Os melhores lugares para vistas panorâmicas de
BARCELONA:
- Castell de Montjuïc
O Montjuïc oferece um sem número de vistas. A melhor é a do castelo e
dos jardins, com magníficos panoramas do porto e da cidade. Pegue o bondinho
até o castelo e desça caminhando por vistas que vão mudando até o Bar Miramar,
para tomar uma bebida refrescante e apreciar o visual.
O castelo teve sua pedra fundamental assentada em 1640, no lugar das
ruínas da antiga Torre de Farrell, onde havia o Castelo do Porto, construído em
1022. Durante anos, ele foi símbolo de terror como prisão e centro de tortura
de presos políticos. Hoje, abriga um museu militar que expõe armas antigas. Há
vistas impressionantes assim como jardins encantadores, repletos de velhos
canhões enferrujados.
- Bondinho/Teleférico
Os bondinhos suspensos que seguem lentamente entre o Porto e o Montjuïc
são uma espécie de marco de Barcelona. Para quem não tem medo de altura, eles
revelam aspectos ocultos da cidade, proporcionando várias vistas da cidade e
seu litoral, e são uma maneira agradável de chegar ao topo do Montjuïc – entrada
é paga.
Saindo da Torre Jaume I e da Torre San Sebastià.
Nesse dia, eu fui primeiro ao Museu do Picasso e depois peguei metrô até
uma das subidas do teleférico. Se eu não estiver enganada, só usei o metrô
nessa única vez. Como fiquei hospedada em Las Ramblas, e usei o Bus Turístic um
dia, considerando que grande parte das atrações turísticas ficam nas redondezas
de Las Ramblas e da Plaza Catalunya, eu realmente não precisei usar muito o
metrô para outros deslocamentos.
- Mirador de Colom
No final da Rambla, a estátua de Colombo oferece um bom mirante para ver
a cidade. A coluna, de 80 metros, foi construída em 1888. Desde então o
elevador passou por várias reformas.
Eu estava hospedada a poucos passos dali e, por isso, não resisti e
subi. Valeu a pena para ter uma boa noção da parte do Porto, da Rambla como um
todo, ver como esse boulevard é tão arborizado, dando para ver também parte da
região da Marina, com barcos (há muitos muitos barcos mesmo, chiques, simples,
iates, entre outros) e um pouco do Montjuïc. Mas o local é um cubículo e, para
tirar fotos de paisagens e se localizar, até que compensa. Agora, tirar fotos
com pessoas, se estiver cheio, já complica. As janelas de observação são altas
também, o que dificulta.
- Sagrada Família
Subir de elevador, de onde se pode ter diversas vistas panorâmicas da
cidade. Eu não fui porque a fila estava gigantesca.
- El Corte Inglés da Plaça de Catalunya
O andar superior tem um refeitório e um restaurante com terraço envidraçado
– lugar excelente para tomar um café ou para almoçar. Dali se tem uma vista da
vizinha Plaça de Catalunya, da Cidade Velha e do Eixample.
Eu até fui, mas já estava anoitecendo e pouco pude apreciar da paisagem.
A parte boa é que a praça de alimentação é bem ampla, com muitas opções e, para
não perder a viagem, já se pode tomar um café ou jantar por lá mesmo.
- Parc Güell
Metrô – Lesseps ou Vallcarca (com longa caminhada até a entrada pela
Calle d’Olot).
De suas diversas curvas de nível, na zona norte da cidade, o monumental
parque modernista de Gaudí apresenta uma vista espetacular de Barcelona até o
Mediterrâneo.
Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1984, este fruto
inebriante da mágica arquitetônica abrange trencadís (mosaicos), um banco
serpeante, alamedas de arcos sobre colunas que se mesclam à encosta, pavilhões,
arcadas góticas, a colunata da sala hipóstila (originalmente concebida como
mercado). Bem à moda de Gaudí, a brincadeira e o simbolismo permeiam todos os
aspectos do parque. A casa museu Gaudí, onde o arquiteto morou 20 anos, é
dedicada à vida dele.
Gaudí planejou e dirigiu a construção do Parque de 1900 a 1914, com
infraestrutura e instalações para um jardim residencial, baseado em modelos
ingleses, o projeto inicial era para 60 residências para família simples,
porém, como foi mal sucedido, o parque se tornou propriedade da cidade em 1923.
