10 dezembro 2012

Montreal: Turismo - Parte 4


Continuando a minha maratona/peregrinação por Montreal, já em reta final, no quarto e quinto dias de passeios...

Veja aqui os dias anteriores: primeiro, segundo e terceiro dias de passeios em Montreal.

Bem... como, a essa altura do campeonato, eu estava redimida e conformada por não ir a Mont-Tremblant (eu havia planejado conhecer Mont-Tremblant, partindo de Montreal... mas, como foi muito corrido, desisti disso e deixei para tentar conhecer o lugar no trajeto de ida entre Quebec City e Ottawa - ia depender do horário de saída de Quebec City... e, como vocês já sabem, porque eu escrevi antes sobre Mont-Tremblant, deu tempo de conhecer - ufa... mas foi outra correria danada essa passagem por Mont-Tremblant, indo de Quebec City para Ottawa... por isso acho que o melhor mesmo é partir de Montreal!!).

Então, eu estava com um tempo razoável livre para voltar ao Museu de Belas Artes e conhecer suas principais galerias com mais dignidade, eu diria (ou seja, conhecer de verdade e não dizer que fui, entrei e em 30 minutos percorri alguns salões...). Afinal, como dizem por aí, "de graça, até injeção na testa" .. rsrs... (se bem que, hoje em dia, injeção na testa está saindo caro até demais!! kkkk... ). As coleções permanentes e algumas exposições temporárias têm acesso gratuito!!

Em todo o caso, lá estava eu de volta ao fofo, organizado, bonito Museu de Belas Artes. Como já disse no post anterior, o museu, na verdade, é representado por 3 edifícios que são interligados pelos subsolos, com passagens por baixo, através de escadas rolantes e elevadores. Mas nada te impede de sair do edifício e atravessar a rua para entrar nos demais.

Com um mapa na mão, fica fácil de andar e, como dica, vale a pena pegar o mapa e identificar nele quais são as galerias que mais interessam para uma visita. Foi assim que eu fiz! Recomendo! Tem até uma parte com arte mais contemporânea, pós-moderna, que é curiosa... Há galerias sobre as culturas pré-colombianas, entre outras. Ahhh... os audio guides (se entendi direito) eram gratuitos. Para quem curte maiores explicações e está com muito tempo disponível, é interessante.

Vista da janela do meu hotel - Ponte Jacques Cartier

Um dos edifícios do Museu de Belas Artes



Hall de Entrada do Edifício Principal

Depois de passar umas duas/três horas no Museu de Belas Artes, retornei, pela Rue Crescent, aquela mesma que já mencionei aqui, que é repleta de boas atrações noturnas, bares, pubs, restaurantes... e de lá segui meu rumo pela Rue Sainte-Catherine (por que será que a Rue Sainte-Catherine me atraía tanto? Por quê? rsrs... ).

Sim... não sou de ferro... resisti bravamente até então, mas agora era chegada a hora (tão desejada) de entrar nas lojas com algum tempo disponível e dedicar-me a compras. 

Antes disso, contudo, caminhei um pouco para ver o movimento das ruas. Já na Place Ville-Marie, por onde acessei a Cidade Subterrânea, era possível ouvir tanto os agitos do Festival de Jazz como também a "bagunça organizada" dos ensaios para o Carnaval!! Pois é... até estranhei... achei que Carnaval era uma data comum para o ano inteiro (ainda acredito que seja)... mas, como em fevereiro/março a neve é presença marcante na paisagem de Montreal, deve ser por isso que eles comemoram um Carnaval fora de época, estilo micareta rsrs... Enquanto estive por lá, início do mês de julho de 2012, estavam rolando os ensaios, tipo um pré carnaval, com direito a batucadas, fantasias, muitas famílias e crianças. O carnaval mesmo só ia acontecer mais para o final do mês de julho.

Para os desavisados, a Rue Sainte-Catherine reúne várias lojas de grifes internacionais, galerias, mini shoppings, lojas multimarcas, como a super conhecida pelos canadenses The Bay/La Baie... e na Cidade Subterrânea, construída para abrigar os cidadãos nos dias mais frios do inverno rigoroso, conectando diversos edifícios comerciais, estações de metrô, alguns pontos turísticos, também é possível fazer boas compras. 

É claro que não gastei muito tempo na cidade subterrânea porque, com o verão bombando no lado de fora, esse não era o lugar mais procurado (embora o ar condicionado lá de dentro fosse bem convidativo para se refrescar um pouco). 

Em cima da Place Ville-Marie, a vista também é muito bonita da Universidade McGill e da Avenue McGill Gollege.

Rue Crescent

Rue Sainte Catherine

Cidade Subterrânea - Acesso pela Place Ville Marie

Em cima da Place Ville Marie - vista para a Avenida Mc Gill Gollege

Universidade McGill

em cima da Place Ville Marie, entre os edifícios
Depois de fazer minhas compras, passei (passagem obrigatória para retornar ao hotel, nem havia como escapar) pelas multidões concentradas nos arredores da Place des Arts e dos pelo menos 5 palcos que eu vi, curtindo o Festival de Jazz de Montreal. Já deu para sentir o clima, o movimento, a animação das pessoas... confesso que morri de vontade de ficar por lá... mas... mas... mas... eu ainda tinha que voltar para o hotel e me arrumar para ir ao Espetáculo do Cirque du Soleil, no Centre Bell, em homenagem ao Michael Jackson. 

