Meus últimos momentos em
Toronto reuniram passeios, mais caminhadas, compras, churrasco, com direito a muita caipirinha (sim!! Por que não?? hehehehe...) ...
Não consegui fazer o passeio pelas
ilhas de Toronto, no Lago Ontário... uma pena... mas é bom deixar algo para fazer quando eu retornar a
Toronto, certo?? Também não deu tempo de
voltar ao Distillery District durante o dia (cheguei a cogitar em andar lá de dia, para comparar com o cenário noturno... também ficou para a próxima!!) ... Não deu tempo de conhecer o
Ontario Place (o tal parque de diversões, com cinema IMAX... ) ... Não andei pela
Path, a cidade subterrânea (mas vamos combinar que isso não é um programa atrativo de verão, né?? No inverno, para fugir do frio, até vai!! No verão, qual é a graça de ficar andando debaixo da terra?? Como já tinha espiado um pouco da cidade subterrânea de Montreal, resolvi não perder tempo em visitar a de
Toronto, até porque essas cidades subterrâneas servem para conectar várias atrações turísticas, edifícios comerciais e, no fundo no fundo, são espécies de shopping centers esparramados pelo subsolo... ).... Não andei pelo
High Park... enfim...
É sempre muito difícil conseguir fazer tudo, ainda mais quando a gente tem vários interesses em jogo, além dos turísticos, como era meu caso...
comprinhas e aproveitar um pouquinho do tempo que restava com meu amigo alemão/canadense.
Seguindo pela Carlton Street, na direção Oeste, ela se transforma em College Street... em poucos minutos já se percebe a imersão em quarteirões universitários: edifícios da faculdade de medicina, engenharia, direito, antropologia, entre outros, circundam o Queen's Park e a Assembleia Legislativa de Ontario.
Caminhei nesse sentido, andando em fotografando alguns edifícios, como o belo prédio da Assembleia Legislativa, passando por algumas faculdades, como a Victoria University, além de observar o movimento - pouco - do Queen's Park. Como era julho, em pleno verão, em plena férias escolares, as redondezas não estavam agitadas. Poucos estudantes apareciam, vez ou outra, indicando que se tratava de um bairro universitário.
Achei muito fofo haver em Toronto alguns pianos com estilo mais retrô, espalhados pela cidade, escrito "Play Me", aguardando que as pessoas liberassem seu lado artístico e experimentassem sentar em seus banquinhos para tocar alguma música!! Que iniciativa sensacional!!
Incluído no
Toronto City Pass, para a minha alegria, e sem taxas adicionais (podia pagar um extra para visitar uma exposição temporária que não me interessou - tem que procurar saber, na hora, quando for trocar o
voucher do City Pass pela entrada do museu, se está tudo incluído ou o que fica de fora), percorri
todas as suas galerias!! Adorei o museu!! Mistura um pouco de arte e cultura com história natural. Muito interessante, gostoso de se visitar, com ou sem crianças (embora a
criançada fosse uma presença marcante no museu).
É o maior museu canadense de
artes/cultura do mundo e de
história natural. Portanto, separe umas
três horinhas para conhecê-lo sem correrias, para apreciar as esculturas, os quadros, pinturas e, principalmente, suas galerias voltadas para a antropologia, fósseis e dinossauros!! A caverna dos morcegos também é interessante.
Eu me encantei também com as galerias de arte africana, egípcia, asiática e romana. Achei tudo bastante organizado e bem sinalizado no museu... fácil de andar, com mapa em mãos. Como sempre, funcionários gentis, bebedouros e banheiros espalhados pelos salões... ou seja, vale a pena conhecer e
a infraestrutura do museu te convida a passar algumas horas muito prazerosas lá dentro!!
O
valor da entrada avulsa e mais simples, para adultos, é 15CAD. Mais uma vez, somando todas as atrações abrangidas pelo
City Pass, mesmo pagando aquele extra na CN Tower, é muito vantajoso adquirir o
boleto turístico, principalmente se você estiver
planejando visitar todas as atrações abrangidas por ele, já que ele custa em torno de 60CAD para adultos.
