penitentes, que é um lugar de estação de esqui. É claro que no verão, sem neve, a estação estava vazia. Mas valeu muito a pena ir lá para andar no teleférico, que estava funcionando. 







Eu e meu namorado subimos o teleférico até o primeiro ponto de descida dele. A subida poderia ser mais alta, pois há outros pontos de descida do teleférico, os quais estavam desativados. Devem ligar só mesmo no inverso para subir até o ponto mais alto da montanha.



Soube pelo nosso motorista Jose que há 4 anos não cai uma neve considerada boa naquela região andina. Isso vem prejudicando muito a estação de esqui. Sem uma neve de qualidade, não se consegue esquiar e, por consequência, a estação Penitentes acaba recebendo mais visitantes no inverno que estejam interessados em ver a neve, brincar com a neve e não a praticar esportes. 

E aí, quem gosta de andar de teleférico? Quem tem medo de altura?? Logo aviso que as rajadas de vento eram intensas, viu? Vez ou outra dava um friozinho na barriga junto! kkkkk... principalmente na subida, quando balançou mais, deu medinho... O passeio custou 80 pesos por pessoa.

Na sequência, fomos até perto da fronteira com o Chile. Na verdade, a fronteira verdadeira e geográfica seria na metade do túnel de 3km de extensão que separa esses dois países no alto da Cordilheira dos Andes. 1.5km do túnel para cada país. Do lado Argentino, os controles alfandegários e imigratórios estão na estrada, antes mesmo de entrar no túnel.






Então, já com uma fominha digna, voltamos e paramos em Villa Cuevas para almoçar. O motorista Jose sugeriu que almoçássemos antes de fazer o Parque do Aconcágua e Puente del Inca, pois, em razão do horário (era por volta das 15:30) ele temia depois não conseguir achar restaurante aberto ou servindo comida e ficaríamos famintos!







E foi uma ótima dica porque o restaurante já estava mesmo com cara de "finalmentes" quando chegamos. Pelo que percebi e pela quantidade de brasileiros por lá, parecia ser a única opção em Villa Cuevas para almoçar.

O preço era fixo, em torno de 80 pesos por pessoa, com direito a um PF feito com os itens escolhidos pela pessoa e na quantidade desejada, sem poder repetir. Também dava direito a uma sobremesa, que eu escolhi obviamente o doce de leite com queijo!! Amooo!!

O almoço foi simples, caseiro, digo e justo pelo preço. Ninguém passou mal!! rsrs...

Daí, já tentando vencer o soninho de um dia inteiro de passeio e cansaço do dia anterior, somado ao almoço, partimos para o Parque Provincial Aconcagua!






Era o melhor momento do dia para mim e finalmente veria de "perto" a Sentinela de las Piedras!

Lá no Centro de Visitantes do Parque há banheiro, o guichê de tickets para ingressar no parque e algumas explicações sobre a formação geológica e geográfica da região, o que é bem interessante de se ver, porque a fenda na Cordilheira, bem neste ponto, é o diferencial que permite ver o Aconcagua com muita nitidez.




Para os mais corajosos, este é um bom ponto de partida para expedições que objetivam escalar a montanha. Era bastante comum ver as mulas carregando equipamentos e bagagens dos alpinistas.




Não cheguei a ver a base de acampamento daqueles que escalam mesmo o Aconcagua, mas, até esta base, não há dificuldade na caminhada.

Dificuldade mesmo eu enfrentei para respirar! Nossa! Como o ar rarefeito realmente dificulta a respiração e chegou a me dar uma taquicardia, com fortes palpitações, quando comecei a caminhar a trilha para avistar o Aconcagua. Afinal, a 3.200 metros de altura, era de se esperar algum mínimo desconforto! (e eu só ficava pensando nos jogadores de futebol brasileiros que sofrem com a altitude quando vão jogar em cidades como Quito ou La Paz! rsrs)





Fiquei realmente assustada e fiz meu trekking beeeeeeem light, com muuuuuuuuuitas pausas para fotos! A falta de fôlego no início aos poucos foi amenizando. Já com uns 15 minutos de caminhada, eu estava acostumada e, continuando a caminhar com calma, acabei de adaptando e fiquei bem no final, sem emoção! rsrs... a não ser o forte vento que, vez ou outra, tornava a caminhada mais devagar.