É outro passeio obrigatório por Barcelona. O lugar é encantador e
imaginar quão criativo e de vanguarda foi o Gaudí ao modelar o Parque, é
impressionante!! O lagarto/jacaré/trencadís já logo na entrada, todo em mosaico
cheio de cores, recepciona o turista e o convida a uma viagem pela imaginação. Isso
sem contar as guaritas de conto de fadas, também logo na entrada. Um excelente
programa para levar a criançada. Lá do alto, além das bancadas serpenteadas
também em mosaicos, e ainda mais coloridas, a vista da cidade é de fato
deslumbrante. Vale a pena mesmo!
- Catedral de Barcelona
O telhado da Catedral propicia uma das vistas menos alteradas da cidade.
Contemple as vielas e os telhados (alguns remontando ao século 12) que se
espalham em todas as direções. É cobrado para usar o elevador que leva ao
telhado. Nesse eu não fui.
- Parc de la Ciutadella
Trata-se do maior parque paisagístico de Barcelona, que oferece um repouso
sereno à vida urbana. Antigamente, era o local de uma Citadela setecentista.
Este lindo espaço do século 19 abriga hoje um Zoológico, o Parlamento Catalão,
dois museus e um lago com barquinhos de passeio. Na Hivernacle (a estufa de
inverno) há um bar-café convidativo, às vezes com música ao vivo.
No centro do parque há um lago artificial, com fonte em cascata barroca.
Observe também o imponente Arco do Triumfo, de 1988 – a mais grandiosa entrada
do parque – além das estufas do final do século 19. Estação de metrô Arc e Triomf
é uma boa forma de acesso. Entrada é gratuita.
Uma boa dica é comprar comida no Mercado de Santa Caterina (a noroeste
do parque) ou tomar café na elegância colonial do Café da Hivernalcle.
Outro passeio bastante agradável que pode ser feito em Barcelona. Com um
bom tempo, um piquenique no parque cairá muito bem!
- Museu Nacional d’Art de Catalunya e Palau Nacional - www.mnac.es
O Palau Nacional sedia o Museu Nacional d’Art de Catalunya, que expõe os
acervos históricos de arte da província. Com uma das melhores coleções de arte
românica do mundo, ele abrange uma série de deslumbrantes afrescos do século
12, resgatados de igrejas pirenaicas catalãs e remontados em galerias do museu.
Confesso que uma das minhas grandes tristezas foi ter percorrido esse
museu praticamente me arrastando de cansaço. Fiquei apenas 4 dias em Barcelona
e queria esgotar ao máximo as atrações turísticas. Para se ter uma ideia, até
no Museu de Cera eu fui (e não recomendo!! Muito fraco e ridículo perto do
Madame Tussauds).
O MNAC é enoooooorme!!! Vá com tempo e disposição, principalmente se
você aprecia arte barroca, medieval e românica. Você não vai se arrepender.
Confiram o horário de funcionamento antes. É muito comum na Europa os museus
fecharem por volta das 17, mas igualmente comum é ter um dia da semana com
horário estendido, até umas 20h.
Logo embaixo das cascatas e fontes do Palau Nacional, fica a Font
Màgica, projetada por Carles Buïgas para a exposição internacional de 1929. A
vista que se tem lá do alto do museu da Plaza d’Espanya é muito bonita!
- La Pedrera – Casa Milà
Lindo! Lindo! Que lugar sensacional construído por Gaudí, entre 1906 e
1911. Um surpreendente prédio residencial, com fachada curva e telhado bem
incomum, tem todas as marcas registradas da arquitetura de Gaudí, em especial
as sacadas de ferro batido e os mosaicos cerâmicos dos saguões. Parece ter sido
esculpida em pedras vivas. Foi o último trabalho secular de Gaudí e, depois
dela, dedicou o resto da sua vida à Igreja Sagrada Família. Hoje em dia, o
edifício é da Caixa Catalunya, banco catalão.
Lá dentro você poderá ver uma exposição com trabalhos de Gaudí. E, o
mais importante, é visitar o seu telhado!!
Inclusive, lá de cima do telhado, é possível ter um belo ângulo da
Igreja Sagrada Família.
“Uma terra da fantasia, ousada e surreal, a mais notável obra laica de Gaudí.”
Informações: estação de metrô Diagonal. Aberta das 10h às 20h.
- Fundação Joan Miró - www.bcn.fjmiro.es
Fica lá em cima, no Parc de Montjuïc. Eu aproveitei o Bus Turistic para
descer na Fundação e conhecer um pouco do trabalho desse artista.
Se quiser ir de metrô até, desça na estação Parallel, depois pegue o Funicular
ou então o metrô até Plaza d’Espanya, depois o ônibus 50 ou o 55.