Também às sextas-feiras, além de fechar mais tarde, no final do dia há desconto para as entradas. Se você quiser um
audio guide, ele custa 5CAD. Mas, com toda a minha sinceridade, basta ter o mapa em mãos e sair caminhando, sem problemas... lendo as informações nas placas referentes a cada obra de arte, você vai se dar bem por lá!!
A
loja de souvenirs, que fica no primeiro piso, é uma graça!! É claro que saí de lá com alguns dinossauros e otras cositas más!! hehehehe... Além de lojas no primeiro e segundo pisos, o museu também oferece restaurantes e cafés para um
breakfast, brunch, almoço e jantar. A vista do
Restaurante do quinto piso, para a
Bloor Street (salvo melhor juízo rsrs... ), a famosa e chiquérrima rua das grifes caras internacionais, é bem bacana também!!
Outra coisa que não fiz: andar pela
Bloor Street e conhecer um pouco do elegante e chique bairro
Yorkville. Quanto à caminhada pela Bloor Street, acho que minha conta bancária agradece - e MUITO! - pois, assim, eu não corri riscos e não caí em tentação!! heheheh... Soube que é muito comum ocorrer gravações de para filmes americanos nessa região de Yorkville.
Parece que durante minha passagem por Toronto, esse meu amigo alemão/canadense ficou sabendo que o lindinho Jake Gyllenhaal estava por lá protagonizando algum filme.... ai ai ai ai... pena que não o vi!! =))
Então... saindo do
Royal Ontario Museum, só restava a
Casa Loma, para finalizar os passeios turísticos e mergulhar nas compras, nos churrascos e caipirinhas!! rsrsrs...
Embora não fosse assim tãããããããão distante do museu (uma caminhada de 13 quarteirões, mais ou menos), preferi ir de táxi: o tempo estava ficando curto e os pés já estavam beirando à exaustão!!
Pegando um táxi, fui observando os prédios, as casas, com mais estilo vitoriano do que na direção do centro e com menos prédios do tipo "arranha-céus" pelo caminho.
Em menos de 10 minutos, estava já na
Casa Loma!!
Mais do que um belo castelo, com diversos aposentos, salas, passagens secretas, túneis subterrâneos, estufa, estábulo, oficina mecânica, forno gigante, sistema de aquecimento, elevador... o lugar encanta pela sua história... triste história, diga-se de passagem: um rico e visionário empresário, Sir Henry Mill Pellatt, que, após péssimas investidas em setores durante a grande depressão provocada após a 1ª Guerra Mundial, perde praticamente tudo que tem para o Governo por não conseguir administrar seus bens e, principalmente, por não pagar impostos... não viu seu castelo neo-romântico sendo finalizado e, tendo que o abandonar com menos de 10 anos de moradia nele, entrega-o para o Governo, funcionando por pouco tempo como hotel de luxo e clube noturno... e, depois, o transformou em atração turística e museu!!
O palacete foi construído entre 1911 e 1914 e, até 1914, foi a maior residência da América do Norte, com 98 quartos, com 59 telefones, em uma área de 17mil m².
A
Casa Loma acabou sendo conhecida pelo mundo depois de ser usada para cenário de alguns filmes e séries de TV, como: X-Men, Chicago, The Tuxedo (O Terno de Dois Bilhões de Dólares), Operação Babá, entre outros...
Eu gostei bastante de conhecer o lugar, de andar pelos aposentos, de ver um filme que estava sendo exibido, no primeiro andar, narrando a história do Sir Henry, de mergulhar um pouco na vida da belle époque, de imaginar as festas que foram ali oferecidas, de ver quão visionário o Sir Henry era ao instalar vários aparelhos telefônicos, ao fazer uma espécie de hidromassagem em seu banheiro, em construir várias passagens secretas, um túnel subterrâneo que liga ao estábulo e à oficina mecânica. Se entendi direito, foi ele quem levou a energia elétrica para Toronto, além de ter fortes investimentos na exploração de petróleo, que fez com que tivesse no seu castelo uma área própria para abastecimento do seu carro, espécie de posto de gasolina.
O sistema de aquecimento da casa, gerado por um gigante forno, também é impressionante!!
Aliás, tudo no castelo impressiona pelas dimensões, pelas tecnologia aplicada para a época, pela visão futurista do Sir Henry... eu realmente fiquei encantada!!