A região do Parque Provincial Aconcagua é muito bonita!





Neste pequeno trekking, que mal dura 1 hora no total (ida e volta), a gente viu a Laguna dos Espejos e a Laguna Horcones. Ambas muito belas e compondo um espetacular cenário com o Aconcagua ao fundo.








Surpreendeu-me bastante ver flores pelo caminho, afinal, em uma região tão árida, ver flores não era comum.

Conseguimos fazer a trilha, devagar, com muitas pausas para fotos e contemplação da paisagem, em 45 minutos.

** Dicas para o Trekking no Parque Provincial Aconcagua:

- Leve agasalho, ainda que no verão, pois há fortes rajadas de vento e faz frio. No inverno, esteja muuuuito bem agasalhado. Lembro a vocês que eu fui no verão e fazia cerca de 40º em Mendoza, mas, lá no Parque, eu tive que usar casaco!

A mesma dica vale para o teleférico de Penitentes, pois, com ventos fortes, o frio é realmente grande. Leve casaco se você pretender andar no teleférico, ainda que seja no verão.

- Caminhe devagar, sem pressa. As paisagens ao redor são tão fantásticas que vale a pena fazer uma caminhada contemplativa.

- Leve água.

- Atenção para as mulas durante o caminho, pois elas não costumam se desviar de você rsrs...

- Siga a trilha que é marcada!

- Vá ao banheiro antes, no Centro de Visitantes, onde é melhor do que a cabine, tipo banheiro químico, que tem na entrada da trilha. É no Centro de Visitantes que você vai comprar o ingresso para fazer o trekking.

A partir do Parque Provincial Aconcagua, já em ritmo de descida das Cordilheiras para regressar a Mendoza, fizemos a última pausa do passeio na Puente del Inca.





Reza a lenda que os incas, povoado indígena do período pré-colombiano (antes do descobrimento), que habitou principalmente a região do Peru, estiveram por ali. Até Charles Darwin já esteve ali, em suas expedições, no ano de 1835.



Trata-se de uma formação geológica natural, em cima do Rio Las Cuevas.


Embaixo da Ponte há uma antiga estrutura de um hotel que havia ali na região. O hotel, que era um resort e spa, ficava um pouco perto e havia uma passagem que ligava a essa estrutura, local para banhos termais, já que a água que "sai da pedra" é muito aquecida, podendo chegar a 40º (informações dadas pelo motorista Jose). 




Ocorre que uma avalanche, há muitos anos, destruiu o hotel na parte de cima, restando somente essa estrutura embaixo da ponte que, hoje, está desativada. Aliás, curioso é que a avalanche fez uma espécie de "desvio" e não atingiu a Igreja, que sobreviveu, mas está também fechada, porque ali é um lugar para possíveis novas e futuras avalanches. O Governo interditou a área. 

Também reparei bastante no artesanato local, muito interessante, com muitas pedras e também com uma descoberta pelos locais: mergulhando objetos no rio Las Cuevas, que é rico em óxidos e sulfatos, por mais ou menos um mês, depois deixando secar em cima da ponte, eles conseguem obter um resultado muito interessantes, pois o objeto fica com aspecto de petrificado. 




Em razão destes óxidos e sulfatos que a pedra que compõe o cenário da Puente del Inca tem essa coloração alaranjada. 

Na volta para Mendoza, depois de reparar em várias - VÁRIAS - espécies de santuários pela estrada com embalagens tipo garrafa pet cheias de água, perguntei ao motorista sobre aquilo, que tipo de oferenda doida era aquela. Ao que ele me explicou tratar-se de uma lenda ou história não comprovada, do século XIX, quando havia uma senhora - DEFUNTA CORREA - que, atravessando a Cordilheira com seu bebê, acabou morrendo de sede, mas seu bebê, alimentado-se de seu leite materno, conseguiu sobreviver e foi salvo pelo seu pai. Para agradecer a preces feitas a esta Senhora, a Defunta Correa, as pessoas vão deixando ao longo da estrada centenas e centenas de garrafas cheias de água.




E assim terminou nosso longo passeio para a Alta Montanha!!! Cheio de paisagens fantásticas, deixou excelentes lembranças!! Super recomendo!