** Alguns dos vários Museus, Prédios e
Palácios de Barcelona:
Visitei esse museu e gostei bastante de conhecer um Picasso desde os
primórdios até o cubismo. O museu mostra muitas das influências que Picasso
teve ao longo da sua trajetória artística, até se consolidar como famoso
expoente da arte cubista.
Para quem gosta de arte e é fã do Picasso, vale a pena visitar esse
museu e, se você for a Paris também, sugiro visitar o Museu Picasso de lá
também, para poder comparar os dois museus. Na minha opinião, o museu de Barcelona
é bem mais interessante, sem contar que o lugar em si, onde está localizado o
museu, a arquitetura do edifício num complexo palaciano medieval, repleto de
pátios abertos, com pedras na construção, deu um toque ainda mais especial ao
local. São, na verdade, 5 palácios medievais interligados. O acervo
permanente está disposto em ordem cronológica, no 1º e 2º andares dos 3
primeiros palácios. Mostras temporárias (em geral destacando um só artista
moderno) realizam-se no 1º e 2º andares os dois últimos palácios.
Acesso pelo metrô Jaume I.
- Palácio de la Música Catalana
A fachada revela maravilhas modernistas em todos os pontos. Um elaborado
mosaico representa a sociedade coral Orfeó Català, fundada em 1891. Observem os
vitrais, dissolvendo os limites entre interior e exterior, eles são vastos e
rodeiam a sala de concertos para deixar o sol entrar e mostrar o correr das
horas do dia. O teto de vitral, uma deslumbrante cúpula invertida, na sala de
concertos, também chama atenção.
Acesso pelo metrô na estação Urquinaona. O Palácio oferece passeios
guiados a cada meia hora.
- Museu de Arte Contemporanea e Centro de Cultura Contemporanea
Acesso pela estação do mestrô Catalunya - www.macba.es
- Casa Batlò
Representando os sentimentos nacionalistas de Gaudí, remodelado pelo
artista de 1904 a 1906, a Casa Batlò, na La Mançana de la Discòrdia, esse
colorido edifício é uma alegoria da lenda de São Jorge. O telhado são as costas
do dragão e as sacadas, em forma de máscaras de carnaval, são as caveiras das
vítimas do monstro. A fachada policromática revela o extraordinário uso da cor
e da textura por Gaudí. Fica no Passeig de Gràcia, n. 43. Acesso pelo metrô Passeig
de Gràcia.
- Mançana de la Discòrdia
Esta deslumbrante quadra residencial fica no coração do Quadrat d’Or (Quadrado
de Ouro). O quarteirão da discórdia, tem esse nome por causa do contraste entre
suas três principais construções. Erguidas entre 1900 e 1907 pelos 3 grandes
arquitetos modernistas, foram encomendadas por famílias burguesas que também
competiam: Casa Lleó Morera; Casa Amatler, de inspiração gótica; Casa Battló de
Gaudí – todas são fechadas ao público – exceto a Casa Battló, que estava
passando por uma reforma quando eu fui e, por isso, fechada também.
- Església de Santa Maria del Mar
Uma elegante igreja, de 1329, é um dos mais belos exemplos do gótico
catalão, caracterizado pela simplicidade comedida. Uma rosácea ilumina o
importante interior. Fica na Plaça de Santa Maria, em La Ribeira, indo em
direção ao Parc de la Ciutadella, uma região rodeada de cafés.
Seu amplo e deslumbrante interior, do século 14, projetado pelo
arquiteto Berenguer de Montagut, é o principal exemplo barcelonês do austero
estilo gótico catalão. A igreja é consagrada a Nossa Senhora dos Navegantes, e
um antiqüíssimo modelo de navio fica pendurado perto de uma das imagens da Virgem.
Apelidada “a Igreja do Povo”, é a mais procurada para casamentos na cidade.
- L’Aquárium
Um dos maiores aquários da Europa, este reino submarino se compõe de 21
enormes tanques, repletos com quase 400 espécies marinhas. O ponto alto da
visita é o Oceanari, onde um túnel de vidro possibilita que o visitante fique
cara a cara com três enormes tubarões.
Bem, nesse eu fui. O que dizer? É um bom passeio para crianças, com
certeza. Porém, qualquer adulto que já tenha ido à Disney ou, nem tão longe
assim, como o Projeto Tamar da Praia do Forte na Bahia, provavelmente não
ficará tão admirado com o Aquárium de Barcelona. É aquilo: se tiver tempo
sobrando, não custa conhecer. É mais divertido do que o Museu de Cera deles
(que fica nas Ramblas, e é horrível!).