Estava incluído no City Pass o áudio guia, aquele aparelho com som que parece com um telefone de antigamente, com botões para você apertar e se orientar dentro do castelo, a partir da numeração de cada ponto, que conta um pouco da história do ambiente ou do objeto. Esse áudio guia, que eu peguei (afinal, era de graça, né??) foi interessante até o número 20, talvez... depois disso, eu o abandonei porque você acaba perdendo muito tempo...
Apenas não gostei - ODIEI - subir até a torre!! Primeiro: a vista, por uma micro janela, não é grandes coisas. Segundo: é absurdamente claustrofóbico. Terceiro: é muito quente. Quarto: a escada é única, estreita, para subir ou descer, ou seja, você tem que aguardar a boa vontade das pessoas para subir e, pior ainda, para descer. Resumindo: NÃO SUBAM ATÉ A TORRE!!
Tem um hall no andar mais baixo com cartazes dos filmes que já foram gravados na
Casa Loma. Nesse mesmo andar tem o Sir Henry's Cafe, onde fiz uma pequena pausa para um lanchinho.
Os jardins, os chafarizes, são belíssimos e rendem fotos lindas!!
De lá, voltei para o centro para mais comprinhas e corri para o hotel para me arrumar e visitar meu amigo alemão-canadense que organizou um churrasco, no melhor estilo canadense, com direito a muitos ribs, frangos caribenhos, molhos super picantes e, também, uma "barraquinha" de caipirinha!! hehehehe... uma bela homenagem!!
No dia seguinte, as últimas comprinhas na loja de departamentos e multimarcas Winners (essa loja oferece ótimas barganhas e os melhores preços que encontrei por lá... comprei 1 litro de shampoo da linha K-Pak da Joico - as mulheres entenderão!! - por módicos 15CAD !!! Isso sem contar os jogos completos de cama da Ralph Lauren e Tommy Hilfiger por 40CAD ) ... fui também ao Eaton Centre, para uma comprinhas rápidas na Sears, na Sephora e em lojas de brinquedos... Ainda visitei a loja de eletrônicos Best Buy, a farmácia Shoopers... e depois dessa maratona de últimas compras (se fotos!!), fui para o aeroporto de Toronto para regressar ao Brasil.
Meu voo era de tarde e, para evitar o trânsito do rush, saí do hotel com umas 3:30 de antecedência do embarque (o hotel providenciou o transfer, que já deixei reservado pela manhã, antes de sair para as compras). Foi fundamental isso porque, lá no aeroporto, descobri que uma mala minha pesava 40kg enquanto outra estava com 18kg.... hahahahah... entende tudo de peso, né??? Ainda bem que deu tempo de fazer uma re-arrumação das bagagens e não ter que pagar pelo excesso. Como fui com a companhia aérea American Airlines, o rigor quanto ao excesso de bagagem era enorme. Não importava o peso total das duas, lembrando que em voos internacionais você pode carregar até 2 bagagens com 32kg cada uma, para serem despachadas. Se uma estiver com menos e outra com mais do que isso, você pagará sim pelo excesso de bagagem naquela que ultrapassou, certo?? Portanto, fiquem atentos a isso!!
E assim eu encerrei minhas férias e meus passeios pelo Canadá. Com chave de ouro!! =))
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região das faculdades/universidades de Toronto |
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Assembleia Legislativa |
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Excursões com crianças |
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Queen's Park |
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Queen's Park |
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Queen's Park |
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Queen's Park |
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Universidades |
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Universidades |
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Royal Ontario Museum |
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A chique Bloor Street |
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Bloor Street |
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Royal Ontario Museum |
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Pianos espalhados pela cidade, esperando serem tocados!! |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Royal Ontario Museum |
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Casa Loma |
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vários corredores da Casa Loma |
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uma das estufas da Casa Loma |
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Casa Loma |
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Casa Loma |
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vários salões na Casa Loma |
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jardins da Casa Loma |
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Casa Loma |
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banheiro com hidromassagem, na Casa Loma |
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quarto do Sir Henry, Casa Loma |
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Vista da Torre, na Casa Loma |
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Hall com cartazes dos filmes gravados na Casa Loma |
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Casa Loma |
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Casa Loma |
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Casa Loma |
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