  1. otimo o seu relato, bem detalhado, parabéns!! vc se recorda quanto pagou em seu passeio em carro privativo?

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    1. Olá, Karol!
      Tudo bom? Muito obrigada! Fico feliz por ter gostado do relato!
      Então, no post com o roteiro completo há os valores que paguei quando eu fui --> http://www.blogapaixonadosporviagens.com.br/2014/02/mendoza-meu-roteiro-de-viagem-reveillon.html

      Mas há que se considerar as mudanças de câmbio e desvalorização do real e a própria moeda argentina andou variando também. Seria mais para você ter uma ideia.

      Temos um guia de Mendoza na coluna do lado direito do blog com todos os posts publicados.

      Beijinhos,
      E muitos bons vinhos!
      Lily

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  2. Oi LiLY,
    Conheci seu blog justamente por esse passeio, quero ir para Mendoza com meu namorado, agora final de julho. Primeiramente parabéns pelo blog, adorei mesmo, virarei leitora assídua, me identifico muito com sua personalidade, pois tbm gosto de aventura mas prezo muito por conforto rsrsrs. Pesquisando sobre esse passeio, estou em dúvida, vc acha que devo fechar o passeio com guia e ônibus de excursão ou da forma como vcs fizeram com uma motorista? A estrada é perigosa? Penso principalmente no inverno com neve, se em excursão não seria mais seguro, mas fiquei muito animada com o jeito que fizeram? Ah e a diferença de preço de um pro outro?

    Obrigada
    Beijinhos!
    Continue viajando muito rsrs

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    1. Outra coisa... gostei muito do itinerário que montaram, no entanto na sua opinião como iremos no inverno você acha que devíamos deixar um dia só pra estação de esqui? Ou dá tempo suficiente para fazer tudo no mesmo dia? Só pra você ficar por dentro, iremos ter só 3 dias uteis contando a viagem toda, pensado inicialmente: 1 dia no passeio do vinho, 1 dia nesse passeio da montanha e o outro dia seria pra passear na cidade, mas o que você acha?

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  3. Eu e minha esposa estivemos em Mendoza por 2 oportunidades: em outubro de 2013 e em agosto de 2016. Na primeira oportunidade fomos com mais um casal de amigos, e na segunda vez com este mesmo casal e mais um outro. Foram 2 experiências diferentes, pois na primeira vez era início de primavera e na segunda, inverno, na qual curtimos neve em um passeio nos Andes. Antes da primeira viagem acompanhei muitos blogs, os quais deram excelentes dicas sobre roteiros, hotéis, gastronomia, e em comum, indicaram contatar empresa de turismo para acompanhar os passeios. São muitos vinícolas (mais de 1.000), e encontra-las não é fácil, e também é necessário fazer reserva e chegar no horário (a maioria das grandes não permite atrasos), e lembrar que iniciamos degustação por volta das 9 horas da manhã (geralmente visitamos 3 vinícolas por dia, terminado com almoço na terceira). Entre as vinícolas que muito nos agradaram, podemos citar excelentes degustações na Achaval-Ferrer, Pulenta Estate, Catena Zapata, Viña Cobos, RJ (Raul Joffré), e com almoços maravilhosos na La Azul, El Enemigo, Chandon, Melipal. Visitação que nos surpreendeu foi na Laur (produção de azeites e derivados)!
    Outra grata surpresa foi conhecer nosso guia na primeira viagem, Gabriel Zuliani. Uma pessoa cativante, excelente conhecedor da historia de Mendoza, e fala e compreende um bom português, além de excelente e responsável motorista. Fizemos viagens muito tranquilas. Também nos concedeu excelentes dicas de passeios, vinícolas e restaurantes.
    Ainda pretendemos retornar a Mendoza na época da colheita da Uva, pois dizem que a experiência é também inesquecível!
    Vladimir

    Contato
    Gabriel Zuliani
    E-mail: gabriel@belamendoza.com
    Celular: +54 9 261 596-6497
    https://www.facebook.com/BelaMendozaExperienciasdevinho/

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    1. Que delícia de relato! Saudades de Mendoza!
      Muito obrigada por compartilhar conosco a sua experiência!
      Abraços,
      Lily

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