** Caminhando em Barcelona:
Barcelona é uma cidade compacta e, na maioria das áreas, o melhor é ir a
pé, em especial na Cidade Velha e em Gràcia, onde um passeio tranquilo
constitui a única maneira de assimilar os tesouros arquitetônicos e culturais.
A orla marítima, do Port Vella ao Port Olímpic, foi feita para
caminhadas.
La Rambla e o Porto – saindo da Plaça de Catalunya, ande por toda a extensão da Rambla,
parando aqui e ali para apreciar os artistas de rua. Vire à esquerda no Porto e
admire os iates de luxo enquanto acompanha a orla até a Barceloneta. Continue
pelo Passeig Joan de Borbó e vire à esquerda numa das travessas que levam ao
mar.
Barceloneta – hoje em dia, é o bairro das praias de Barcelona, para onde vão
os turistas aproveitar o verão. Um labirinto portuário de vielas, pracinhas e
bares velhíssimos, é um tradicional bairro de pescadores que parece estar a
anos-luz dos enormes shopping centers e das danceterias do vizinho Port Olímpic.
Uma revigorante incursão nessa comunidade muito unida proporciona um vislumbre
da Barcelona de 150 anos atrás. Pequenos restaurantes de frutos do mar servem
um menu del dia de qualquer coisa que tenha sido recém-pescada. Percorrendo
todo o limite oeste da Barceloneta, o Passeig Joan de Borbó está cheio de
restaurantes que oferecem mariscs e paellas.
Barri Gòtic – zanzar por essas ruas antigas, que respiram as origens da
colonização romana de Barcelona, é a melhor e mais romântica maneira de
vivenciar a cidade velha. Da Rambla, pegue um trechinho da movimentada Calle Portaferrisa
e vire logo à direita na minúscula Calle Petritxol, com suas confeitarias , até
a Església de Santa Maria del Pi. Continue descendo a Calle Rauric, pegando à
esquerda a Calle Ferran e subindo até a Plaça de Santa Jaume. Vire à esquerda
na Balle Bisbe para chegar à Plaça de la Seu e à Catedral.
Eixample – para ver algumas das mais deslumbrantes jóias modernistas da
cidade, siga todo o Passeig de Gràcia, coração do urbanismo burguês, um
boulevard luxuoso com estilo parisiano, partindo do sul e passando pela Mansana
de la Discórdia (onde fica a Casa Batló) e La Pedrera. Vire à direita na Calle Mallorca
que dá na Sagrada Família. Pegue à esquerda a Calle Marina, passando pela
fachada da Natividade e suba a Avinguda Gaudí até o hospital de La Santa Creu i
de Sant Pau.
Montjuïc – desfrute a natureza com uma caminhada pelas enconstas
verderjantes do Montjuïc. A subida inicial até o grandioso Palau Nacional, a
partir da Plaça d’Espanya, é facilitada por escadas rolantes. No palácio, vire
à esquerda e continue pela via principal, parando no Jardí Mossèn Jacint Verdaguer
antes de continuar para apreciar uma vista sensacional em miramar.
OBS.: Para os fãs de futebol, o Camp Nou, campo do time Barcelona, é um dos maiores do mundo. Lá é
possível visitar seu museu, entrar no gramado e ver seus prêmios, além de
descobrir os vestiários dos jogadores. Se der sorte, poderá assistir também a
uma partida do próprio time, que conta agora com o garoto “bola da vez” Neymar
na equipe. Quando eu fui, estava fechado. Mas, bem ali pertinho da Plaça
Catalunya, há uma loja do Barcelona onde se pode comprar vários artigos,
lembranças e outros trecos do time.
**Dicas sobre compras e horários:
Las Ramblas, Passig de Gracia, Avinguda Diagonal, com áreas para
pedestres transitarem com tranquilidade, oferecem muitas opções de lojas de
grifes espanholas e internacionais, para todos os gostos e bolsos.
O horário normal de funcionamento das lojas é das 9 às 13:30 e depois
das 16h às 20h. Não se esqueçam da CIESTA ESPANHOLA (meu sonho de consumo para
o Brasil!!). Sim, aquele horário crucial depois do almoço, que os espanhóis
levam super a sério para descansar. Principalmente se você for para cidades
pequenas, aí mesmo que a ciesta é rigorosa.
Lembrem-se também das lojas TAX FREE. Vale a pena perguntar e preencher
o formulário para depois ter um reembolso no aeroporto dos impostos que são
cobrados apenas dos residentes de Barcelona.
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