Ao menos eu vi um pouco do Festival e me organizei para passar por lá novamente à noite.

Como o Centre Bell não ficava muito distante dali, resolvi voltar a pé para o hotel, com uma paradinha no Festival de Jazz... percorri alguns palcos principais, só que não tive a sorte de assistir a apresentações neles... Daí fiquei sabendo, com a programação do festival que consegui por lá, que haveria um show gratuito em ambiente fechado com algum artista renomado (eu não sei quem era... não me lembro... ). Isso era por volta das 23:00 e o tal show começaria às 24:00. 

Quando aproximei-me do local onde seria apresentação, deparei-me com uma fila gigante de pessoas aguardando a entrada ser liberada (não é só brasileiro que gosta de fila, tá??). É claro que desisti... segui caminhando... parei para comer um cachorro-quente com uma cerveja (algo bem típico por ali... ) ... até que encontrei um palco onde havia uma banda se apresentando e foi ali mesmo que parei para curtir o show. Obaaaa... pelo menos eu vi um pouquinho do Festival!! Muito legal!!

Festival de Jazz de Montreal

Mar de gente no Festival de Jazz de Montreal

Centre Bell, onde assisti ao espetáculo do Cirque du Soleil

Andando à noite pelo Festival de Jazz

Mais do Festival de Jazz



A única apresentação que consegui ver

Agora sim... está chegando a hora de partir... Minha última manhã em Montreal foi - como não poderia deixar de ser - uma pequena maratona para conhecer minimamente o que ainda faltava... é claro que algumas atrações ficaram de fora, como a La Ronde, espécie de parque de diversões... mas... é sempre bom ter motivos para retornar, não acham??

Então, após check-out, malas no carro, fui no sentido Île Notre-Dame para entrar um pouco no Cassino de Montreal.




Ao chegar no Cassino, reparei que por lá passava um ônibus turístico, estilo Hop-On Hop-Off (você entra e desce nas atrações onde há paradas e depois pega o próximo que passar, bastando ficar atento aos horários). Já andei nesse tipo de ônibus em Londres, Barcelona, Paris e Madrid e realmente achei muito válida a proposta. Em Montreal, contudo, achei as atrações concentradas, com fácil acesso de metrô. De repente, no inverno, para ver um pouco da paisagem e não ficar escravo de metrô e cidade subterrânea, pegar esse bus turístico pode ser uma saída interessante.



Eu não sou uma grande fã da jogatina, mas resolvi conhecer o Cassino por amor à minha alma turística rsrs... Não sei jogar e sempre perco!! Segundo o ditado: azar no jogo e sorte no amor... então está bom, né?? hehehehehe... 

De fato, o lugar é bonito. Mas, como vários outros onde estive, passava por obras de reforma e manutenção. Não percorri todas as galerias de jogos. Fico meio deprimida vendo aquele povo lá jogando horas e horas, sem ver o dia, torrando fortunas (puxa, eu só fico ali pensando em tantas outras formas de se gastar aquele dinheiro todo... ai ai ai ... ). 

A boutique de souvenir é bonitinha, embora pequena.

O Cassino conta com alguns restaurantes e lanchonetes. 

Funciona 24 horas direto (é claro!), admissão restrita a maiores de 18 anos, localizado no Parc Jean-Drapeau, onde também está, bem ao lado, o circuito de F1, com acesso de carro, metrô + ônibus ou por meio de um serviço de shuttle gratuito.

E o mais importante: A ROUPA!! Algumas vestimentas são proibidas, como roupas de praia, entre outras. 

Bem... entrei... circulei... observei algumas pessoas ganhando, a maioria, contudo, perdia... vi um pouco dos caça-níqueis (que eu nunca entendo... ) ... em menos de uma hora eu saí.


Saindo do Cassino de Montreal, a intenção era a de entrar no Circuito de Fórmula 1 e dar uma voltinha nele de carro. 

Embora o Circuito ficasse literalmente ao lado do Cassino, por algum motivo obscuro, acabei dando a volta nas ilhas (são duas ilhas interligadas). A parte boa foi a de passar em frente à Biosphère e ver de perto, que se trata de um museu dedicado ao meio ambiente. Algumas exibições pareceram muito interessantes e fiquei hiper tentada em conhecer o lugar, mas, infelizmente, não deu tempo. 




Já no Circuito de F1 de Montreal, a grande decepção foi de reparar nas placas de limite de velocidade a 30km/h... rsrsrs... nem deu  para sentir a pista... mas, esse limite faz completo sentido quando se percebe que a pista é também compartilhada por corredores, ciclistas, entre outros. Segurança em primeiro lugar, certo??

Mas... valeu a brincadeira de percorrer em carro de passeio em uma pista de F1, que passa por paisagens bem bonitas, margeando o Rio São Lourenço. Para os fãs de F1, com certeza vale a pena!!




Isso foi algo que me chamou atenção... achei muito curioso ver uma fila para entrar em uma praia de rio e foi aí que percebi que a praia era paga!!!  Sim!! Para ter acesso à Plage, tem que pagar!! hehehehe... Já imaginou se a moda pega por aqui???




AU REVOIR MONTREAL


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